Ultimo capítulo.
- Nao, não pode ser Ruggero fica comigo, Ruggerooooooooo
- Karol, você precisa se acalmar a ambulância está chegando.
- Ele tem que abrir os olhos, ele tem por favor....
Os médicos pedem que eu me afaste para que possam fazer o trabalho e não quero deixar sua mão.
- Kah vem. Os braços de Valentina me envolvem.
- Eu vou com ele, eu preciso ficar com ele.
- Tomy leva ela eu fico com a Helô.
- Tira minha filha daqui, tira ela desse lugar.
- Eu vou levar eles daqui Karol e te encontro no hospital. Assinto e vou com Tomy.
Assim que chego na recepção, os garotos estão todos ali.
Sebastian se aproxima e me abraça.
- Onde ele está?
- Levaram para cirugia. Respiro fundo.
- Vem você precisa sentar um pouco. Deixo que ele me arraste até uma cadeira e me sento, duas horas depois escutamos na recepção alguém chamar.
- Major Pasquarelli foi trazido para cá.
- Porque o exército está aqui? Os garotos se viram e ficam confusos.
- Coronel. Gaston chama e ele se aproxima acompanhado de mais alguns oficiais.
- Como ele está? Soubemos a pouco.
- Em cirugia não temos notícias.
- Podemos transferi-lo para o hospital do exército.
- Não. Falo e ele então me encara.
- Desculpe quem é você?
- A mulher dele, e ele não sai daqui. Ele levanta a sobrancelha.
- Olha vocês podem mandar no diabo a quatro, encher a porra da porta desse hospital com oficiais, mais daqui ele não sai.
- Karollll... Gaston chama e Mike vem chegando.
- Coronel.
- Ronda. Vou me afastando.
- Karol não é. Ele chama e me viro.
- Não estou aqui como um oficial, e sim como amigo, sinto muito que tudo isso esteja acontecendo com ele, quero um bem enorme a esse garoto, sugerir o hospital por ser da minha confiança.
- Obrigado, mas eu confio na equipe médica aqui. Ele assente e um médico aparece.
- Familiares do senhor Pasquarelli.
- Doutor Arthur, ele é meu marido.
- Karol... Tudo bem, é...
- Fala de uma vez.
- Estamos fazemos o possível ele perdeu muito sangue, a bala no abdômen já foi removida mais a outra atravessou o pulmão, ele sofreu uma parada cardíaca na mesa.
- Nãoooo, por favor Arthur, por favor.
- Karol você precisa ser forte.
- Eu não consigo, eu não consigo.
As pernas perdem as forças e minhas vistas escurecem.Abro os olhos devagar e minha cabeça pesa uma tonelada.
- Sabe, eu passei a maior parte da minha vida em um campo de batalha e isso nunca me assustou.
Por incrível que pareça as únicas vezes que senti medo, você estava envolvida.
- Ah Mike.... Começo a chorar ele beija minha mão.
- Você precisa pensar no bebê. Fecho os olhos.
- Como você....
- Você desmaiou e eles precisaram fazer exames, ele já sabe? Faço que sim.
- Eu contei para ele no meio daquele desespero.
- Então é mais um motivo para ele lutar.
- A cirugia?
- Já terminou, ele está em observação na UTI, temos que esperar.
- O Roberto está morto?
- Sim.
- Está morto mesmo, vocês conferiram?
- Quando foi que o Rugge errou um alvo?
- Nunca.
- Então pode ter certeza que está morto. Duas batidas na porta e Tomy aparece.
- Como você está? Ele passa pela porta e vejo que está com uma tipóia no braço.
- Você está bem, oh meu Deus como estão todos?
- Calma senhora Pasquarelli, primeiro vamos cuidar de você depois vemos o restante ok?
- Quando vou poder vê-lo Mike?
- Temos que esperar Karol, e você precisa descansar, ordens médicas. Reviro os olhos.Na manhã seguinte, recebo alta e saiu do quarto procurando por Arthur, que foi um dos médicos que acompanhou a minha cirugia.
- Você me assustou mocinha. Ele fala assim que o encontro em sua sala.
- Estou bem, como ele está Arthur. Ele suspira e indica a cadeira.
- O quadro dele ainda é delicado, temos que esperar, o organismo reagir.
- Posso vê-lo.
- Por enquanto só pelo vidro, estou esperando o resultado dos exames assim teremos mais clareza.
- Tudo bem eu me contento com o vidro.
Ele me acompanha até a ala.
Me aproximo do vidro e ele está ali, as lágrimas lavam meu rosto.
- Droga velhinho estou acostumada a está do outro lado, e sou eu aquela que tem sete vidas, mas nesse momento troco todas elas para ter você.
Por favor.... Sussurro em prantos.
Rugge...
Acorde meu velhinho, eu preciso encher o seu saco, enlouquecer você mais um pouquinho, escutar seus gritos furiosos me dizendo garota mimada do caralho.
Ver o brilho dos seus olhos e seu lindo sorriso, sua cara safada querendo me devorar, eu preciso de você amor, eu quase morri quatro vezes e voltei pra você não seja um velho ranzinza pé no saco e volte para mim.
- Mamãe. Me viro e Mike põe Heloísa no chão que corre para os meus braços, aperto minha filha sentindo seu cheirinho.
- Eu fiquei com medo. Ela faz bico e lágrimas caem dos seus olhinhos.
- Acabou minha princesa, a mamãe está aqui.
- Babbo... Babooo, é o papai, acorda papai o que ele tem, mamãe acorda ele.
Ela bate no vidro chorando.
- Amor olha para mamãe, ele vai acordar tá, vamos pedir bem baixinho e o papai vai ouvir. Ela soluça mas faz o que eu peço, chama pelo pai bem baixinho para que ele acorde.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entrelinhas - Segundo Livro
FanfictionE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...