Capítulo 36

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Cheguei meus amores!!!
Aos 45 do 2° tempo mas consegui!!!
4° capítulo da nossa maratona.
Bora ler!!!

CHRISTIAN

- Ana,amor acorda!!!
Ela está em meus braços completamente apagada.
Deus, isso é culpa minha!!!
Pego o telefone e disco o primeiro número.
- Taylor, a Ana passou mal. Pegue os documentos e algumas roupas dela e me encontre no hospital. Avise a médica dela também.
- Sim, senhor. Vai dar tudo certo.
Desligo, pego ela em meus braços e saio correndo. Sorte que o elevador estava no andar.
Quando me vê com Ana nos braços correndo, o porteiro já abre a porta e a porta do carro.
Acomodo ela e entro do outro lado.
- Vai dar tudo certo, senhor Grey.
- Obrigado.
Ligo o carro e saio em disparada.
Ainda bem que o hospital não fica longe.
Passo a mão em sua barriga acariciando.
- Filho, dá um sinal pro papai que você e a mamãe estão bem.
De repente sinto um leve movimento e isso me alivia um pouco.
- Hummm...
- Calma linda, estamos chegando ao hospital. Obrigado meu Deus...
Tento me apegar com todas as forças ao pensamento de que eles estão bem.
Assim que vejo a entrada do hospital estaciono de qualquer jeito.
Doutora Grenne e alguns enfermeiros já nos aguardam.
- O que houve?
- Eu não sei. Ela de repente começou a passar mal, notei que sentia dor na barriga e na cabeça.
- Ok. Vamos rápido. Paciente grávida de 33 semanas dando entrada agora!!
Eles correm com ela desacordada na maca e eu vou atrás até ser barrado por uma enfermeira.
- O senhor tem que aguardar aqui.
- O que? Não!! Eu preciso ficar com a minha mulher e o meu filho!
- Fique calmo, olha, sua mulher e se filho estão em boas mãos. Vá até a recepção, faça a ficha dela que assim que tivermos alguma notícia eu mesmo venho lhe dizer.
- Mas...
- Por favor, assim o senhor nos ajuda enquanto ajudamos eles.
- Está bem.
Com o coração apertado vou até a recepção, espero alguns minutos e logo Taylor aparece, pego os documentos, faço a ficha dela e volto para a sala de espera.
- Como ela está, senhor?
- Ainda não falaram. Ela chegou desacordada.
- Calma, senhor. Vai dar tudo certo.
- Tem que dar, Taylor. Eu não suportaria perde- los.

Duas horas...
Duas horas é o tempo que eu estou aqui desesperado por notícias da minha família. Já perguntei várias vezes e só o que me dizem é pra esperar.
Sento e fecho meus olhos, orando e pedindo a Deus pra que nada de mal aconteça a Ana e ao bebê.
- Senhor Grey?
A doutora Grenne me chama e eu levanto rápido.
- E então? Como eles estão?
- Bom, vamos por partes. Primeiro, vamos até a minha sala.
Assim que entramos ela me pede pra sentar.
- Me fale como eles estão?
- Agora estão bem. Mas preciso saber algumas coisas. A Ana está passando por algum momento difícil? O que aconteceu antes dela passar mal?
- Bom, nós nos desentendemos e tivemos uma discussão ontem. Hoje pela manhã também.
- Entendo. Ela havia se queixado de algum mal estar antes?
- Não. Ela parecia bem até o momento em que passou mal, mas o que isso tem a ver?
- Bom, senhor Grey, quando chegaram aqui, a pressão dela estava elevadíssima. Vou lhe confessar que por alguns instantes, tanto eu como toda a equipe achamos que perderíamos os dois. Mas graças a Deus conseguimos controlar a situação. Foi difícil mas agora já está tudo bem.
- Eu posso ve- la?
- Bom, no momento não.
- Mas se ela está bem...
- A Ana neste momento está na UTI somente por precaução. Ela está sedada e sendo monitorada. Amanhã pela manhã se tudo correr bem a noite, irei transferi- la para o quarto e até o fim da tarde terá alta. Sugiro que o senhor vá pra casa, descanse e volte pela manhã. Bom, agora me dê licença pois tenho alguns pacientes para verificar.
- Está bem
- Mais uma coisa... evitem ao máximo esses momentos ruins. Hoje conseguimos reverter o quadro, mas podemos não ter sorte da próxima vez. Vocês tem que pensar na saúde dela mas também do bebê.
- Pode deixar, Doutora pois se depender de mim, não irá se repetir. Obrigado.
Saímos da sala dela, mas eu não tenho forças pra ficar longe dos meus dois amores.
Volto pra sala de espera e dispenso Taylor, mas ele não vai embora.
Ele gosta muito da Ana, a tem como uma filha ou irmã. Isso me deixa feliz, pois sei que ele faria qualquer coisa pra proteger a ela e ao meu filho.
Sento em uma das cadeiras e fecho os olhos pedindo aos céus que protejam minha família.

- Filho?
Abro os olhos e dou de cara com a minha mãe sorrindo.
- Mãe? O que está fazendo aqui?
- Te liguei e você não atendeu. Liguei para Taylor e ele me contou o que houve. Por que não nos avisou?
- Desculpa. Eu fiquei tão perdido que não pensei em nada.
- E como eles estão?
- Estão bem. Ela está sedada pois a pressão subiu, está na UTI mas a médica disse que se tudo correr bem amanhã ela irá para o quarto.
- Tudo bem. Seus irmãos e seu pai queriam vir mas pedi que viessem mais tarde.
- Que horas são?
- Já está de tarde. Você almoçou?
- Nem pensei nisso.
- Então vá pra casa.
- Não quero sair daqui.
- Meu querido, quando a Ana acordar vai precisar de você bem pra poder ajuda-la. E você mesmo disse que ela está sedada e só irá acordar amanhã. Então vá pra casa, tome um banho, coma algo e descanse. Eu fico aqui e qualquer coisa eu ligo pra você. Depois você volta.
Sei que não vou convence-la do contrário.
- Tudo bem, mas eu não vou ficar muito tempo em casa. Por favor, mamãe, qualquer novidade me chame.
- Pode deixar.Agora vá, pedi ao Taylor que te leve e descanse também.
- Está bem.
Saio daquela sala de espera mas meu coração ficou naquele lugar.
Nem vi o tempo passar, pois logo chegamos ao meu apartamento.
- Senhor, quando quiser voltar a hospital é só me chamar.
- Obrigado, Taylor. Você é um bom amigo.
- Eu gosto muito de vocês e torço pela sua felicidade.
- Obrigado. Agora vá e descanse. Qualquer coisa eu chamo.
Ele assente e sai.
Subo para o nosso quarto indo direto ao banheiro.
Tiro minha roupa, ligo o chuveiro o mais quente possível e fico por um bom tempo ali relaxando.
As lembranças dos momentos vividos com ela nesse apartamento me vem a cabeça e o desespero toma conta do meu coração.
Só quero poder ter de volta a minha família.
Não sou nada sem eles.

Só digo que é reta final...

Resgatando O Amor (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora