Capítulo 55

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Draco Malfoy

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Draco Malfoy

Cartas e mais cartas chegavam para mim quase todo dia. Todas de minha mãe que parecia completamente louca com uma idéia extremamente fútil que ela considerava urgente. Narcisa Malfoy queria porque queria conhecer Aurora.

Como sempre fiz, uma vez por semana escrevo uma carta para casa dizendo como estou, se estou precisando de algo, ou tendo algum problema com alguma coisa. O que já foi bem útil, por exemplo no segundo ano quando pedi a meus pais que comprassem boas vassouras para todo o time da Sonserina. Potter ficou louco, e foi extremamente satisfatório ver o pânico dos Grifinórios. Mas isso não passou de provocações de um menino de doze anos. Hoje, com certeza, minhas cartas contém informações bem mais importantes do que provocações com o trio de cabeças ocas.

Em uma delas comentei –sem um motivo específico, é claro– que havia conhecido a Ambrosius. Pra quê. Narcisa surtou e começou a fazer mil perguntas interessadas em como ela é, como está, se é legal, bonita, inteligente, e até perguntou dos poderes dela. Não sei por quê, mas ela simplesmente ficou obcecada, e só sossegou quando disse que ela havia concordado em jantar conosco na sexta.

Eu e Aurora estávamos bem. Realmente bem. Avançando em nossa relação com calma.

É claro que algumas confusões ainda preenchem minha cabeça, e tenho quase certeza que ela sente o mesmo. Pois quando por acidente nos encaramos por mais tempo do que deveríamos ela corava e desviava os olhos. Às vezes sacudia a cabeça e começava a falar da primeira coisa que passava por sua cabeça. Afastando pensamentos, talvez?

Por mais que estivéssemos próximos, uma coisa muito engraçada acontecia. Eu me sentia no dever de estar com ela, mas ao mesmo tempo era como se estivéssemos amarrados a cordas e aquela era a aproximação máxima que conseguíamos ter. Isso porque eu sentia algo estranho por ela. Algo que eu não entendia e a falta dessa peça do quebra-cabeça não permitia que eu me aproximasse mais.

Era como estar caminhando em uma sala completamente escura. A sensação de não saber se está prestes a cair em um buraco é agoniante. Então prefiro ficar parado no lugar, a cair e me machucar simplesmente porque tive pressa e não quis acender a luz primeiro.

Na quarta acordei tarde e perdi o café da manhã. Apenas fui até o Salão principal para encontrar Pansy, Blásio, e Aurora para irmos para a aula juntos.

Quando cheguei lá encontrei Pansy e Blásio saindo do salão juntos, Aurora não estava com eles. Os dois estavam bem animados, como se tivessem tido a melhor noite de suas vidas. Apesar de não terem me contado, não sou idiota, e percebi quando se olhavam e sorriam sozinhos um para o outro.

Normalmente encheria o saco deles, mas tinha meus próprios problemas para lidar no momento.

Perguntei, mas nenhum dos dois patetas tinha visto Aurora. Estavam ocupados demais rindo para saberem me informar se ela já havia saído do salão.

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora