Capítulo 38

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Depois de muito me perder, achei a padaria.

Entrei lá e não tinha ninguém. Bati palmas e uma mina sai de lá com a cabeça baixa ajeitando o avental e gritando " já vou!"

Fechei a cara e ela levanta a cabeça. Percebi ela assustada e eu olhei pra ela rindo.

Jaqueline : Oi, tudo bem? - Sorriu fraca e com a voz trêmula.

Apolo : Satisfação, dona! Vim pegar um dinheiro com o seu João. - Ela me olhava ainda. - Qual é? Perdeu alguma coisa? - Ela riu.

Jaqueline : Perdi! Na verdade, eu me perdi nessa tua feiúra. - Falou debochando.

Apolo : Língua afiada. Cuidado pra não ficar sem ela. - Ela riu de canto.

Jaqueline : Ah, vai se fod.. - Seu João aparece atrás dela.

João : Cuidado, garotinha. - Repreendeu ela. - Bom dia, Apolo! O dinheiro, certo? - Assenti ignorando ela.

Ele foi dentro da padaria pegar o dinheiro e a garota tava do outro lado da padaria com a cara fechada e com os braços cruzados. 

Apolo : Aí, cola aqui... - Ela me olhou arqueando as sobrancelhas.

Jaqueline : Qual é? - Me olhou torto.

Apolo : Vai ficar careca, cuidado! - Falei baixinho e  percebi ela ficando brava. Quando ela ia abrir a boca pra rebater, o seu João aparece com o dinheiro.

Apolo : Valeu aí! Fé pa tu. - Apontei pra ela dando uma risada.

Aí, a mina ta puta! Se ela pudesse me matar, ela ia.

Nunca sorri, mas agora deu vontade.

Fui o caminho pensando nisso.

Ela é bonita, me lembra a Larissa um pouco. Mas o nome não bate e essa daí é mais diferente. 

Subi tudo de novo, mó cansaço. Papo pa tu!

Caminhos Cruzados. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora