Capitulo 8

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ANY GABRIELLY

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ANY GABRIELLY

Noah abriu a porta e eu saí de casa. Olhei rapidamente em volta e realmente só havia mato.

Sinto uma mão nas minhas costas e olho para o lado vendo Noah. Ele apenas me empurrou gentilmente e me levou até o carro.

Entrei no carro e quem ia dirigindo era o loiro. Acho melhor não falar nada até chegar no local, não estou afim de testar a paciência de alguém no volante.

Noah se sentou ao meu lado e Krys foi na frente.

O loiro me olhou pelo espelho retrovisor e logo saiu com o carro. Desviei meu olhar e olhei pela janela.

A casa era ridiculamente bonita, sempre foi meu sonho conhecer uma mansão, mas nunca imaginei ser desse jeito...

Alguns metros a frente tive a visão de um ponto de ônibus e franzi o cenho confusa.

— Passa ônibus neste fim de mundo? — pergunto como quem não quer nada.

— Passa. — disse Krys.

— Alguém vem neste lugar? — pergunto rindo.

É engraçado pensar que em um local onde não tem absolutamente nada tem um ponto de ônibus solitário.

— Na verdade não. — disse Noah. — Tanto que vão fechar essa linha. — assenti.

— E qual linha era? — pergunto olhando Noah.

— 657. — assenti novamente.

— É bom que não esteja pensando em fugir. — disse o loiro me fazendo olhar ele pelo espelho retrovisor. 

— Não. — digo firme. — Não quero ver minha família morrer. — desviei o olhar e me afundei no banco olhando a janela.

Fugir está longe dos meus planos, primeiro que é longe, segundo, mesmo que isso dê certo, eles me achariam e não pensariam duas vezes em matar todos à minha volta. Noah já provou que sabe a minha vida toda, eu que não vou arriscar.

Vendo a cidade aparecer me toquei que pela primeira vez vou passar meu aniversário longe da minha família e amigos. Sabina era a que estava mais ansiosa por isso e até consigo imaginar como ela está mal com o meu "desaparecimento".

Ela já se tornou minha irmã, aquela que independente de tudo, sei que vai estar do meu lado. Temos até uma tatuagem de âncora que fizemos juntas e de graça.

Me dói saber que talvez eu nem a veja mais, que não vamos mais rir quando vermos clientes bêbados que mal conseguiam ficar em pé, não vou ouvir os áudios histéricos que ela mandava toda vez que entrava algum cliente gato no estúdio de tatuagem para marcar horário, ou até mesmo comer morangos com chocolate olhando as estrelas.

Dentre todas as coisas que já planejei em minha vida, nenhuma delas Sabina estava de fora, ela é quase como minha sombra. Óbvio que vou sentir falta da minha família, dos nossos almoços juntos, do pipoca, tudo! Mas a Sabina é meu ponto de paz.

Hostage To a Murderer (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora