Entrelinhas - Segundo Livro

Parte 11

Valentina o que aconteceu? Você está chorando?
- A Karol, ela está aqui em casa trancada no quarto e chorando muito estou preocupada.
- Estou indo.
Não levo nem dez minutos.
Quando decidimos ter um lugar só pra gente, Karol insistiu para que fosse perto da mansão pois não queria ficar longe de Valentina.

Entro na mansão e vou direto para o quarto dela e para variar está trancado, mas eu tenho a cópia tiro do bolso e entro no quarto ela está concentrada cantando como nunca vi antes e quando termina seu corpo treme com o choro e vou até ela envolvendo meus braços ao redor do seu corpo puxando para mim e não contenho minha lágrimas, preciso ser forte por ela.

Karol chorou tanto que adormeceu, levanto com ela em meus braços e decido levá-la para casa.
- Onde vai? Valentina sussurra vendo Karol dormir.
- Pra casa, já ficamos muito tempo longe um do outro.
Ela assente e coloco Karol no carro.
Adormeço com ela em meus braços, sentindo seu cheiro doce e sua pele delicada.

Abro os olhos quando sinto uma esfregada no meu pau.
- Se continuar rebolando assim, ele vai encontrar o caminho certinho.
Escuto ela resmungar alguma coisa e tenta sair do meu aperto, mas não deixo aperto mais ainda seu corpo no meu e beijo seu pescoço, sua pele se arrepia e ela parece desistir de lutar aproveito e viro seu corpo prendendo com o meu, ela bate em meus braços e seguro suas mãos.
- Me solta Ruggerooo, que porra porque estou aqui?
- Porque eu te trouxe pra casa, para nossa casa.
Falo olhando em seus olhos.
- Porque está fazendo isso? Eu quero ir pra minha casa dar para soltar por favor.
- Já está em casa Karol, daqui você não sai. Ela faz aquela cara debochada.
- E quem vai me impedir? Deixo aquele sorriso no canto da boca escapar e beijo de leve seus lábios, sentindo seu sabor, chupo o lábio inferior.
- O que está fazendo Ruggero.
- Beijando você.
- Eu não quero que me beije.
Ela vira o rosto fazendo bico e dou risada do bico.
- Não... Tem certeza? Mordo de leve seu pescoço, sei como ela gosta de dormir nua, então me certifiquei de deixá-la só de calcinha.
Alcanço seu seio nu e mordo o biquinho.
- Ruggerooo... Sugo forte e ela joga a cabeça pra trás, chupo novamente e ela arquea o quadril.
- Está procurando meu pau querida é isso que você quer? Sugo novamente.
- Puta que pariu. Ela se debate e seguro firme suas mãos acima da cabeça.
Desço uma das mãos por seu pescoço, passando pelo seio e abdome paro na calcinha fecho a mão em torno as pontas e rasgo.
- Filho da...
- Opa mamãe não, seja uma boa menina e terá meu pau todinho atolado em você.
- E quem disse que eu quero ele.
- Ela disse. Enfio um dedo nela só para confirmar o quanto está molhada e prontinha pra mim.
- Que delícia. Pressiono seu clitóris e ela grita, abaixo a cueca e seguro meu pau pincelando sua boceta.
- Porraaaaaa. Comi logo essa mísera seu cretino.
- Estou pensando, você é uma garotinha muito malvada.
- Tomar no seu cu porra, eu vou matar você, juro que... Entro de uma vez.
- Ohhhhhh... Mordo o lábio me contorcendo todo, os anos passaram mas ela continua quente e apertada como da primeira vez e ficar longe todos esses meses não ajudou, solto suas mãos que arranham meus braços e apertam meu ombro.
- Rugge...
- Isso amor, vem pra mim minha mimada do caralho.

Com o rosto no seu pescoço, tento controlar a respiração, quando olho pra ela está pensativa, levanto e estendo uma mão.
No banho, pego o seu shampoo e ponho um pouco na mão depois passo em seus cabelos Karol fica tensa mais aos poucos vai relaxando, lavo seus cabelos e cada pedacinho do seu corpo quando terminamos o banho saiu do banheiro enrolo uma toalha na minha cintura e pego a outra para enrolar seu corpo, quando a abraço sinto seu corpo tremer, viro Karol para mim e ela está chorando engulo em seco.
- Eu amo você e isso nunca vai mudar. Falo e ela chora mais e encosta a cabeça em meu peito.
- Eu... Ela tenta falar.
- Eu sei... E não me importa vamos passar por isso juntos não vou perder você e nem tente me afastar porque vai ser inútil. Ela se afasta para ver meu rosto.
- Estou com tanto medo. Confessa e seus lábios tremem.
- Eu também, mas estou contando que tenho a garotinha mais mimada desse mundo e quando ela quer uma coisa, ela faz tanta birra, tira do sério e pirraça e no final ela consegue tudo e com um lindo sorriso no rosto.
Seco suas lágrimas e ela esboça um sorriso, vamos para o quarto, ela veste minha camisa e vamos juntos para a cozinha.

- Eu marquei uma consulta para você amanhã. Ela me encara.
- E não reclame vamos fazer isso o quanto antes. Ela revira os olhos, mas volta a me encarar.
- E o nosso divórcio? Pergunta.
- Aquele divórcio.
Aponto para os papéis picados dentro da lixeira, Karol segue o meu olhar e suas sobrancelhas se juntam em confusão.
- Você rasgou?
- Não iria servir. Dou de ombros e ela estreita os olhos.
- Quem é o mimado agora.
- A convivência com você me deixou assim. Seguro sua mão por cima da mesa.
- Volta pra casa, eu quero você aqui comigo chega dessa separação.
- Engraçado foi você que quis.
- Sem brigas, estou pedindo com carinho e todo amor.
- Desculpe, eu ainda estou magoada com o que fez.
- Eu sei, por isso estou pedindo que volte, vou compensar todo o sofrimento que causei, volta pra mim.
Ela respira fundo bebi um pouco do café em sua xícara e volta a me olhar.
- Quero aquela songamonga da Fernanda longe de você ou não respondo por mim, até se eu morrer eu volto do inferno só para atazanar a vida dela.
- Nunca mais repita isso?
- Vai defender agora?
- Não, estou falando do se eu morrer, você não vai entendeu, não fale isso.
Ela sorrir e aperta minha mão.
- Eu volto, não tem jeito mesmo, eu sou amarrada a você até que... Nada por toda vida.
- Acho bom mesmo, de qualquer maneira a empresa de mudanças deve chegar com suas coisas a qualquer momento.
Ela estreita os olhos pra mim.
- Como é?
- Suas coisas estão voltando para o lugar de onde não deveria ter saído.
- E como... Sorrio debochado.
- Achou mesmo que se esconderia de mim por muito tempo, eu já falei que vou te achar até no inferno.
- Quem sabe a gente não incendeie aquele lugar. Ela fala com a voz rouca e morde meu pescoço.
- Não é uma má ideia.
Karol senta no meu colo e rebola e já fico todo animado, que saudade da minha diaba.

Um capítulo fofo porque choramos demais, só para recarregar as lágrimas.
Beijinhos...