Capitulo 29

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SABINA HIDALGO

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SABINA HIDALGO

Estava terminando de organizar a casa, hoje era minha folga e minha mãe estava comigo.

Hoje completa uma semana que não tenho nenhuma notícia de Any, nem a família dela consegue entrar em contato com a tal japonesa. Ainda estou achando tudo isso muito estranho, ela nem sequer respondeu minha mensagem de aniversário...

Estou com uma saudade absurda dela, parece que todo dia é mais estressante sem ela. Gostava das piadas que ela fazia, às vezes era sem graça, mas me fazia rir, o que me deixava leve.

Por outro lado, espero que tudo esteja bem, conhecendo ela como conheço, se não fosse importante ela não teria ido sem mais nem menos. Quero acreditar que uma hora ou outra ela dá sinal de vida.

— Filha, terminei aqui. — disse minha mãe colocando a última almofada no sofá.

Somos só eu e ela, meu pai foi expulso de casa após ameaçar bater nela. Tenho um ódio mortal por esse cara e o desgraçado ainda tem a cara de pau de me ligar. Distância é a única coisa que quero dele.

Esse é mais um dos motivos por Any ser meu ponto de paz, quando eu estava no meu limite era só ele abrir a boca que automaticamente eu esquecia dos problemas. A frase dela era, "Você é linda, mas quando chora parece o cão chupando manga, então pare". Não importava quantas vezes eu ouvia isso, sempre tinha uma crise de risos.

São por coisas assim que sei o quão sortuda sou por ter ela ao meu lado, não importa quanto tempo passe, sempre vou amar essa menina e rir sozinha ao lembrar de momentos engraçados que passamos juntas.

Coloquei o último porta-retratos na cômoda e duas batidas na porta chamaram nossa atenção. Minha mãe me olhou e por algum motivo senti meu corpo arrepiar.

Vi ela abrir a porta e segundos depois vi um cara sendo jogado no chão.

— O que é isso? — pergunto indo abraçar minha mãe e reconheço meu pai ali jogado.

Três caras apareceram e eu levantei as mãos quando apontaram armas.

(N/A Any: não assusta muita ela| Pepe: arma na cara!)

Meu coração disparou e as lágrimas já se faziam presentes.

— Sabina? — disse um cara me olhando.

Pele levemente bronzeada, cabelo preto e olhos escuros. Seu olhar estava fixo em mim e eu não sabia o que fazer.

— Você vem comigo. — se aproximou pegando meu braço.

— Não, por favor. — imploro chorando. Encarei meu pai no chão e notei que ele chorava também. — Não fiz nada. — olhei minha mãe que estava desesperada.

— É, mas o seu pai fez. — apertou meu braço me levando até a porta.

— Filha me desculpa. — encarei ele irritada.

Hostage To a Murderer (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora