Capítulo 1: Investigações

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Andrew

            ─ Amberly VanCite pode teleportar enquanto Andrew VanCite cria adagas de luz, ambos podem pegar seus poderes emprestados do outro. Também têm um poder não conhecido até agora.

            Eu sei que não pareceu nada demais, mas a ameaça é maior do que todos pensavam. Levaram meu pai e nossos melhores homens. Nunca tínhamos feito uma reunião com todo mundo. Não sei se antes de eu chegar era assim, mas Janet resolveu apresentar os poderes de todos que sobraram na base para ver o que podemos fazer. Nosso plano é usar os com poderes mais hostis para defesa, caso aconteça algo.

            Sem meu pai aqui, eu e Janet teremos que ficar com todo o trabalho. Wes também foi um dos não-controlados, um dos únicos. Ainda vamos pensar num plano. Temos que recuperar todos, meu pai principalmente. 

            Amberly estava de braços cruzados do outro lado do salão com Mei abraçada ao seu lado. Ela se sente responsável por Mei depois do que aconteceu com os pais dela. Não sei como se encontraram e não sei porquê são tão juntas, mas elas se ajudam. Dava pra ver que Amberly não sabia como lidar com crianças, talvez Mei fosse a brecha pra ela começar a entender e a como cuidar de uma.

            Depois da reunião de manhã, eu, Janet e Wes nos reunimos na sala de reunião pra discutirmos nossas ideias. De todo jeito, Janet quem dava as ordens já que ela quem tinha ficado no lugar de meu pai. Janet só queria conversar pra ver se tínhamos ideias, mas parecia que ela já sabia o que ia fazer.

            ─ A minha ideia é esperar Amberly ter as crianças, e depois nós vamos atrás deles. ─ Janet propunha apoiada na mesa.

            ─ Até lá eles já vão estar que nem Erik ─ Wes discutia ─, não podemos esperar 6 meses até lá.

            ─ Cinco meses ─ ela corrigia. ─ Até lá podemos estudar em como fazer eles voltarem ao normal. Se não tiver cura a gente só tem a opção de matar antes que nos matem.

            ─ Não vamos matar ninguém, são nossos amigos, é meu pai, aquelas pessoas têm família ─ debati.

            ─ Se não determos eles, eles vão acabar com suas família, ou a família de outros ─ Janet contradizia. ─ E você e Amberly podem destruir o prédio onde eles estão em segundos, seria muito mais vantajoso. Eu sei que eles não têm tempo, mas nós não temos escolha. Ou eles morrem ou nós morremos, escolham. ─ Não tínhamos escolha, foi o que eu pensei. Ou eles morrem ou nós morremos, a frase rodeava a minha cabeça. 

            Seu último comando foi revisar os mutantes e escolher os mais poderosos, o que eu não achava justo. Encontrei a ficha da garota e do garoto que me ajudaram a esconder as pessoas na noite do ataque, o ataque que levou meu pai. Abigail e Tiberias Croft, irmãos, filhos de May Croft e Troy Ikazakat. Sei que já ouvi esse sobrenome, não soa estranho.

            Esse poder desconhecido me assustava. Eu não me preocupava tanto com isso, mas de fato assustava. Ele já não é muito desconhecido, já sabemos como se comporta, o que faz, porém, nunca vimos ao vivo. Só tentamos usar uma vez no hospital, que não deu certo, mas eu senti seu poder na pele. Com esse poder poderíamos matar qualquer um.

            As pessoas estavam agitadas, a base estava agitada. Sem meu pai essa reação é meio lógica, ele sempre comandou esse lugar. Eu não via outra saída além de fazer contato com o resto da resistência. Posso tentar conversar com os outros, mas não acho que alguém viria ajudar. Com tantas baixas, o medo tomou conta de todos.

            Ou eles morrem ou nós morremos nunca foi tão real.

            Levei um susto quando uma garota chegou entrando com tudo para dentro da sala. Abigail, aquela que me deu um olhar de relance no caos, loira de olhos puxados, mas não tanto quanto Mei. Me perguntava onde estava seu companheiro, Tiberias, mas ela veio sozinha apenas. Ela vestia uma camiseta branca já meio suja e um shorts jeans desarrumado, além de um boné sobre a sua cabeça apesar de não bater Sol aqui dentro. 

            ─ Mas que merda ─ xingava. ─ Ei, você. ─ olhei aos arredores procurando por outra pessoa, mas ela realmente estava falando comigo. ─ Viu uma garota de uns um metro e vinte correndo por aqui? Loira, vestidinho de segunda mão ─ listava as características da menina. 

            ─ Não, ninguém passou por aqui.

            ─ Ta. Valeu, albino esquisito ─ ela saiu andando rápido, porém fiquei uns vinte segundos em choque com o apelido.

            Albino esquisito... acho que isso não sairia da minha minha cabeça por um longo tempo, e acho que nem na dela. De tantos apelidos que tive na infância, esse era tão ruim que chegava a ser engraçado. Nem lembrava mais das fichas dos mutantes. Quando encontrasse Amberly, tenho certeza que essa seria a primeira coisa que a contaria.

Feliz ano novo, pessoal!! Para comemorar a virada do ano, decidi postar esse primeiro capítulo, porém não tenho data programada para postar os próximos. Deixarei tudo meio vago, pois ainda não terminei de escrever. A segunda temporada ta incrível! Prometo a vocês que estou sempre tentando dar o meu melhor em cada capítulo.

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Um feliz 2022 e até a próxima!!

I Think We're Alone Now - Temporada 2 (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora