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Estou atualizando a fanfic com menos de 10 dias entre uma postagem e outra? É isso mesmo?

Sim, é isso!

Milagres acontecem meus caros leitores!

Boa leitura rs 😊
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ANY

O despertador de algum celular me tira dos meus sonhos.

Resmungo, irritada, por não querer ter sido acordada.

Era um milagre isso acontecer porque eu só andava tendo pesadelos com meu pai.

Eu sinceramente não fazia ideia do porquê esse homem tinha voltado, do nada, para minha cabeça.

Caitlin, minha psicóloga ainda não achou respostas para isso.

Eu não ligava.

Só queria parar de ter esses sonhos.

Mas, por um milagre, hoje eu estava sonhando com coisa boa.

Sonhava com minha mãe e Sabina. Estávamos na idade atual, Sabina carregava meu sobrinho na barriga, porque já descobrimos que o bebê dela será um lindo garotinho e mamãe estava sorrindo, radiante, diante do fato que iria ser avó.

Éramos uma família feliz.

Logo depois, Pepe chegou com sua cara feia se metendo em meu sonho. Entretanto, eu tinha que confessar, ele olhava para Sabina totalmente apaixonado, louco para ser pai logo.

Depois de Pepe, chegou outra pessoa, me abraçando por trás e deferindo beijinhos em todo meu rosto. Eu senti eles como se tivessem acontecendo de verdade, e não em sonho.

Josh me abraçava enquanto sorria para minha mãe.

No meu sonho, minha mãe amava Josh. Eles se davam muito bem e eu ficava toda boba com a parceria que eles pareciam ter ali.

Enquanto via os dois trocando sorrisos, eu desejei que aquilo fosse verdade.

Mas, infelizmente, a merda do barulho me acordou e eu fui arrancada sem cerimônia da minha realidade alternativa.

— Joooosh! Desliga essa merda!

Falo, com o travesseiro na cara, tentando expulsar a claridade dos meus olhos.

Eu estava morta.

Meu corpo parecia feito de geleia e eu só queria dormir até o dia seguinte.

Mas, era óbvio que Josh não ia deixar.

Ele nunca deixava eu dormir até tarde quando eu, por um acaso, dormia aqui, no apartamento dele.

O que eu achava totalmente injusto.

Ainda desnorteada por conta do barulho, sinto mãos em meu pé e sem mais e nem menos, sou arrastada para o final da cama.

Tento, com toda a pouca força que me resta, me segurar na cabeceira, mas é vão. Minhas mãos escorregam e em menos de dois segundos, estou sem cobertas, sem travesseiro e com os pés para fora da cama.

Abro os olhos com raiva e fuzilo Josh, que se encontrava rindo da minha cara.

— Por que você sempre faz isso? Que merda!

Digo, tentando voltar para o começo da cama.

— Você é muito dorminhoca, Any. Já são dez horas da manhã, está na hora de acordar!

Xingo ele mentalmente antes de responder.

— Quem disse que você decide a hora que eu acordo? Que saco! Me deixa dormir!

Trust - Beauany | 2° Temporada. Onde histórias criam vida. Descubra agora