Capítulo 23

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Aurora escolheu um dos livros de Hermione para começar a ler a ajudar a passar o tempo mas antes de começar tinha a carta de Dumbledore para ser lida.

Querida Aurora M. Ambrosius

Se você está lendo essa carta é porque já conversamos sobre seus poderes e o medalhão. Sei que seria muita informação falar sobre tudo de uma vez estão vou te explicando tudo aos poucos. Agora está na hora de saber sobre seu anel. O anel das quatro casas.
Quando as casas foram criadas cada fundador tinha o dever de proteger sua própria casa e para isso criaram os anéis. Eles foram enfeitiçados para que os avisassem sempre que um membro de sua casa estivesse em perigo.
Não é tão complicado. Na verdade é bem simples. Como você é a única herdeira e a guardiã das casas os anéis se juntaram formando apenas um, mas funciona da mesma maneira. São mágicos então só funcionariam nas mãos dos verdadeiros herdeiros e donos legítimos.
Ele alerta sobre coisas importantes, como o acontecimento na Corvinal. Os sinais podem ser variados, podem ser arrepios, uma corrente fria ou quente, ou até um incômodo que vai subir de seu dedo para o resto do corpo acompanhado da luz que emite na pedra correspondente a casa em questão.
Espero que tenha ficado claro. Qualquer dúvida que tiver pode vir conversar comigo.
Fiquei muito orgulhoso que vê-la agir mesmo sem saber direito do que se tratava, deixando bem claro o quanto é boa no que se propõem a fazer. Te felicito.

Com carinho, Dumbledore.

Aurora terminou de ler a carta com um sorriso satisfeito. Estava no caminho certo e estava feliz por estar conseguindo cumprir seu dever.

Dobrou e guardou a carta entre suas roupas dobradas na pequena cômoda ao lado. Se aconchegou no travesseiro nas suas costas e mergulhou tranquila no livros que Hermione havia lhe emprestado.

Alguns minutos depois a enfermeira voltou com uma bandeja com comida pra ela. Para ela os alunos que estavam na enfermaria, mesmo que não fosse nada grave, não podiam ingerir alimentos pesados. Ela insistia que deveriam comer apenas sopas e canjas. Ela amava testar as receitas de um velho livros de sua família, de diferentes tipos de sopas, e essa era uma oportunidade perfeita para descobrir o que as pessoas achavam de suas habilidades na cozinha.

- Aqui. Trouxe um pouco de canja de galinha para você. - Se aproximou e deixou a bandeja sobre seu colo. - Também consegui salvar um pouco de pudim para você.

- Obrigada. - Sorriu grata.

- Sorte sua. Quando se trata de sobremesa todas aquelas crianças se tornam verdadeiros monstros selvagens.

Aurora riu mas concordou, era verdade.

Comeu tranquilamente sem ter que se preocupar em acabar a tempo da próxima aula. Não tirava os olhos do livro, por seus tantos anos de experiência conseguia fazer várias coisas em quanto lia e deixava a cabeça focada na obra literária.

As horas se passaram e ela mal havia notado. Um livro realmente conseguia intrete-la. Estava quase na hora do lanche quando finalmente foi tirada do mundo criado em sua mente pelas páginas do livro.

- Princesa! - A doce voz de criança preencheu a silenciosa enfermaria.

- Isa! Que bom te ver! - A menina correu e pulou nós braços da loira, fazendo-a deixar o livro de lado e acolhe-la nós braços.

- Desculpe não ter vindo antes mas os professores não deixam o 1° ano virem a enfermaria sozinhos então tive que esperar meu irmão sair da aula. - Explicou se sentando na cama, na frente dela.

Aí, Aurora viu os cabelos claros e aquele sorriso doce passar pela porta e não pôde deixar de sorrir.

- Ela estava louca para te ver. Depois que soube que estava aqui não falou de outra coisa a manhã inteira. - Ele se aproximou.

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora