Capítulo 71. Pillow Talk

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— Acho que agora você está pronto para ir para esse cruzeiro – falei, deitada com a cabeça em seu peito.

Nick riu.

— Ah, com certeza. Estou mais do que pronto. – Ele beijou a minha cabeça e suspirou. – Vou ficar bem relaxado até você chegar. Quando eu chegar em Miami, vou logo resolver isso com a produção.

— Resolver o quê?

— A sua ida – respondeu, soando óbvio. – Eles precisam saber que você vai embarcar no navio nas Bahamas. Você vai chegar de madrugada, vai estar rolando uma das festas... Alguém da produção vai te recepcionar e te levar para a minha cabine – explicou e eu murmurei. – Vou sair da festa quando me avisarem de que você chegou, para matar a saudade... – sussurrou e eu sorri, olhando para ele. Nick me beijou levemente e acariciou o meu rosto. – Depois eu volto para a festa com você.

Senti um frio subir pela barriga de nervoso ao imaginar ficar com ele em uma festa onde teriam muitas fãs dele. Com certeza, todos os olhares estariam em mim com ele.

Eu detestava ter esse tipo de atenção, mas por ele, eu encararia qualquer coisa.

— Vamos aproveitar a festa para comemorar.

— Comemorar o quê? – indaguei confusa e ele ergueu as sobrancelhas.

— Sério que você não sabe? – perguntou e eu continuei sem saber o que iríamos comemorar. – Um mês! – exclamou óbvio.

— Um mês de quê?! – indaguei e Nick afastou ligeiramente a cabeça, me olhando quase indignado por eu não saber. Então eu me dei conta do que se tratava. – Ah, que a gente se conhece! – exclamei e ri com a cara dele expressando que era óbvio.

— Eu vou ser o responsável da relação em lembrar datas importantes?! – perguntou e eu ri. – Isso vai ser um desastre! Eu sou péssimo para lembrar datas! Mal consigo me lembrar de aniversários!

— Desculpa – falei rindo –, é o sono. Não dormi muito ontem e o dia foi cheio. Nem acredito que vai fazer um mês que a gente se conheceu. Não parece ter mais?

— Parece. Aconteceram muitas coisas desde que a gente se conheceu. Isso acaba dando a impressão de que se passou mais tempo.

— Pois é. Você já teve um início de namoro tão intenso assim? Tão conturbado como o nosso?

— Não – respondeu, rindo pelo nariz. – Mas, apesar de tudo, passarmos por isso nos fortaleceu. Acho até que foi por conta disso que eu acabei me apaixonando rapidamente por você.

— Ah, só por isso? – perguntei com ironia e ele riu.

— Não, é claro que não. Me apaixonei por você pelo seu jeito de ser. Mas termos começado dessa forma, nos uniu mais rápido. Eu já conheci a sua família... Apesar de ter sido em um momento triste de suas vidas. Mas também me fez me conectar muito mais rápido com todos, por estarem vulneráveis.

— E todos te adoraram.

— Todos me adoraram – repetiu, assentindo convencido.

— Não vai ficar convencido agora.

— Eu sempre sou convencido – afirmou e eu ri. – Mel, tem uma coisa que eu queria te perguntar.

— O quê?

— Eu pensei um pouco sobre isso e... O que você acha de morarmos juntos?

— Está falando sério? – perguntei, olhando surpresa para ele que assentiu. – Eu acho que isso é um pouco precipitado, até mesmo para a gente. Você não acha?

Só Faltava V💋cê! - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora