quarenta e oito

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Dois meses depois.

— Oi - Diz abrindo o portão.
— Oi - Digo receoso - A gente pode conversar?
— Tá - Me dá espaço pra entrar.

Entrei com a bicicleta e encostei no canto, então caminhamos juntos até a sala.
Noite passada nós tivemos uma briga boba por causa de Deus e essas coisas e eu sabia que estava errado, então fui até lá na intenção de me desculpar.
Nós não estávamos namorando no sentindo oficial, mas as nossas famílias e os conhecidos sabiam que estávamos juntos. Não achava que um pedido de namoro fosse algo que fizesse diferença, então não era algo que eu pretendia fazer.
Sentamos no sofá e ela pausou o filme e eu ri sozinho. Era a quinta vez no mês que ela estava vendo aquele filme.

— The perks of being a wallflower de novo?
— Eu ainda não consegui lidar com ele muito bem - Diz sem ânimo - Vou ver até não chorar mais com nada.
— Igual você fez com Wall.e mês passado? - Ri e ela faz o mesmo.
— Exatamente.
— Tá, eu vim aqui pra me desculpar por ontem. Sei que não devia ter falado daquele jeito com você, como se você fosse ...
— Estúpida, burra, idiota?
— Cega demais - Digo e ela ri - Eu entendo que é uma crença sua e eu não tenho que julgar, cada um acredita no que quer, apesar de eu achar maluquice - Digo e ela me repreende com o olhar - Desculpa, desculpa.
— Tudo bem - Suspira - Eu exagerei um pouco por ter chorado, mas é que eu tô de tpm e você sabe que eu fico alterada demais.
— Isso é verdade - Rimos - Mas, eu tenho uma coisa pra você, pra selar um acordo de paz.
— O que? Chocolatinho? - Sorri meiga.
— Esqueci essa parte - Bato na testa - Prometo que depois a gente vai lá comprar - Digo e ela sorri - Mas é uma música.
— Sério? - Me olha surpresa.
— Sim, não tá pronta, mas devido a situação, acho que posso te mostrar agora e você pode entender um pouquinho da minha crença.
— Que crença? Cê não tem nenhuma - Diz e eu a encaro - Tá, desculpa. Pode cantar.

Tirei o violão da capa protetora e então comecei a dedilhar as notas. A música não estava pronta, mas eu achei que seria uma boa mostrar pra ela e tentar me desculpar.

— Me espera aqui, não que eu não vá ficar. Relaxa que eu não consigo ir sem te levar na minha mente, pensamento e coração. Espero que alguém ouça minha oração ... eu só ainda não sei quem. Homem de pouca fé, eu sei bem - Canto e ela ri, então olho nos olhos dela  - Deus, pra mim, é o jeito que ela me olha. Deus, pra mim, é o jeito que o Sol se põe. O céu, pra mim, é quando o tempo demora quando eu te beijo lentamente nos meus sonhos.

Ela abriu um sorriso ainda mais largo e então me abraçou. Deixei o violão de canto e apertei mais no abraço. Encostei meu rosto na curva do pescoço dela pra sentir o seu cheiro, então deixei um beijo ali.

— Gostou? - Pergunto ainda no abraço.
— Amei - Ri - Se toda vez que a gente brigar você escrever uma música, a gente vai brigar todo dia.
— Ah não - Me afasto e nós rimos - Sem brigar, é muito ruim dormir sem um boa noitinha meu pancadinha - Cito como ela me manda mensagem.
— Quando você diz assim eu me sinto uma ridícula - Fala e nós rimos.
— Eu gosto, acho fofo - Sorrio - Quer ir lá comprar chocolatinho?
— Já já - Se aproxima e me dá um selinho, então vem pro meu colo.
— Que horas são? - Pergunto.
— Quatro e meia, dá tempo.

O pai dela só chegava por volta das 17:30, 18:00, então podíamos aproveitar.
Segurei firme na cintura dela e então nos beijamos. Rapidamente desci as mãos pelas curvas do corpo dela até alcançar a bunda e apertei delicadamente. Ela começou a rebolar no meu colo e não demorou até que eu sentisse meu pau ficar duro.
Virei o corpo até deitá-la no sofá, então me livrei da minha camiseta e ela tirou o short e a calcinha juntos. Me coloquei entre as pernas dela e deixei alguns beijos e leves mordidas por entre as coxas dela e então com delicadeza abri sua intimidade com os dedos e no momento em que minha língua tocou o clitóris dela, ela fechou as pernas me prendendo ali, mas conforme comecei a deslizar a língua, ela foi relaxando.
Seus gemidos eram baixos e contidos, mas a respiração estava tão intensa que me deixava completamente vidrado nela. Ela foi ficando cada vez mais molhada e enquanto minha língua dava atenção ao clitóris, coloquei um dedo diretamente dentro da intimidade dela e a senti contrair levemente, então devagar comecei os movimentos de vai e vem. Comecei a chupar com mais intensidade e consequentemente os gemidos dela aumentaram. Fiz o mesmo com a velocidade que meu dedo entrava e saía dela e eu a conhecia suficientemente bem pra saber que não demoraria a gozar, já que ela começou a contrair o corpo inteiro, então parei.

— João Vitor! - Diz frustada.
— Calma - Ri da cara que ela fez.

Tirei minha carteira do bolso e peguei uma camisinha, então me livrei do resto da roupa e depois de colocar a camisinha, me ajeitei por cima dela e assim que meu pau entrou na sua intimidade, ela puxou uma almofada e colocou no rosto para abafar um gemido profundo. Ela tinha gozado.
Devagar fui me colocando totalmente dentro dela e depois de alguns segundos para que ela se acostumasse, comecei com movimentos de vai e vem devagar. Vi ela segurar firme no sofá enquanto volta a gemer baixinho. Pouco a pouco fui aumentando a intensidade dos movimentos e algum tempo depois trocamos a posição.
Sentei no sofá e ela veio por cima, encaixando meu pau na sua intimidade e então desceu devagar.
Ela segurou no meu rosto e me puxou para um beijo descontrolado e muito intenso enquanto ela sentava devagar. Apertei a bunda dela firme e ela arfou e parou o beijo, então devagar foi aumentando a velocidade dos seus movimentos. Quando ela começou a alternar as sentadas com reboladas, sabia que ela não demoraria a gozar de novo, porque aquela era a posição favorita dela pra gozar.
A trouxe pra mais perto e enquanto ela rebolava, comecei a chupar seus peitos e massagear. Os gemidos ficaram mais alto e a frequência com que ela dizia meu nome também, o que me deixa mais excitado do que eu imaginava que poderia ficar. Ouvir ela chamar meu nome em meio aos gemidos era com certeza uma das coisas mais gostosas de se ouvir e me enlouquecia.
Nos beijamos novamente e eu foquei em deixar o beijo mais intenso possível, explorando cada canto da boca dela com a minha língua e então a intensidade dos movimentos dela aumentaram e então após um gemido intenso, ela gozou. Sua intimidade contraiu e relaxou algumas vezes e seu corpo ficou mole por cima de mim.
Tirei ela do meu colo e a coloquei de quatro sob o sofá, então encaixei meu pau novamente dentro dela e fiz movimentos de vai e vem de forma mais intensa. Apesar da camisinha eu conseguia sentir o quanto ela estava molhada, já que meu pau deslizava cada vez mais gostoso dentro dela. Uma das minhas mãos a segurava pela cintura enquanto a outra apertava sua bunda e a visão dela naquela posição era a melhor pra mim. Aumentei cada vez a intensidade e então senti que ela gozou mais uma vez, o que me levou ao meu ápice e então eu gozei.

[ ... ]

𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙙𝙤 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙖𝙧 ⏳ • konaiOnde histórias criam vida. Descubra agora