POV Jeong Yunho
Jeong acordou às seis da manhã de segunda-feira com o despertador, e então após se levantar, rapidamente tomou um café mixuruca, já que nem sabia fazer um café direito, não igual ao de sua mãe. Se arrumou, vestindo um novo terno e ajeitou os cabelos, deixando os fios bem alinhados e ajeitados, e logo foi escovando o dentes em seguida. Às sete e quinze da manhã Yunho já estava pronto, saiu do apartamento, e ao chegar na rua, entrou no uber, indo em direção a Loyalty, fazendo uma nota mental de que com o primeiro salário que ganharia, iria depositar uma parte para então comprar um carro futuramente. Pensou que com todo esse dinheiro que gastava com uber, já ia ser uma economia e tanto, pois daria para encher o tanque de gasolina e ela iria durar por um bom tempo, já que só iria de casa pro trabalho e do trabalho pra casa.
Como a corrida já havia sido paga, Jeong agradeceu ao motorista e desceu do veículo ajeitando a bolsa no ombro, quando o mesmo estacionou na frente da Loyalty. Entrou no prédio, foi até o balcão para bater o ponto, e enquanto assinava a prancheta, sentiu uns olhares sobre si, algo que fez o garoto levantar lentamente o rosto para frente, vendo as garotos da recepção o encarando como se ele estivesse vestindo algo estranho, ato que o fez olhar discretamente suas roupas, mas logo foi interrompido quando ouviu uma das garotas falar.
— Bom dia, senhor Jeong. — disse uma delas, com uma voz doce e melosa demais, enquanto a outra sorria escancaradamente para ele. Rapidamente Yunho colocou a caneta na prancheta e assentiu com a cabeça, acenando.
— Bom dia, meninas! — disse ele, por educação, logo saindo dali o mais rápido que podia, se perguntando se aquilo havia mesmo sido um flerte, ou se era coisa de sua cabeça. Agora, passava então a entender bem o que Mingi sentia, mas no caso de Yunho, ninguém ali sabia que ele era gay.
O acastanhado balançou a cabeça, afastando seus pensamentos ao entrar no elevador, cumprimentando o ascensorista, e então pediu para que o mesmo apertasse o botão que os levassem para o último andar. Assim que o elevador parou em seu destino, agradeceu ao senhor e entrou em seu andar, indo para a sala de Seong para pegar as pastas com os documentos que Mingi havia deixado para ele resumir. Se aproximou da porta, que já estava aberta e bateu na mesma.
— Bom dia, Seong! Cheguei! — disse Jeong, fazendo Park Seonghwa tirar rapidamente os olhos de seu computador para a porta, vendo Jeong encostado na mesma.
— Oie, Yunho! Bom dia! Entre! — Seong disse e se aproximou. Assim, Yunho entrou na sala, já dando um pequeno abraço no mais alto.
— O Mingi disse que ia deixar umas pastas com você... — disse Jeong, ao sair do abraço, e Park logo se lembra.
— Ah sim, isso! Ele já te explicou o que fazer? — Seong perguntou e Jeong assentiu com a cabeça, enquanto via Park abrir seu armário.
— Aham, explicou sim! — disse, vendo o amigo pegar uma pilha com mais ou menos umas vinte pastas, e só de ver e imaginar que cada uma pasta tinha umas cem páginas, Yunho já sentia a cabeça doer. — O Mingi quer me matar???? — perguntou o garoto, que logo ouviu Seong rir, enquanto colocava a pilha de pastas na mesa.
— Relaxa! É só pra resumir e traduzir quantas você conseguir ao dia. Ele mandou tudo de uma vez porque umas você vai ter que revisar na viagem. Elas estão etiquetadas por ordem de importância, as urgentes faça hoje e um pouco amanhã e as outras pode fazer com mais calma quando tiver tempo na viagem, ou sei lá. Pode até fazer depois, se quiser. — Seong explicou, dando de ombros e Jeong apenas assentiu com a cabeça, se sentindo um pouco aliviado por saber que teria tempo suficiente para resumir os documentos.
— Ai, graças a Deus! — Jeong disse rápido, fazendo Seong rir. — Vou ir fazendo aos poucos então. Hoje eu não preciso ficar até tarde então? — perguntou e pegou a pilha de pastas na mão.
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LOYALTY I • Yungi
FanfictionLivro 1 da saga Loyalty Song Mingi era conhecido como um dos maiores advogados de Seoul. Jeong Yunho era só um recém formado em direito que estava atrás de um lugar para exercer sua profissão. O que era para ser uma relação simples virou a maior con...