40°

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GENTE, o wattpad bugou e eu só vi agora q não tinha postado esse capítulo, mas postei o 41?????????

ACEITO o copo de água que Sebastian me dá.

Estamos na cozinha da minha casa e estou sentada na ilha.

— Está mesmo bem? Posso ligar para os seus pais ou levá-la ao médico. — Sebastian tem o semblante preocupado, desde o momento em que contei aquilo a ele.

— Estou bem. Está parecendo minha mãe agora. — Dou risada dele, mas entendo sua preocupação.

— Eu me preocupo com você. — Seus olhos são sinceros.

— Eu sei. — E sei mesmo.

Ficamos em silêncio por um tempo, até que me lembro do que ele disse. Do que me chamou.

— Medellín não é uma cidade na Colômbia? — Arqueio a sobrancelha e ele revira os olhos, sentando ao meu lado na ilha da cozinha.

— Também, mas você me chama de Bibble e é o bicho de estimação da Barbie.

Bibble? — Minhas sobrancelhas se erguem. O que nós tínhamos chegou a um nível onde nos demos apelidos carinhosos?

— É. E eu já disse que odeio isso. Não é fofo! — Sebastian parece indignado e eu apenas dou risada.

— É sim, Bibble.

— Não devia ter contado — resmunga e meu sorriso se desfaz.

— Esconderia alguma coisa de mim? — Encaro seus olhos castanhos e eles não vacilam ao segurarem meu olhar.

— Não. Claro que não. — Sebastian parece sincero de novo e eu quase pergunto sobre ele e  Kendall. Mas não o faço.

— Você... ainda quer pintar? — Mordo o lábio e quando ele não responde, eu o encaro, mas seus olhos estão fixos em minha boca. O puro desejo em seu olhar faz meu coração acelerar.

— Hã... Sim... Sim, claro. — Ele pisca e uma vermelhidão surge em seu pescoço e orelhas e em suas bochechas.

Contenho meu sorriso e controlo meu coração, então vamos para o estúdio de pintura.

~•~

— Para sua primeira pintura, até que não está tão ruim — digo para Sebastian.

Estamos encarando o que ele pintou na tela. Acho que ele tentou pintar uma flor, mas parece mais um... cacho de uva?

— Isso está horrível — ele conclui e nós damos risada. — Talvez o problema seja minha professora.

— Ei! — Lhe dou um beliscão. — Não tenho culpa se é um péssimo aluno!

— Eu só queria pintar uma flor. Por que é tão difícil? — Ele franze o cenho e eu acho graça.

— Você só não tem prática. — Pego um pincel mais fino no meu bolso. Já tenho as tintas amarela e preta na paleta, então viro para Sebastian depois de pegar um pouco de tinta.

— O que está fazendo? — ele pergunta quando começo a pintar seu rosto.

— Não queria uma flor?

Não faço nada muito elaborado, apenas um girassol simples em sua bochecha, que termino rapidamente. Sebastian não tirou os olhos de mim nem por um segundo, fazendo meu coração bater rápido de novo. Me pergunto se ele pode ouvir agora.

— Pronto. Agora você tem um girassol em seu rosto. — Ponho a paleta e o pincel na mesa, querendo fazer algo para fugir do calor dos seus olhos.

Fico de costas para ele por um tempo, tentando voltar a respirar normalmente, mas meu coração ainda bate em ritmo acelerado e minhas mãos tremem um pouco. Eu poderia dizer que estou tendo um ataque de pânico ou ansiedade, mas estou nervosa assim porque vi como ele me olhou. Vi e quis. Quis que fizesse o que estava se passando em sua cabeça. Mas ele não fez. Achei que ele ia tentar me beijar, mas ele não fez nada.

Me viro para ele bruscamente, batendo a mão na paleta e derrubando-a no chão. Sebastian vira para mim e abre a boca, mas antes que diga algo, eu cruzo o espaço entre nós e o beijo.

Apesar do desejo; da necessidade que senti em beijá-lo, quando nossos lábios se tocam, é suave. Os lábios de Sebastian são quentes e macios... Ele se afasta. Seus olhos encaram os meus por tempo o suficiente para me fazer corar. Talvez... Talvez ele não quisesse me beijar e eu confundi tudo...

Seu braço envolve minha cintura e sua mão segura meu rosto quando ele me beija. Qualquer suavidade de segundos atrás, se foi, dando lugar aquela intensidade que vi e agora sinto enquanto entreabro os lábios para ele, sentindo sua língua explorar minha boca.

Uma parte de mim, aquela que esqueci, se lembra disso, de como é beijá-lo; sentir o calor do seu corpo colado ao meu; do seu toque... Essa parte de mim lembra. Lembra e gosta e quer mais.

Quando nos afastamos, eu seguro sua mão, puxando-o pela casa. Ele não faz perguntas e eu também não dou tempo para isso ao tomar seus lábios no meio das escadas, tropeçando nos degraus e depois no corredor até chegar ao meu quarto, quando ele para.

— Tem certeza?

Então eu percebo que estamos na porta, naquela linha. Eu não tinha pensado nisso. Há dois anos... Foi assim, quando eu trouxe aquele cara para cá... Mas é Sebastian agora. E eu posso não lembrar ainda do que vivemos, mas eu posso sentir. Confio nele.

— Tenho — respondo, ofegante e o puxo para dentro.

Eu não quero pensar em nada além do agora. É loucura, eu sei. Até há uma semana eu estava negando isso e agora eu quero isso. Quero ele.

— Quero você — deixo escapar, enquanto tiro sua camisa.

— Eu amo quando você diz isso... — Sebastian sussurra, me puxando para cima e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura.

Sebastian nos guia até a cama e me deita com delicadeza, sem se afastar, como se não conseguisse. Como eu não consigo. Eu nunca senti isso... Essa coisa eletrizante de estar com alguém. O desejo que cresce em mim...

Sebastian tira minha blusa e meu sutiã em seguida. A forma que ele me toca; que suas mãos conhecem cada parte do meu corpo... Isso está me deixando louca. Tão louca de desejo que eu me apresso em tirar sua calça e ele a minha.

O que estou fazendo com ele não passa despercebido e fico satisfeita em saber disso. Sentir isso. E a ideia de senti-lo de verdade... Dentro de mim. Eu acabo gemendo por antecipação quando seus lábios beijam meu pescoço. Descendo e descendo. Minha respiração é audível, assim como os gemidos...

Abro os olhos quando ouço outra coisa. Sebastian também ouve.

Droga, droga, droga, droga! — começo a praguejar quando ouço as vozes no andar de baixo.

— Merda. — Sebastian se afasta e nós dois começamos a nos vestir rapidamente.

    Eu fico de pé.

— Entre no closet. — Vou até a porta que não está trancada e olho por cima do ombro a tempo de ver Sebastian fazendo o que falei.

Quando eu ponho a mão na maçaneta, a porta é aberta.



~•~
Ainda não, gente. Alarme falso!😂♥👀🔥

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2bjs môres ♥

Gᴀʀᴏᴛᴀ Mɪᴍᴀᴅᴀ-Sᴀɴ Fʀᴀɴᴄɪsᴄᴏ||Vᴏʟ2 Dᴀ Tʀɪʟᴏɢɪᴀ Gᴀʀᴏᴛᴀ MɪᴍᴀᴅᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora