Resgatando O Amor (Concluída)

Capítulo 42

Cheguei meus amores!!!
Correria grande, finaleira de curso técnico e pós graduação, mas vamos que vamos!!!!
Bora ler!!!!

CHRISTIAN

- Que merda aconteceu? Que história é essa?
Grito com Taylor assim que ele e o delegado me tiram de cima do miserável.
- Senhor, Johnson foi atacado e só conseguiu se comunicar agora.
A senhorita Steele e a Gail foram até o antigo apartamento dela. Parece que ela recebeu um recado de que havia algum problema lá. Ela ordenou que ele aguardasse no carro mas ele subiu atrás dela. Quando viu uma movimentação estranha dentro do apartamento tentou entrar mas foi atacado por trás. Quando acordou viu o porteiro e Gail desmaiados, mas a senhorita Steele está desaparecida.
- Te falei, Grey. Ela já está longe agora.
Me viro com raiva, vou pra cima dele e dou um soco com tanta força que cai da cadeira de cara no chão.
- Se acontecer alguma coisa com minha mulher e meu filho...
- Que filho, cara?
O filho da mãe pergunta.
- O meu filho, idiota. A minha mulher tá grávida.
- Opa, perai. Ninguém falou de pegar uma grávida.
- Fala, desgraçado. Quem te pediu o tal favor?
- É um cara que eu conheci um tempo atrás na cadeia. O nome dele é Jack.
- Jack? Jack Hyde?
- Ele mesmo. Mas nem adianta me perguntar pois não sei o de encontra- lo. Era sempre ele que me encontrava.
- Filho da puta.
- Senhor.
Taylor me faz um sinal e saio com ele e o delegado da sala.
- Taylor, eu quero que contate Welch...
- Já está feito, senhor. Já estamos rastreando o telefone dela e com permissão do delegado queríamos acesso ao telefone do prisioneiro.
- Como quiserem, só peço senhor Grey que não se meta em confusão. Deixe a polícia fazer o seu trabalho.
- Não irei interferir no seu trabalho, detetive mas não deixarei de procurar minha família.
- Senhor Grey, somos treinados pra esse tipo de problema. Em breve resgatarmos sua esposa.
- Assim espero.

Saio com Taylor da delegacia direto pra casa. Telefono para Andreia conta do o que aconteceu e pedindo que Ross tome conta de tudo pois só irei voltar quando Ana e meu filho estiverem em casa e seguros.

Dias depois...

Ando de um lado para o outro na sala desesperado.
- Meu filho, tenha calma.
- COMO VOU TER CALMA, MÃE?? MINHA MULHER E MEU FILHO FORAM SEQUESTRADOS A DIAS E NÃO SEI ONDE ESTÃO!!!!
- Não grite com sua mãe!!! Respeite ela!!
Meu pai grita comigo e vejo minha mãe calada.
- Desculpa, mãe. Não era minha intenção mas...
- Eu sei meu filho, mas temos que ter fé. Logo logo Ana e meu neto estarão aqui conosco.
- Mãe... e se eles não ...
Não consigo nem expressar tamanho o medo que sinto.
- Nunca mais repita uma coisa dessas, Christian Trevelyan Grey. Minha nora e meu neto logo estarão aqui e não aceito que falem o contrário, ouviu bem?
- Mãe...
- Está ouvindo, Christian????
- Estou. É que as vezes me dá medo do que pode acontecer.
- Pois fiquei tranquilo, meu filho. Deus está olhando por eles.
- Assim espero.
Ficamos todos reunidos na sala e quando resolvo me levantar para ir para o quarto, o telefone do meu pai toca e vejo que ele sai rápido. Vou atrás dele que entra na sala dos seguranças.
- Pode falar, Taylor.
- Senhor Grey, Decker acabou de ligar. Parece que conseguiram a localização de onde estão com a senhorita Steele e estão indo para lá daqui a pouco.
- Então o tal cara deu com a língua nos dentes.
- Parece que ele informou onde se encontrava com o Hyde e conseguiram triangular a localização dele através de um telefonema que ele fez para uma garota de programa de um dos lugares que ele frequentou.
- Taylor, vamos manter contato com a equipe de resgate.
- Welch e seus homens estão acompanhando a operação. Devemos avisar o senhor Grey.
- Vamos aguardar o que vai acontecer. Não quero dar falsas esperanças ao meu filho. Caso confirmem que Ana realmente está lá e a resgatarem, aí sim conto a ele.
- Mas senhor, ele vai ficar furioso.
- Só quero proteger meu filho.
- E é só quero proteger minha família.
Falo entrando no escritório, assustando meu pai e Taylor.
- Christian, filho...
- O senhor não podia esconder essa informação de mim.
- Eu só queria te proteger.
- Me deixando no escuro?
- Não quero que se machuque.
- Seria muito pior perder quem eu amo. Taylor, quero contato em tempo real com a equipe de resgate. Vamos.
- Christian, você não pode...
- Não só posso como vou.
Saio direto em direção à sala, pego meu casaco indo em direção ao elevador.
Quando estou entrando meu pai segura meu braço me puxando.
- Você não vai!
- Uma ova que não vou.
Me solto e entro no elevador seguido por Taylor e Elliot.
- Não achou que iria deixar toda a ação só pra você não é?
- Obrigado por estar comigo.
- Eu te amo. Irmãos são pra isso.
Seguimos rumo à delegacia e chegamos bem na hora que a equipe está saindo.
- Senhor Grey, o que faz aqui?
- Decker, é a minha mulher e o meu filho que estão lá. Nem tente me impedir de ir junto.
Ele me olha furioso mas mesmo contrariado concorda.
- Eu peço que não atrapalhe o meu pessoal. Vai ficar no carro. Não irá sair de lá até que eu ordene.
Não respondo e ele insiste.
- Está entendendo ou não?
- Sim.
- Então vamos logo.
Entramos no carro e seguimos os carros da operação.

O tempo parece que não passa.
Estamos no meio de uma área bem afastada do centro de Seattle, uma região quase que deserta. Uma casa aqui ou ali.
Enquanto isso, fecho os meus olhos relembrando os momentos felizes que tivemos.
Nosso primeiro encontro, primeira cena de ciúmes, primeira briga, primeiro beijo, descoberta do nosso filho... Meu Deus, não tire eles de mim... Me ajude a salva-los.
- Senhor, chegamos.
Saio dos meus pensamentos com Taylor me chamando.
Olho em volta e está tudo uma escuridão só. Não dá pra ver nada em volta, mas ao longe vemos uma construção abandonada onde podemos ver um pouco de iluminação.
Saímos do carro e nos reunimos com a equipe.
- Vamos todos seguir o que foi planejado. Não quero erros. Qualquer falha é inaceitável.
Todos concordam e começam a se posicionar.
Sinto uma mão em meu ombro que me puxa.
- O senhor fica aqui.
- O que?? Não!!!
- Prometeu que ficaria no carro.
- Mas estamos longe demais.
- Não quero erros nessa operação, já disse. Portanto volte para o carro!
Ele sai me deixa do ali.
Sei que se for posso piorar a situação, mas só a simples possibilidade de minha vida estar tão perto e eu não poder fazer nada me deixa louco.
Fico andando de um lado para o outro, tentando me controlar, mas quando menos esperei um barulho horrível faz meu corpo todo entrar em pânico.
- ANA!!!!!
Mais um tiro e não penso em nada.
Saio correndo desesperado sem prestar atenção em nada ou ninguém.
Entro na casa seguindo os policiais que estão ali.
- Ana!!! Ana!!!!
- Segurem ele!!!!
Ouço alguém falar e quando conseguem me segurar, a cena que vejo me deixa aterrorizado.

Poucos capítulos para o final!!!!!
Logo eu volto!!!!