Capítulo 10

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Aurora Ambrosius

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Aurora Ambrosius

Meu quarto é o antigo quarto de meu pai e fica na casa da Sonserina então é pra lá que eu estou indo. Sussurro a senha "Sangue-puro" e a passagem de abre. Eu detesto essa senha, afinal eu sou uma "Sangue-ruim" e isso não me deixa me sentir em casa ali.

Entro na comunal e a essa hora já era de se esperar que todos estavam dormindo então fui direto para o meu quarto.

Era um quarto grande, paredes de pedra e piso de uma madeira escura.
A esquerda tinha uma escrivaninha com tudo que se pode precisar e uma grande estante com vários livros. E mais ao lado uma grande lareira com um tapete bem fofo a frente onde eu com certeza passarei muito tempo sentada lendo.
A direita um guarda-roupa de madeira com lindos desenhos esculpidos e ao lado uma porta que dava para um banheiro quase que luxuoso.
E no meio, encostada na parede uma grande cama de casal com corcel por onde descia um leve véu que cobria todo o arredor da cama com colchas perfeitamente brancas e macias assim como os travesseiros.

O quarto estava frio e escuro então fui até uma grande janela e abri as cortinas deixando a luz da lua cheia entrar. A noite estava perfeita e a vista era incrível. Dava pra ver toda a floresta proibida e montanhas ao horizonte.

Me apressei, tomei um banho quente e coloquei uma camisola de short e blusinha rosa bebê e fui me deitar. Eu estava cansada mas ao mesmo tempo agitada e não consegui dormir. Me levantei e me sentei na beira da janela. Só então me dei conta de que dali eu tinha vista para uma varanda, a varando do dormitório dos meninos.
Fiquei um tempo tempo ali, pensando em várias coisas da minha vida quando vejo um movimento na tal varanda. Vi a silhueta de um menino, um pouco familiar, vestindo um casaco e se preparando para sair.

Ok, eu não estava conseguindo dormir e infelizmente sou uma pessoa curiosa. Pelo menos teria alguém pra conversar.

Estava frio lá fora então peguei um moletom cinza que ganhei do meu pai anos atrás mas que fica ridiculamente grande até hoje. Cobre toda minha camisola e por um instante me incomodou parecer que eu estava só de moletom e calcinha mas não liguei, só queria sair. Coloquei uma meia com desenhos de cookies que comprei com os trouxas, soltei o cabelo e desci para a comunal. Não antes de me despedir de Babi, que dormia tranquilamente, com um beijinho.

Desci as escadas sem fazer barulho e quando cheguei lá encontrei alguém sentado no sofá perto da lareira acesa. Reconheci os cabelos loiros e fiquei aliviada de ser alguém que já conhecia. Não estava no estado mais apresentável mas precisava me aproximar de Draco se quisesse ajudá-lo. Resolvi ir até lá.

- Draco? O que faz aqui? - Me fiz de boba.

- Ah, oi. - Ele me olha. - Não estava conseguindo dormir então resolvi vir pra cá. E você?

- Também não consigo dormir. - Estava em pé na frente dele. - Posso me sentar?

- Claro. - Ele chega um pouco pro lado e eu me sento de pernas cruzadas.

A filha de MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora