Capítulo 37

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Aurora Ambrosius

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Aurora Ambrosius

11:00am

Esse, esse era o jornal que estava na mão te todo o lado bruxo de Londres

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Esse, esse era o jornal que estava na mão te todo o lado bruxo de Londres. Não sabia mais o que pensar, nunca pensei que me veriam como um perigo. Nunca dei motivo para isso e agora eu estava com medo.

Estamos andando rápidos pelo corredor a caminho da sala de Dumbledore, todos estão me olhando, provavelmente já estão sabendo da nova. Olhares de medo e desprezo me atingem de todos os lados me fazendo recuar e me encolher.
Harry está nervoso, me abraçando de lado enquanto olhava de cara feia para aqueles que me encaravam. Sírius estava do meu outro lado, apenas impedindo o visão de outros. Me olhava com pena, provavelmente já passou por isso de ser julgado como bruxo das trevas, por causa de sua família. Talvez me entendesse.
Alvo estava a frente, abrindo caminho pelos alunos, com uma feição incomum. Irritado.

Finalmente chegamos no corredor certo. A estátua nos deu passagem e subimos as escadas. Antes de entrar, em frente a porta, Dumbledore parou e respirou fundo, se recompondo. Quando abriu a porta Lupin, Minerva e Snape estavam lá, discutindo alto mas não dava para ouvir de fora por um efeito de feitiço.

Minha mãe de coração vem até mim, toca meu rosto com as mãos enrrugadinhas e me abraçou, beijando minha testa. Não sei por quê mas aquilo me deixou ainda mais nervosa.

– Está tudo bem querida, vamos resolver isso. – Ela faz um carinho em meus cabelos.

Apenas acenei com a cabeça erguendo os olhos para os dela. Me viro e vejo Snape com os braços cruzados, emburrado com sempre, e Lupin parecia preocupado como um pai.

– Todos já viram a primeira página do Profeta Diário, certo? – O diretor pergunta indo até seu assento.

– Dez vezes. – Ouço uma voz diferente para mim. – Impossível não ver, está por toda parte.

Um homem estranho surge dos fundos da sala. Ele usava umas roupas estranhas, mancava por conta de uma perna de metal, o rosto era marcado por várias cicatrizes e um de seus olhos era de vidro. Completamente louco, não parava em um foco nem por um mísero segundo e parecia poder ver por dentro de sua alma. Qualquer um que não conhecesse aquele homem diria que é maluco, e aparentava isso mesmo.

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora