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Acordei no dia seguinte, me mexendo na cama macia e sentindo a boca seca, muito seca. Tão seca que a minha língua parecia lixa no céu da boca.
Respirei fundo, sentindo a maciez do colchão, dos lençóis e travesseiro. Então, eu me dei conta de que aquela não era a minha cama. Abri um olho e vi um abajur que não era o meu, em uma mesa de cabeceira que não era a minha. Abri os dois olhos e eu não conhecia nada naquele quarto.
"Onde eu estou?"
Me virei na cama, devagar, com receio de ver algum homem estranho deitado ao meu lado, mas para o meu alívio, eu estava sozinha. Descobri, então, que eu estava em um apartamento, ao olhar para a vista da janela, onde eu podia ver um prédio em frente. Eu não conhecia ninguém que morasse um apartamento.
— Puta merda! Onde eu estou?
Era a única coisa que eu me perguntava, olhando para aquele quarto e aquela vista.
"Meu Deus, o que aconteceu ontem?" – Me perguntei, sentando na cama e levando as mãos à cabeça, sentindo a pior ressaca que eu já tive na vida.
Forcei a minha mente para me lembrar de alguma coisa, mas eu não me lembrava de absolutamente nada.
— Qual é a última coisa que eu me lembro? – Forcei mais ainda a memória para me lembrar de qualquer coisa antes do apagão. Eu me lembrava de estar com o Leo e o Chris, depois ter ido ao banheiro e ao sair de lá achei o Leo. – Não, espera. Eu me perdi do Chris, depois achei o Leo e... Meu Deus, eu fui drogada! – exclamei, me lembrando do cara que me deu a bebida.
Senti um pavor tomar conta de mim, pensando que aquele apartamento era daquele homem.
Levantei o lençol rapidamente, verificando a minha roupa. Eu respirei aliviada, vendo que ainda estava vestida com a mesma roupa, só não estava com as botas.
— Graças a Deus, eu não transei com ninguém!
Porém, ainda restava saber o mais importante: De quem era aquele apartamento? Alguém me levou até ali, mas quem?
— Será que é do Leo?! – questionei, mas descartei a possibilidade, pois ele morava em Seattle e estava em Los Angeles à negócios, então, provavelmente estava em um hotel. Mas, e se aquele quarto fosse de um hotel? – Não... não se parece com quarto de hotel – falei, reparando a decoração do quarto. – Será que esse apartamento é do Chris?
Eu não fazia ideia de onde o Chris estava morando atualmente, então essa possibilidade era a mais óbvia. Mas o Chris sabia onde eu morava, então porque me levou para o apartamento dele?
Eu não conseguia raciocinar direito. Eu ainda estava desnorteada, sem lembrança alguma do que tinha acontecido no resto da noite.
Resolvi me levantar e buscar por respostas.
Fui ao banheiro e, depois de pegar as minhas botas no chão do quarto, abri a porta e saí. Andei pelo corredor do apartamento até chegar à uma escada.
"Apartamento duplex!"
— Chris está morando bem – falei impressionada, descendo os degraus.
Cheguei a uma enorme sala branca com janelas até o teto, dando uma vista maravilhosa de Los Angeles. A claridade do dia iluminava todo o espaço e a decoração era bem moderna, tudo de muito bom gosto.
— Olá?! Chris? – falei em voz alta e recebi uma resposta de voz masculina que vinha do que eu achava ser a cozinha, mas paralisei no mesmo lugar ao notar que aquela voz era desconhecida. Aquele apartamento não era do Chris. – Puta merda, é um desconhecido!
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Só Faltava V💋cê! - Vol. 1
Fanfiction(Vol.1) Melanie Grace Swanson é uma mulher de 28 anos que sempre preferiu viver longe dos holofotes e evitar qualquer tipo de atenção. Com formação em Moda pela UCLA, ela trabalha nos bastidores da agência de modelos mais prestigiada de Los Angeles...