Ser uma Agente da Shield não era uma tarefa fácil, ainda mais quando sua mãe havia um sido uma das Agentes mais famosas e competentes antes de resolver se aposentar. A pressão que Maddison Miller tinha para provar que não era apenas a filha de Marth...
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Capítulo 16. - As Últimas Mensagens.
Levei alguns dias para sair do Hospital e em todos eles, minha mãe ficou comigo o tempo todo, saindo só no horário de visitas, que era quando ela ia em casa tomar um banho e trocar de roupa.
E em todos os dias, eu recebi as visitas de Natasha, Steve e Bucky. Talvez, Nat tenha se sentido responsável pelo que aconteceu comigo, embora, de jeito nenhum, eu culpasse ela. Afinal, se não fossem os ferrões da Viuva Negra, eu tinha morrido mais furada que uma peneira.
Steve e Bucky passaram a vir juntos, algumas vezes, trazendo Sam. Outras, só os dois. E só então, naqueles dias, eu tinha me dado conta de que, antes, eu era amiga do Steve e amiga do Bucky. Não do Steve e do Bucky.
Mas faziamos um trio legal e que, normalmente, ou faziam que eu tivesse ataques de risos de doer a costela quebrada, ou me mimavam a ponto de eu querer bater neles.
Mas eu não ia reclamar, afinal, eu sabia que esse era o jeito dos dois por causa das vezes que a Nat se machucou e eles cuidaram dela. Talvez, eles estivessem exagerando comigo, mas...
Enfim, recebi alta e, como eu não queria que minha mãe continuasse mais preocupada ainda, garanti que estava bem e já ia voltar ao trabalho apesar do pé. Não era bem uma mentira, mas eu só fui liberada pelo médico da Shield para trabalhos burocráticos.
Com isso, combinei de ficar na Torre mesmo, já que eu não conseguia colocar o pé no chão ainda por muito tempo e ia precisar de ajuda para me locomover. Claro que meu plano era ficar deitada na cama do Complexo e só pedir ajuda quando fosse extremamente necessário. E é claro o que meu orgulho tinha uma parcela disso.
Como eu não ia poder voltar para a Shield de moto, Sharon e Natasha resolveram me dar uma carona e arranjaram um par de muletas para mim, o que facilitou muito meu trabalho. A única coisa que dificultava ele, naturalmente, eram os pontos na perna oposta a perna do gesso e o fato da minha costela ainda doer como o inferno a cada vez que eu fazia força.
-Hey, espera!
Ouvi uma voz grossa assim que saí do carro, no estacionamento, e cheguei ao elevador. Sharon e Natasha observaram Chad vir até mim e me ajudar a caminhar, me pegando no colo, em posição de noiva.
-Chad! Me põe no chão! Eu consigo andar!
-Vai levar três horas! - Ele retrucou. - E eu já tô acostumado com gente que não pode andar!
Silêncio. Eu e Natasha nos encaramos, mas foi Sharon quem criou coragem e comentou:
