Capítulo 21

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Cheguei meus amores!!!!
Mais um capítulo pra vocês!!!
Bora ler!!!

CHRISTIAN

Hoje o dia tá demorando a passar.
O motivo?
Ana tá furiosa comigo.
Ela ficou furiosa comigo pois ontem saímos pra jantar e o garçom do restaurante ficou o tempo todo de gracinha pro lado dela.
Óbvio que fiquei puto e ela mais ainda.
Teve uma hora que eu queria pra no pescoço dele e só não fiz pois ela me segurou.
Sei que estamos a meses juntos mas não sei o que deu em mim. Depois do episódio com o Sanders percebi que a qualquer momento ela pode encontrar alguém que a faça mais feliz.
Ela já me deu várias provas de que me ama, de que nenhum outro homem a interessa mas... não sei... bate aquela insegurança, sabe.
Eu tenho que fazer algo. Tenho que mudar. Sei que se continuar assim, aí mesmo é que eu vou perde-la.
Cheguei na empresa disposto a conversar com ela e nos entendermos mas de manhã tinha duas reuniões fora da empresa mas agora a tarde vamos conversar. Entro na empresa determinado, mas assim que chego do almoço já fico puto.
Ana e Andreia estão de risadinha com o funcionário novo do andar de baixo. Minha vontade é de demitir esse babaca mas sei que aí sim a guerra vai estar armada.
- Algum problema aqui???
Pergunto firme e ele entende que não tô afim de conversa. Se despede delas e sai.
- Andreia, estarei ocupado. Se alguém quiser falar comigo me avise pra ver se posso receber.
Falo e entro direto pra minha sala.
Começo a andar de um lado para o outro na esperança de me acalmar e não fazer merda.
Ouço o barulho da porta e sei que é ela.
- Christian, vai continuar essa bobagem? Pelo amor de Deus deixa de ser infantil.
Só olho pra ela sem responder. Tenho um medo enorme de falar besteira.
- Olha pra mim quando estiver falando com você!
Fala e continuo a olhando.
- Vai ficar sem falar comigo agora?
- E quer que eu fale o que? Que eu fiquei me roendo de ciúmes? Sim, fiquei. Não gosto quando esses babacas chegam perto de você.
- Christian, você tem que parar com isso.
- Paro. Quando esses babaca pararem de babar em você.
- Não tem ninguém babando em cima de mim.
- Ah não? Então era você que tava toda animadinha de papo com aquele idiota?
Qua do percebi, já tinha explodido e falado asneira.
- Que? O que quer dizer com isso? Que eu tava dando bola pra ele?
- Eu... Eu não disse nada disso.
- Mas pelo visto pensou, não é? Quer saber? Pense o que quiser.
Vai até a porta mas antes de sair ela fala.
- Eu nem devia te dar satisfação mas, só pra você ficar sabendo, o Carl é gay, seu idiota.
- Que?
- Você ouviu muito bem.
- Ana...
- Quer saber Christian, melhor a gente parar por aqui antes que um de nós fale algo que pode se arrepender.
Sai batendo a porta.
- Merda!!!
Me arrependo do que falei.
Droga, será que não dou uma bola dentro???
Eu tenho que parar. Não posso continuar assim. Eu tenho que falar com ela agora mesmo que no momento ela queira me matar.
- Olha Ana...
Assim que levanto o olhar paraliso. Não posso acreditar nisso.
- Elena?
- Oi querido. Podemos conversar?
- Elena...
- Vai ser rápido. Prometo.
Sei que se não aceitar ela vai começar a gritar e fazer escândalo, então prefiro recebe-la.
- Entre.
Ana me olha sem entender e não consigo olhar em seus olhos agora. Eu tenho que resolver essa situação antes de tudo.
Ela entra analisando o ambiente e eu fecho a porta.
Elena sumiu por meses. Soube que havia arranjado um milionário e havia ido para a Europa mas pelo visto o dinheiro dele não foi o suficiente, pois agora voltou pra atormentar outra vez.
- Fala logo o que quer, Elena.
- Nossa. Isso é jeito de me receber depois de tudo o que vivemos?
- A que se refere? Ao tempo que me fez de trouxa, da traição, do que?
- Eu estava confusa.
- Confusa?
- Sim. Eu sei que te magoei mas estou arrependida.
Sento em minha cadeira e me viro pra janela pra respirar fundo.
A algum tempo atrás eu daria tudo pra ouvir essas palavras, mas agora não. Tudo o que eu quero é distância dessa mulher. Não quero que ela interfira na minha relação com a Ana.
- Olha só Elena. Eu sempre fui muito paciente com você esse tempo todo mas agora chega. Vou falar uma vez só. Não quero você! Estávamos bem, você me traiu, terminamos, pronto acabou. Cada um segue a sua vida.
- Mas Christian porque?
- Não tenho que te dar explicações.
- Você pode até dizer que não me quer mas sei que ainda sente algo por mim.
- Já senti muitas coisas. Dor, raiva,decepção, desprezo, mas agora por incrível que pareça não sinto mais nada.
- Não acredito.
- Pois acredite. Por um tempo eu até pensei que jamais amaria novamente mas hoje encontrei alguém que me completa em todos os sentidos e jamais a trocaria por alguém que me traiu da maneira mais vil.
- Tem certeza disso?
- Como nunca tive em toda a minha vida.
- Vamos ver então.
Quando menos espero ela se joga no meu colo e me beija. Ela me segura com força mas a empurro. Me levanto e ela sorri.
- Com licença.
Me viro e vejo Ana parada na porta com os olhos em chamas.
Merda... tô ferrado.
- Ana...
- Senhor Grey, aqui está o contrato da Lampert. Assim que estiver assinado o mensageiro irá levar o contrato para ser assinado pelo senhor Lampert. Com licença.
Ela sai furiosa e vejo Elena sorrindo.
- Você já sabia não é?
- Não sei do que falando.
- Você sabia da Ana, por isso se jogou em cima de mim.
- Querido, ela não é mulher pra você. Olha só o nível dessa garota. Uma simples secretariazinha.
Vou até ela, a pego pelo braço com força.
- Nunca mais fale dessa forma da minha mulher. Ela é a melhor pessoa do mundo. Integra, honesta, companheira e principalmente fiel. Jamais uma vagabunda como você chegaria aos pés dela.
- Ora seu...
- Cala a boca!!!!
A puxo pra fora da minha sala, levando direto ao elevador.
Olho para os lados e não vejo Ana. 
Entro junto com ela e aperto o botão do térreo.
- Me larga!!!! Você tá me machucando!!!!
- Ainda é pouco!!!
Assim que o elevador abre todos que estão no hall de entrada nos olham.
- Taylor!!!!!
Taylor aparece na mesma hora.
- Sim senhor Grey.
- A partir de hoje a entrada dessa vagabunda está terminantemente proibida em qualquer uma das minhas propriedades. Quem deixar isso acontecer estará no olho da rua, entendido??
- Sim senhor.
- Tira ela daqui.
A solto e me viro pra voltar ao elevador.
- Você me paga, Christian!!!! Eu vou me vingar de você por essa humilhação!!!
- Tô ansioso esperando, vadia.
Subo ao meu andar é assim que a porta abre procurou por Ana mas não a encontro.
- Andreia!!!
- Sim senhor Grey.
- Cadê ela?
- Eu não sei.
- Como não sabe?
- Ela saiu da sua sala furiosa, pegou a bolsa e saiu. Até tentei conversar mas ela não me ouviu.
- Droga!!! Andreia pode ir pra casa.
- Ok. Mas qualquer coisa me avise.
- Pode deixar.
Vou até minha sala, pego minhas coisas e saio.
Vou direto ao seu apartamento. O caminho nunca foi tão longo.
Chegando lá subo direto ao seu apartamento e bato com força.
- Ana!!!!!! Abre por favor!!!! Ana!!!!
Continuo batendo mas ela não responde.
- Ana!!!! Eu não vou sair daqui enquanto você não abrir!!!!
- O que você quer???
Ela pergunta. Sei que está perto da porta.
- Quero falar com você. Abre por favor.
- Christian por favor vai embora...
- Não até você me ouvir. Eu posso bater a noite toda e você sabe que eu faço.
Espero alguns segundos e a ouço destrancar a porta.
Abro a porta, entro e a tranco.
Vejo que ela está na cozinha tomando um remédio.
- O que você tem?
- Dor de cabeça.
Ana responde seca, vai em direção ao quarto e a sigo.
Ela chega na porta do quarto e antes que eu entre ela me barra.
Seu rosto e olhos estão inchados e seu nariz vermelho.
- Olha Christian, eu só deixei você entrar porque sei que era bem capaz de bater a noite toda na minha porta e eu não quero me indispor com os vizinhos mas eu não quero conversar com você.
- Mas Ana, eu...
- Por favor me dá um tempo. Eu sei que aquela mulher fez de propósito mas agora nesse momento eu não quero falar disso. Mas não posso negar que me doeu ver o que eu vi, entao eu te peço que por favor vá embora.
- Você pode me pedir quantas vezes quiser mas eu não sair daqui. Estou vendo que você não está bem e não vou te deixar sozinha.
Ela respira fundo, fecha os olhos e assente.
Entra direto pro banheiro e fecha a porta.
Sento na poltrona e fico esperando.
Assim que ela sai do banheiro eu tenho que me segurar.
Ela usa uma camisola branca curtinha linda que faz meu pau ganhar vida. Vai direto pra cama e deita.
- Vai ficar aí me olhando?
- Dorme, vou ficar aqui se precisar de mim.
Ela fecha os olhos e depois de algum tempo rolando na cama ela suspira forte.
- Vem.
Ela nem precisa pedir duas vezes. Me levanto, tiro minha roupa e me deito ao seu lado.
- Eu estou com dor de cabeça, estou com raiva mas só consigo dormir com você.
Vira de costas e eu a abraço.
Minutos depois sinto seu corpo relaxar e assim me permito relaxar também.

Resgatando O Amor (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora