Draco Malfoy
Acordei cedo esta manhã. É dia de voltar para Hogwarts. Arg...não gosto da ideia de ficar naquele lugar infestado de mestiços e sangues ruins, mas Hogwarts ainda é a melhor escola de bruxos e é claro que eu estudaria na melhor.
Meus pais não estão em casa, com certeza por conta de mais umas de suas "reuniões de trabalho". Não me surpreende, já me acostumei a ficar sozinho naquela enorme mansão. A casa está silenciosa. O único som existente é o de Dobby, nosso duende doméstico, colocando a mesa do café. E mesmo que apenas eu esteja em casa ele também coloca a louça no lugar de meus pais.
- Bom dia senhor Malfoy. - Diz a criatura.
Eu o ignoro e sento em meu lugar para comer.
- Dobby pode fazer mais alguma coisa pelo senhor?
- Arrume meu quarto e deixe meu paletó pronto para quando eu for sair. - Digo sem olha-lo, tomando meu café da manhã.
- Sim senhor. - Ele sobe para meu quarto.
[...]
Estava na hora. Pego minha mala e entro na carruagem. Chego rápido na estação de trem e fico de longe observando aquela multidão, alvoroçada para entrar no trem quando ouço uma voz conhecida.
- Malfoy, eae!
Era Blásio, um amigo meu. Sangue puro, é óbvio, e também da Sonserina. Apesar de saber que muitos acham que ele é mais um "lacaio" para mim eu não ligo, ele realmente é meu amigo e realmente gosto muito dele.
- Fala Blásio! - Nos cumprimentamos com um abraço.
- Eii, eu também estou aqui! - Ouço a voz completamente familiar vindo de trás de Blásio. Era Pansy, minha melhor amiga.
- Eita, não tinha te visto ai. Por um instante achei que tinha pisado em você. - Blásio zoa sua altura, como de costume.
- Há há, muito engraçado. - Ela revira os olhos e me dá uma braço. - É bom te rever loiro.
- Igualmente baixinha. - Eu a provoco.
O trem chega e quando entramos conseguimos pegar um vagão só para nós. Na realidade, Pansy expulsou um menininho que já estava lá quando chegamos.
- Vai pirralho, vaza daqui. - Pansy manda e o garoto sai correndo.
- É por isso que as crianças não gostam de você. - Blásio diz guardando sua bagagem.
- Humm, eu posso viver com isso. - Ela se senta.
Fechamos a porta e ficamos conversando quando vejo pelo vidro da porta uma garota ainda andando pelo corredor, o trem estava prestes a partir.
- Tem uma garota perdida ali no corredor. - Comento.
- Quem é? - Pansy pergunta.
- Não sei. O vidro é embaçado, não dá pra ver direito. Acho que é nova. - Digo tentando identificar a misteriosa.
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A filha de Merlin
FanfictionTodos já ouviram a lenda de Merlin Ambrosius. O menino que nasceu de um amor entre uma princesa, e um ser maligno. A criança, julgada como uma aberração por ter herdado os poderes de seu pai. A criança que cresceu, se afastou, e se tornou o bruxo ma...