Capítulo 51. Ameaça Perigosa

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Nickolas, eu não estou acreditando nisso! – exclamei, totalmente surpresa. – Meu Deus, você não existe!

Nick não tinha apenas arrumado a bagunça que tinha ficado o ateliê, como também havia adquirido novos utensílios e materiais. Haviam rolos de vários tipos de tecidos em um expositor novinho; carretéis de linhas de várias cores, arrumados na prateleira da estante; uma mesa grande no meio, para eu trabalhar nos cortes e, em um canto do ateliê, um manequim para modelagem.

— Você comprou tudo isso?! Eu te falei que ia comprar tecidos hoje – falei, enquanto sentia a textura dos tecidos. Eram tecidos de qualidades excelentes.

Você comprou?

— Bom, não. Eu ia tomar um banho e sair para fazer isso.

Agora não precisa ir mais – disse e eu pude visualizar o sorriso astucioso dele, o que me fez sorrir.

— Nick... eu não quero que isso soe como ingratidão, mas você não precisava fazer isso.

Eu precisava, sim. Eu falei que eu queria fazer mais do que só te apoiar e te incentivar e, além do mais, isto também é uma forma de te incentivar. E por falar nisso, deixei a minha escolha em cima da mesa.

Deixou?! – falei surpresa, me virando para a mesa. – O que foi que você escolheu? – questionei, puxando a folha de um dos meus croquis que estava em cima do móvel.

Algo para você usar futuramente. Comigo, é claro – respondeu e eu sorri, olhando para o desenho de um vestido longo que eu tinha desenhado há bastante tempo, mas nunca tinha confeccionado por ser elegante demais e não ter nenhuma ocasião para usá-lo.

— E para qual ocasião eu usarei esse vestido?

Para algum evento... O Grammy, talvez.

— Grammy?! – perguntei em choque.

Eu nunca tinha imaginado que um dia eu poderia ir ao Grammy.

É – riu –, quem sabe o grupo não é indicado mais uma vez?! Já fomos indicados onze vezes.

— É, eu sei.

Sabe?! – perguntou surpreso. – Andou fazendo pesquisa para deixar de ser fã falsa?

— Não começa, Carter.

Olha o que a gente combinou, não me faça sair daqui e dirigir até aí que nem um maluco por me chamar assim – falou e eu ri.

— Não seria uma má ideia. Tirando a parte de dirigir que nem um maluco.

Para a minha segurança, me chama de Carter só amanhã.

— Vem aqui amanhã?

Vou sim. Acho melhor eu ficar aí até sairmos para o aeroporto.

— Já comprou as passagens?

Já. O horário do voo é às três da manhã – respondeu e eu murmurei, sentindo a ansiedade bater. – Está bem aí? – perguntou, sabendo que isso poderia me deixar ansiosa.

Eu respirei fundo e sorri, por ele já me conhecer tão bem assim e ter esse cuidado.

— Estou, não se preocupa. E já que você resolveu o que eu ia sair para fazer, eu vou tomar um banho e ocupar a minha mente um pouco com essa tarefa que você me deu. Obrigada pelas lindas surpresas, eu amei.

Farei muitas outras.

— Tenho certeza de que sim e vai conseguir me surpreender em todas elas. – Sorri. – Te adoro, Carter.

Só Faltava V💋cê! - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora