Capítulo 46

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Guerra 🤙

Tropa ta na pista!

Guerra : Qual foi, loirinha? - Avistei a Dai que me olhou revirando os olhos.

Dai : Tô sem tempo, Guerra. - Ri.

Guerra : Sempre tá. Inventa outra desculpa aí, pô! - Ela me olhou com cara de cu.

Dai : Tu é chatão! - Puxei ela pro beco. - Qual é? Ta maluco?

Comecei a beijar ela passando a mão pelo cabelo dela. Trouxe ela pra perto de mim fazendo ela roçar no meu pau.

Guerra : Puta! - Me separei dela.

Dai : Maluco! - Saiu do beco puta e eu ri.

Guerra : Gostosa! - Respondi pra ela que mandou dedo.

Fui pra salinha e encontrei o Cadu na salinha.

Cadu : Queria me reconciliar com a minha dona. Mas ela disse que a gente não tinha mais volta. - Falou com a voz de choro.

Guerra : Qual é? Já falou com ela? - Ele assentiu.

Cadu : Fui lá ontem, pô! Ela disse que me perdoava, que não tinha mágoas e nem ressentimento. Que tava tudo suave, mas que não queria mais ficar comigo. Ainda falou que quem trai uma vez, trai sempre. - Falou puto. - Foi carência, Guerra! Porra! É difícil de entender? - Neguei.

Tava com uma puta vontade de rir, mas pô.. os sentimentos do cara mano!

Ele foi falando, e eu fui concordando com tudo. Não sou bom com conselhos, pô. Sei nem me ajudar.

Ele pediu pra eu ir na Maré pegar a Duda, e eu obedeci.

***

Cheguei na Maré e vou direto pra casa da Moana.

Vejo a Larissa na cozinha e a Duda no sofá com a maluca.

Chamei ela e fui esperar ela fora.

Guerra : Demora do caralho, porra! - Ela riu.

Duda : Cala a boca, Guerra! - Subiu na moto.

Guerra : Teu pai ta sofrendo. Da umas palavras de consolo pra ele, cria! Um apoio maneiro e pa. - Riu.

Duda : Pena que a minha mãe não quer voltar. - Assenti.

Foda, mané!

Caminhos Cruzados. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora