LOYALTY I • Yungi

CAPÍTULO 14

⚠️Fique ciente que este capítulo contém descrição de cenas para +18, a leitura é de sua  responsabilidade!

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POV Song Mingi

Após Mingi arrumar tudo na empresa, rapidamente pegou seu Honda Civic preto no estacionamento, indo direto para onde Hongjoong morava. Era um bairro bem discreto e bem distante do centro comercial de Apgujeong-dong. A casa onde o loiro vivia era bem simples, apesar de ter dois andares. O mesmo morava sozinho e se sustentava com o dinheiro que recebia da boate, e também dos bicos que fazia em mercados ou em outros estabelecimentos. 

Quando Song chegou à frente da casa branca com detalhes pretos, buzinou e logo o portão foi aberto. Colocou o carro na garagem e assim que Hongjoong fechou a mesma, o ruivo saiu do carro ajeitando o blazer. A garagem era completamente coberta, por esse motivo Mingi saia do carro sempre depois do portão de metal fechar, para que olhares alheios não virassem para lá, e descobrissem que o maior advogado e empresário de Seul, frequentava a casa de um dançarino de boate. Eram cuidados que Mingi deveria tomar, e Hongjoong acabou se habituando bem, já que conhecia Song bem demais pra saber o que aconteceria se descobrissem o que faziam.

 Quando Mingi fechou o carro, entrou na casa de Hongjoong indo direto para o quarto dos fundos no piso de baixo. Era o quarto onde Hongjoong mantinha trancado à sete chaves, no qual só Mingi e ele usavam, sendo aquele lugar mais um segredo dos dois. Assim que Song abriu a porta, pôde ver Hongjoong deitado na cama vestido com um roupão branco de seda, tal qual ele mesmo havia dado ao loiro para usar quando quisesse transar com ele. Mingi dizia que gostava muito daquele tipo de tecido, ainda mais do jeito que ele escorregava no corpo. Dizia que era mais fácil de tirar. 

— Você veio rápido. — Hongjoong disse e Mingi fechou a porta atrás de si, trancando a mesma por hábito.

— Caso de emergência. — respondeu, já tirando o blazer e pendurando o mesmo no cabide que tinha no canto do quarto. Desabotoou sua camisa social com calma e colocou a mesma no cabide, depois então esvaziou os bolsos, tirando a carteira e as chaves do carro, deixando tudo na mesinha.

— Problemas no trabalho? — o loiro perguntou e Mingi foi tirando os sapatos, deixando-os no canto, enquanto andava até o armário que tinha na frente da cama. 

— Mais ou menos isso. — disse simples, e abriu o armário, puxando a gaveta interna, expondo algumas gravatas e algumas algemas de todo tipo. Tinha as comuns de metal, e outras com enfeite, como de camurça ou com uns fios coloridos, e até cores diferentes. — Qual você quer? 

— Gravata! Dá última vez você usou a algema de metal e me machucou. — Hongjoong disse e Mingi assentiu com a cabeça. 

— Ok. — disse e pegou a gravata vermelha em mãos, já indo em direção à cama. No mesmo instante que Mingi se aproximou da cama, o garoto loiro ficou de joelhos na beirada da mesma, deixando Mingi desamarrar o cordão do roupão, fazendo o tecido liso de seda escorregar pela pele branca de Hongjoong. Mingi nunca deixava de reparar no corpo pequeno do rapaz, a pele branca que mais tarde ficaria vermelha por suas marcas, estava totalmente exposta. O ruivo logo aproximou a boca do pescoço do loiro, deixando beijos molhados e mordidas por aquela região. Imagens do pescoço de Jeong vieram em sua cabeça, assim como de sua clavícula que ficava pouco exposta pela camisa social branca. Song se imaginava dando beijos por aqueles lugares, mordendo cada pedaço de pele de Jeong,  mas logo toda aquela imagem sumiu, quando ouviu Hongjoong suspirar com os beijos e assim que sentiu que ele iria aproximar as mãos de seus ombros. Mingi segurou os pulsos de Hongjoong com calma, afastando o toque com delicadeza. Não deixava Hong o tocar, por motivos de achar que os sentimentos estava justamente no ato do toque, e era bem desse afeto que Mingi fugia e queria que Hongjoong não tivesse afeto algum sobre si. Era só sexo. — De quatro. — mandou Mingi, e logo Hongjoong o obedeceu, ficando de quatro e com as mãos perto da cabeceira da cama, deixando os pulsos perto da grade, já sabendo o que Mingi faria. O ruivo enrolou a gravata vermelha nos pulsos do loiro, usando sua habilidade com nós para prendê-lo bem. — Está bem preso? Está incomodando? — perguntou e o loiro negou com a cabeça.