Resgatando O Amor (Concluída)

Capítulo 40

Cheguei meus amores!!!
Antes tarde do que nunca!!!
Perdoem ter demorado tanto mas tá corrido demais pra mim.
Lembrem que estamos no finalzinho da história,  portanto tudo pode acontecer.
Bora ler!!!

ANASTÁSIA

Acordo com beijos em meu rosto, pescoço e ombros enquanto sinto a alça da camisola ser abaixada.
- Acorda, minha dorminhoca...
- Não... quero continuar sonhando assim...
O puxo para deitar comigo e noto que está vestido. Ele fica acariciando minha barriga por um tempinho.
- Já vai? Que horas são?
- Está cedo ainda. Tenho uma reunião daqui a pouco. Durma mais.
- Tá bem. Amo você.
- E eu amo vocês. Vou vir almoçar com você, mas qualquer coisa por favor me liga, ok?
- Pode deixar.
Ele me beija mais uma vez e sai. Me viro para o lado e durmo novamente.

Acordo e vejo que já está tarde.
Levanto devagar e vou ao banheiro tomar um banho pra renovar minhas forças.
Ensaboo minha barriga e sorrio enquantoa acaricio.
Em breve nosso pequeno está chegando, faltam poucas semanas. Não vejo a hora de ver seus olhinhos, seu rosto, segurar em meus braços...
Saio do banho, visto um vestido leve e vou preparar o almoço.
Assim que chego a cozinha, vejo Gail já separando alguns ingredientes.
- Bom dia, Gail.
- Bom dia, senhorita Steele.
- Quantas vezes já te pedi pra me chamar de Ana, hein?
- Força do hábito. Bom dia, Ana.
- Agora sim, bem melhor. O que você está fazendo?
- Separando os ingredientes para o almoço. Porque? Quer que faça algo diferente ou você quer preparar?
- Eu até pensei em fazer o almoço, mas esse mocinho tá me deixando com uma preguiça que prefiro que você faça.
- Está bem, então. O que quer comer?
- Quero que me surpreenda.
- Está bem, mas aviso que a sobremesa já está pronta.
- Manjar de coco ou mousse de chocolate?
- Os dois.
- Gail, eu te amo.
- Ah, claro que ama.
Ela ri e ficamos conversando enquanto ela prepara o almoço, até que meu telefone toca e vejo que é Christian.
- Oi, meu amor.
- Oi, minha linda.
- Que voz é essa?
Ele respira fundo e noto que está chateado.
- É que teve um problema na filial de Portland e terei que voar até lá.
- Que tipo de problema?
- Eu ainda não sei direito, mas teve uma tentativa de invasão dos servidores e no sistema de segurança do prédio.
- Tudo bem, amor. Vá tranquilo.
- Mas, Ana... eu não queria viajar e te deixar sozinha, ainda mais agora na reta final.
- Amor, vai ficar tudo bem. Gail está aqui comigo e qualquer problema eu ligo pra você.
- Liga mesmo?
- Claro. Pode ficar tranquilo.
- Está bem,  então. Até a noite eu estou de volta.
- Está bem. Boa viagem. Te amo.
- Obrigado. Amo vocês.
Ele desliga e informo a Gail que seremos só nós duas pra almoçar.
Almoçamos enquanto falamos sobre algumas mudanças na casa devido a chegada do bebê e quando estou terminando meu telefone toca novamente mas um número desconhecido.
Fico receosa em atender, pois não conheço o número mas como troquei pode ser de alguém que ainda não coloquei na agenda, pra tirar o duvida atendo.
- Alô?
- Alô,  senhorita Steele?
- Quem gostaria?
- Aqui é o Lester, novo porteiro do prédio do seu apartamento.
- Oh, sim. Aconteceu alguma coisa?
- Infelizmente sim. Houve um vazamento no andar e não conseguimos identificar se foi no seu apartamento ou no de cima. O problema é que o seu apartamento está todo alagado e provavelmente a senhorita irá perder algumas coisas.
- Oh, meu Deus. E agora?
- A senhorita poderia vir aqui pois temos que ter sua assinatura em alguns papéis autorizando o conserto e até mesmo pra senhorita ver se perdeu algo importante.
- Está bem. Eu vou até aí daqui a pouco. Muito obrigada por avisar.
- De nada, senhorita.
- O que houve, Ana?
- O porteiro do meu antigo prédio me ligou. Parece que teve um problema lá e eu preciso ir resolver.
- E agora?
- Eu não entendo nada disso. Eu pediria ao Christian para ir ou enviar alguém, mas ele já tá com esse problema na empresa e não quero dar mãos dor de cabeça á ele. Vou ir eu mesmo lá.
- Se quiser eu vou com você.
- Não vou te atrapalhar?
- Claro que não, querida.
- Então vamos Então.
Subo, troco de roupa, pego minha bolsa, telefone e chaves e desço devagar. Meu pequeno está muito agitado hoje então estou bem devagar.
- Vamos, Gail.
- Sim. O carro já está a nossa espera.
Na portaria,  o motorista de Christian está nos aguardando. Entramos, passo o endereço a ele e seguimos até lá.
O trânsito está um pouco complicado mas em pouco tempo chegamos lá.
Ao descer, sinto uma sensação estranha,  como se tivesse sendo observada.
Olho em volta mas não vejo nada.
- Vamos, Ana.
Gail me chama e eu sorrio.
- Vamos sim.
O motorista nos espera no carro e Gail e eu entramos.
- Senhorita Steele?
Um homem alto com o uniforme da portaria me chama.
- Lester?
- Sim, senhora.
- Prazer em conhecê-lo. Está é  Gail.
- Prazer em conhecê-las.
- Qual foi o problema,  Lester?
- Creio que seja um vazamento,  mas acho melhor que a senhorita mesmo veja.
- Ok, vamos lá então.
- Me acompanhem, por favor.
Ele nos guia até o elevador e entra.
Não sei porque mas aquela sensação ruim continua. 
O elevador abre e conforme vamos andando até meu apartamento a sensação só piora.
- Tudo bem, Ana?
Gail me pergunta com uma expressão preocupada.
- Tudo bem sim, só um mal estar passageiro.
- Quer ir embora?
- Não. Já estamos aqui. Vou resolver isso logo e vamos pra casa.
- Tudo bem. Você é quem sabe.
Abro o apartamento e  pelo menos na sala tudo parece normal.
- Onde é o problema?
- Houveram vazamentos e alguns curto circuito no quarto, banheiro e na área de serviço.
- Ok. Vou ver o quarto. Gail, pode ver pra mim a área de serviço?
- Claro. Já volto.
- Eu mostro a senhora onde fica?
- Obrigada.
Lester e Gail saem e eu vou em direção ao quarto.
No chão tem algumas marcas de umidade e tem uma goteira em cima da cama.
Não me preocupo em ver o closet pois já levei tudo para o nosso apartamento.  Vou até o banheiro e o estrago é bem maior.
- Droga...
Vejo que ainda tem algumas coisa minhas ali. Junto tudo e coloco em cima da cama.
Pego alguns papéis na gaveta da cômoda.
Olho em volta e resolvo recolher tudo o que ainda tem ali.
tiro tudo da cômoda, do criado mudo e escrivaninha e junto na cama.
Vou até o closet e recolho tudo que ainda tem ali, pego uma mala e coloco tudo dentro.
Agora sim, me mudo definitivamente sem deixar nada ali.
Coloco tudo na mala, fecho e noto que Gail está demorando.
Deixo a mala em cima da cama e saio do quarto indo em direção à área de serviço.
- Gail? Como está tudo aí?
Pergunto mas não ouço resposta.
- Gail? Lester?
Continuo chamando enquanto caminho até lá.
Iria chamar mais uma vez mas sou surpreendida com uma imagem chocante.
Gail amarrada em uma cadeira e Lester caído no chão.
É uma cena assustadora, mas nada me deixou preparada para a voz que ouvi atrás de mim.
- Olá, querida.
Um arrepio atravessa minha coluna e um pano em meu rosto com um cheiro forte me fazem entrar em completo desespero antes de cair na mais completa escuridão.

Só digo que é reta final..
Fui!!!!