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Eu e Steve saímos do prédio na minha moto cerca de 20 minutos depois, já que ficamos conversando sobre Steve ter achado Angel e Chad aos beijos dentro da dispensa, sem querer

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Eu e Steve saímos do prédio na minha moto cerca de 20 minutos depois, já que ficamos conversando sobre Steve ter achado Angel e Chad aos beijos dentro da dispensa, sem querer.

Então, ele jogou a chave da moto para mim e me deixou pilotar pelas ruas cheias de Nova York. Como o trânsito estava caótico, eu fui mais devagar do que normalmente eu iria, o que nos deu tempo para conversarmos sobre o fato de Steve ter tentado tirar Bucky do quarto, sem sucesso.

-Deixa ele, Steve. - Comentei, como se não estivesse chateada por já ser a segunda vez que ele recusava fazer qualquer coisa comigo e com o pessoal. - O Bucky tem os motivos dele!

Steve concordou.

-É, eu sei. Mas eu achei que ele podia ter vindo, né?

Mudei de assunto já que eu entendia, até, os motivos dele. Comecei a conversar com Steve, perguntando, por cima do barulho dos carros, perguntando se ele já tinha descoberto algo sobre quem tinha repassado as informações, mas a única coisa que ele me informou foi que agora, o alvo dos vazamentos de informações, era outro setor, o que tornava tudo ainda mais misterioso.

Quando chegamos no barzinho, a noite já caía sobre nossas cabeças e a calçada estava lotada com mesas cheias de jovens barulhentos. Minha irritação com Bucky passou. Não era justo, por egoísmo, eu querer que ele fosse em um lugar que o faria mal.

Estacionei a moto ao lado de umas outras trinta motos. Mas não pulamos dela correndo, já que Bruce, Clint, uma mulher que eu não conhecia e minha mãe vieram caminhando pela calçada, no lado oposto de onde estávamos. Tive que virar de costas para eles para não ser reconhecida.

Quando eles entraram, eu e Steve pulamos da moto, nos entreolhando.

-Nossa, essa foi por pouco!

-Foi mesmo, né? - Steve riu e esticou a mão, entrelaçando os dedos dele aos meus. - Aliás.. Você vai beber? Se quiser beber, eu dirijo, tá? O álcool não pega no meu sangue!

Concordei, enquanto mordia a boca e tentava não sorrir, sentindo o calor da palma da mão de Steve, contra a minha. As borboletas no meu estômago faziam uma festa enorme e eu eu chegava a estar nervosa.

Talvez, enfim, Steve tivesse conseguido fazer eu me interessar por ele, já que quando sentamos em uma mesa nos fundos do bar, perto do palco onde uma cantora loira e peituda cantava desafinada, eu mal conseguia desviar meu olhar do rosto dele.

Me forcei a fazer isso quando Steve me indicou a mesa que a minha mãe estava. Ela parecia estar bem, cantando junto com essa mulher que eu não conhecia e rindo. Por sorte, a mesa era um pouco mais longe da nossa e ela estava de costas para mim. Dei graças a Deus de não esquecer os óculos em casa.

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