Capítulo 45

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Aurora Ambrosius

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Aurora Ambrosius

O trem para e agora temos que descer. As portas se abrem e algumas pessoas parecem esperar nosso desembarque para poderem embarcar. Com um suspiro de coragem Sírius toma a frente, eu atrás e Cedric atrás de mim. O homem desce os degraus e nos guia para longe da multidão alvoroçada que queria logo ir atrás dos melhores lugares do expresso. Com Sírius à minha direita e Cedric à esquerda andamos normalmente pela estação mas com passos um pouco mais acelerados. Me preocupei em espalhar o cabelo castanho pelos meus ombros e baixar um pouco a cabeça para esconder meu rosto. Graças a Merlin conseguimos passar despercebidos por toda a extensão da plataforma mas meu coração veio na boca quando fomos parados por uma voz grave e autoritária.

- Ei vocês! Parados aí! - A voz me causa arrepios, eu já estava tensa e quase pulei de susto.

Nos viramos e vimos um homem de uns cinquenta anos, porém em forma, e de expressão rabugenta. Pelas vestes era algum tipo de segurança, e parecia estar pronto para arrastar de volta qualquer um que merecesse de alguma forma. Ele estava guardando a saída da estação e outros dois como ele barravam outros que pareciam querer fazer o mesmo que nós.

- Bom dia, em que posso ajudá-lo? - Sírius entra na minha frente.

- Não acha que poderão passar sem se identificarem, não é? Não sei como é de onde vieram mas aqui não é bagunça. - O velho disse severo.

- Não me lembro de ter que me identificar da última vez que vim aqui. - Sírius contrariou se aproximando no mesmo tom de voz.

- Ah, eu conheço você. Sírius Black. Sua cara foi famosa por muito tempo nos cartazes de procurado, não foi? - Debochou. - Anda fazendo besteiras? Está devendo a alguém? Se exita em mostrar sua documentação suponho que...

- Você não tem nada para supor. - Sírius o interrompeu. - E a menos que tenha mandato ou alguma ondem direta do ministério, não te devo satisfações nenhuma do que faço ou deixo de fazer em minha vida de homem livre.

Sírius fala com a voz mais firme do que jamais ouvi, parecia realmente se estressar quando lhe lembram sobre seus anos em Askaban ou sobre ser acusado injustamente pelo assassinato de seus amigos.
Ambos os adultos se olhavam de forma mortal e com uma expressão mais intensa Sirius fez o homem desviar o olhar e recuar.

- Muito bem. Mas tenho permissão para pedir identificações de todos que entram. - O homem se aproxima de uma mesa ao lado da passagem e abre uma gaveta com alguns papéis. - Todos estão cientes que bruxos das trevas estão reaparecendo, e outros estão surgindo. Ou melhor, ressurgindo. - O velho bate na mesa uma folha, sua mão por cima não nos deixava ver, mas ao afasta-la pudemos ver claramente do que se tratava.

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora