Capitulo 57

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ANY GABRIELLY

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ANY GABRIELLY

Eu estava realmente muito confusa, como assim iria fazer o Josh sofrer como ele? Brian não sente raiva por Josh ter matado o braço direito dele?

— Uma pergunta. — digo chamando sua atenção. — O que o Josh fez para você odiar tanto ele?

— Ele simplesmente matou minha mulher. — arregalei os olhos. — Estávamos prestes a nos casar! — gritou me fazendo ficar totalmente sem reação.

Josh mentiu pra mim?

— Espera. — digo confusa. — Uma vez eu perguntei disso, porque como você já sabe, eles queriam minha confiança. — ele bufou irritado. — Me disseram que ele foi contratado para matar seu braço direito.

— Meu braço direito era minha mulher. — gritou. — E ele a matou de forma fria. — senti meu peito apertar e tentei manter minha respiração regulada.

Então não era o braço direito, e sim "a" braço direito. Confesso que estava com vontade de chorar, não consigo acreditar que ele faria isso… se bem que ele é pago para fazer isso então.

— E-eu. — travei sem saber o que falar e ele se agachou na minha frente.

— Ele me tirou a pessoa que eu mais amava e confiava. — sussurrou próximo a mim. — Não me importo com mais nada a não ser vingança, Josh vai pagar na mesma moeda.

— Mas... — tentei segurar meu choro. — Josh não me ama, você pode me matar e ele até pode até sentir raiva, mas não a esse ponto. — digo com a voz embargada.

— Isso é o que vamos ver. — apontou sua pistola na minha cabeça.

— Sinto muito por sua mulher. — digo já chorando. — Mas eu não tenho culpa de nada, sou uma vítima nisso tudo. — fechei os olhos.

— A partir do momento em que está com ele, se torna meu alvo. — engatilhou sua pistola. — Gravem, quero que mandem pra ele. — neguei em meio ao choro.

Com apenas o som do meu choro escutei um som de disparo, achei que tinha sido em mim, mas ao escutar gritos de comando abri os olhos.

Os caras que estavam à minha volta saíram correndo e só Brian ficou na minha frente.

— Como ele me achou? — perguntou olhando para a entrada do local. — Você está com localizador? — prendi minha respiração ao lembrar que tinha um no meu dente.

— Não que eu saiba. — menti entre o choro.

— Escuta, vou matar dois coelhos com uma cajadada só. — segurou meu rosto. — Naquele prédio. — apontou para a direita me fazendo olhar. — Tem um sniper com a mira bem na sua cabeça, se você tentar se levantar ele atira sem pensar duas vezes. Estamos entendidos? — assenti desesperada.

Hostage To a Murderer (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora