Capítulo 39

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Aurora Ambrosius

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Aurora Ambrosius

Quando Sírius finalmente escolheu um lugar para irmos chegamos à sala precisa. Esta foi transformada em uma pequena sala bem aconchegante e segura, apenas com sofázinhos formando um circulo e uma mesa no centro. Era aquecida e bem confortável no geral.

Quando entramos fui logo me sentando. Draco também se sentou mas em outro sofá, um mais ao lado. Sírius estava em pé, ainda com o colar e parecia examinar cada detalhe dele, provavelmente para descobrir sua origem.

Eu e Malfoy conversamos por alguns minutos sobre coisas aleatórias até que ele toca em um assunto bem específico e que eu não estava pronta para discutir. Nós.

- Não conversamos faz dois dias. Desde...a torre de astronomia. - Comentou sem me olhar.

- A-Ah, é mesmo. - Concordei sem graça.

- Aurora nós precisamos conversar. - Ele disse sério, olhando no fundo de meus olhos.

- Draco eu... - Tento começar mas, graças a Merlin, Dumbledore chega e nos interrompe.

Eu sei, eu sei. Precisamos realmente conversar mas agora eu não saberia o que dizer e nem como dizer. Provavelmente diria alguma besteira como geralmente faço quando estou nervosa e deixaria tudo pior.

O diretor adentra o cômodo e senta a nossa frente. Ele fala com Malfoy primeiro, pede explicações e o mesmo conta tudo detalhadamente como tinha me contado anteriormente. Surpreso pela "habilidade" do garoto, pela sua ação rápida e grato por ter me salvado quando eu não teria chance contra a covardia do outro, o diretor o parabenizou e concedeu 50 pontos a sonserina. Depois disso liberou o garoto que se despediu de mim apenas com um aceno de cabeça e a curta frase "Até Aurora". As coisas estavam estranhas entre nós e eu odeio isso.

Quando o loiro saiu o diretor pediu a Sírius que fosse buscar "o mapa"  em tom sério e de suspense. O homem apenas concordou e saiu da sala, sem dizer uma palavra sobre o misterioso. Aproveitando sua ausência Alvo aproveitou para discutirmos sobre minha vida, ou melhor, minha morte.

- Aurora, você sabe que a maldição que recebeu não se limita a poderes por altos preços, não é?

- Sei sim diretor. - Respondi.

- E imagino que também saiba que com seu poder da vida veio também a responsabilidade de que aquele que lhe matar terá...a imortalidade. - Concluiu mais sério que nunca.

Sim. É exatamente isso. Lembra que eu disse que meu pai conhecia todos os mistérios e segredos do céu e da terra? Da vida e da morte? Pois é. Foi ele quem descobriu essa maldição, era o único que conhecia mas quando ensinou grande parte de sua magia à fada essa informação vazou. Quando recebi a maldição, antes de fugir, levei comigo alguns dos livros de meu pai. Neles haviam anotações sobre essa maldição e ali fiquei sabendo de tudo, mas quando Minerva me encontrou e encontrou os livros achou melhor queima-los por segurança de não cair em mãos erradas. Claro, não antes de ler e passar a informação a Dumbledore, sendo assim os dois eram os únicos que sabiam. Foi por isso que me tornei capaz de me defender tão mais cedo que as outras crianças, é por isso que fiquei escondida até ter idade suficiente para convencer minha mãe de que já conseguia me virar sozinha. E principalmente, é por isso que sou tão perigosa. Agora, uma questão que sempre veio a minha mente é, esta é uma maldição complexa, não posso matar ninguém, os preços a pagar pelo poder são caros demais para alguém com o mínimo de noção se dispor a pagar, e aquele que me matar viverá para sempre... É uma maldição bem específica não acha? Mas por que? Por que a Viviane precisaria de alguém assim, como eu?

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora