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Capítulo 19

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Capítulo 19. - A melhor madrugada possível.


Depois que pegamos a moto para irmos para casa de Steve, caiu uma chuva forte e totalmente inesperada em Nova York. Então, logicamente, antes que chegássemos ao apartamento dele, estávamos encharcados e com frio.

Steve deixava a moto estacionada em um pequeno estacionamento quase em frente ao prédio que ele morava. Quando saímos de lá, ele me deu a mão e corremos pela chuva, com certa pressa de chegarmos do outro lado.

Esperei enquanto Steve vasculhava os bolsos atrás da chave. Ele achou, mas ao invés de abrir o portão do prédio, Steve sorriu e se inclinou para mim, falando mais alto que o barulho da chuva.

-Hey, você já beijou na chuva?!

Franzi a testa e, sorrindo, respondi:

-Não! Por quê?

Ele não respondeu. Mas as mãos dele pararam na minha cintura e Steve me puxou contra o corpo dele, encaixando a boca na minha. Comecei a rir enquanto beijava ele, ainda mais porquê beijo na chuva era superestimado, com certeza, afinal, quase nos afogamos.

Mas tinha sido bom de qualquer forma.

Quando chegamos no apartamento, que era bem arrumado e simples, Steve apareceu com roupas quentes e secas e eu fui tomar um banho, enquanto ele colocava minha roupa na máquina de lavar para lavar e secar. Por um momento, eu fiquei sem saber se dava para ele minhas roupas íntimas que também estavam encharcadas, mas...

Por fim, decidir dar. Mas coloquei, enrolada, dentro da minha blusa.

Quando eu saí do banho, ele já me esperava com uma xícara de café bem quente e forte e alguns lençóis. E é claro que ele tentou dar uma de cavalheiro que ia dormir no sofá para eu ficar com a cama, mas assim que ele terminou o banho dele, o arrastei pela mão para a cama, junto comigo.

Naquela noite, não fizemos nada a não ser trocarmos vários beijos e ficarmos conversando, até que pegamos no sono por volta da meia noite.

Eu não dormi muito, na verdade. Cerca de quatro horas da manhã, quando Steve levantou para ir ao banheiro (provavelmente, já que ouvi o barulho da descarga) e a cama ficou espaçosa e gelada demais sem o corpo dele, eu acordei.

Percebi meu celular carregando ao meu lado e o peguei, lendo as duas mensagens. Meu coração palpitou quando percebi que o Cara Misterioso tinha mandado uma. Fazia mais de um mês que ele não dizia nada.

"Fui dormir pensando em você. Aliás, eu sou um idiota mesmo porque prometi que ia me manter longe mas eu tô com saudade e não sei como parar de sentir isso! Desculpa! Também tô meio bêbado, então, desconsidera essa mensagem... Amanhã eu já vou ter me arrependido! Beijos!".

Franzi a testa, mas deixei a mensagem para lá. Abri a outra mensagem e vi que era da minha mãe. Fiquei vermelha.

"Achei que tinha dito que ia no cinema! Mas só não vou ficar chateada porque quando voltei para pegar minha bolsa, a senhorita e o Gostosão América estavam atracados na boca um do outro! Quero detalhes, viu?"

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