Capitulo 5

11K 1K 179
                                    

ANY GABRIELLY

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ANY GABRIELLY

Noah virou um corredor e abriu a porta me dando passagem. Entrei e fechei para usar o banheiro.

...

Me olhei no espelho e fiz um coque no cabelo. Joguei uma água no rosto e peguei papel para secar.

Encarei meu reflexo por alguns segundos naquele espelho e suspirei. Joguei o papel no lixo e saí do banheiro.

Fechei a porta novamente e fiquei confusa ao não ver Noah por ali.

— Noah? — o chamei sem gritar.

Me escorei ali e esperei um pouco. Deus me livre ser pega andando por aí, do jeito que são doidos, é capaz disso ser um teste.

Olhei minhas mãos e fiz uma careta sentindo ela doer cada vez mais.

Me virei para a parede e fiquei batendo meus dedos ali na esperança desse tempo passar. Não é possível que ele me deixou aqui sozinha, sem mais nem menos.

Fechei os olhos e encostei minha testa na parede. Noah, não me faça andar por aí sozinha cara...

Escutei alguém limpar a garganta atrás de mim e me virei assustada. Engoli seco quando vi o loiro ali com os braços cruzados me olhando.

— O que faz aqui? — perguntou com seu tom grosso e eu senti meu corpo vacilar.

— E-eu... o N-Noah, v-você...  — apontei para diversas coisas tentando dizer algo, mas não consegui. — Aí Deus. — resmunguei desviando o olhar.

Eu simplesmente não consigo olhar para esse cara, credo, parece que a qualquer momento ele vai me comer... não acharia ruim na verdade.

Fechei os olhos e quis me bater por esses pensamentos. O inferno lhe aguarda Gabrielly.

— Não me disse o que faz aqui. — respirei fundo.

— Primeiro para de me olhar desse jeito. — digo encarando o chão.

— Desse jeito? — mordi o lábio inferior. — Estou te olhando normal. — revirei os olhos.

— Na boa, sabe quem você me lembra? — tomei coragem para voltar a encarar ele. — Tem um filme muito legal, uma animação. — me controlei para ficar seria e não rir. — O nome é Pets, a vida secreta dos bichos. — sorri de canto. — Você me lembra muito o coelho desse filme. — ele continuou me olhando sério e eu suspirei.

Meu Deus, que homem difícil.

— Enfim. — continuei. — O nome dele é Bola de Neve, juro, a coisa mais fofa. — ele arqueou uma sobrancelha. — Sabe por que você me lembra ele? — não respondeu. — Porque você tem essa carinha angelical, mas quando está com raiva... — joguei no ar e ele avançou na minha direção me fazendo encostar na parede.

Hostage To a Murderer (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora