Eu sei vou causar um reboliço em vocês, estamos de volta com entrelinhas 2.
Se deliciem.
Karol...
Ruggero tem razão, tenho que dá um tempo diminuir o ritmo estou cada vez mais cansada e agora sem muito ânimo.
Nesses sete anos de casado ele sempre me acompanhou cuidando da minha segurança, mas de dois anos pra cá não o tenho mais, só brigamos lembro da última vez que nos vimos a dois meses atrás.Você me prometeu que iria diminuir o ritmo, que iríamos tentar ter um bebê lembra agora está viajando novamente se acabou de chegar, isso não está dando certo Karol eu fiquei ao seu lado todo esse tempo e só estou te pedindo uma coisa um filho.
- E você acha que não é muito pra mim. Estou revoltada toda vez é isso ele sempre joga na minha cara que não quero dar um filho a ele.
- Muito... Quer saber para mim deu, faz o que você quiser cansei de tentar é melhor cada um seguir sua estrada.
- O que? Está querendo se separar?
- Me dói muito, mas não vou ficar rastejando atrás de você, chega cansei.
- Rastejar? está louco, você é meu marido, casamento é isso um cede o outro cede e conseguimos viver.
- E quando foi que cedeu?
- Quando eu voltar conversamos sobre isso Ruggero preciso ir.Ele tinha razão, só que ele não sabe que no segundo ano de casados eu descobrir ter um bloqueio hormonal e não podia engravidar fiquei desolada e não sabia como contar fui empurrando esperando que o tratamento fizesse efeito e poderia surpreende-lo mas nada, e estou tão cansada.
Só quero poder chegar em casa e abraçar meu marido e contar a ele de uma vez por todas, diminuir o ritmo, já me preparei para isso e viver mais para ele.
Assim que entro em casa, nosso apartamento está em silêncio e as janelas fechadas, que estranho acendo as luzes e abro as cortinas deixando a luz entrar um envelope em cima da mesa me chama atenção, tem um envelope menor escrito para Karol.- Se precisar de ajuda, ligue para o Jônatas foi ele quem fez toda a papelada, sinto muito que termine assim.
Ruggero.O que? Abro o envelope grande.
Ato de divórcio.
Meu peito se aperta, minhas pernas fraquejam e deixo os papéis caírem, corro para o quarto e entro no closet, não tem nada dele, nada só minhas coisas, pego o telefone a última vez que nos falamos foi a mensagem que mandei para ele avisando que cheguei depois disso ele ignorou todas as outras, disco seu número e cai na caixa postal.
Pego o envelope e minha bolsa, assim que saiu do prédio o segurança abre a porta do carro para mim e entro, indicando para onde estamos indo.A passos largos encontro os garotos na sala de comando no segundo andar.
- Karol... O primeiro a me ver é Sebas e me lança um sorriso fraco.
- Oi.
- Você está bem?
- Sim, onde ele está? Vejo o engolir.
- Viajando.
- Mande outro para substituí-lo preciso dele aqui. Ele franze o cenho.
- Ruggero não está a trabalho.
- Como assim?
- Ele tirou férias.
- Férias?
- Sim, tem uma semana mais ou menos.
- E para onde ele foi?
- Não tenho ideia.
- Sério, acha que acredito? Ele dar de ombros e eu bufo com uma mão na cintura e a outra coçando a testa olho em volta e uma coisa me chama atenção a mesa dela.
Me aproximo e vejo um bilhete com balões.Boas férias Nanda.
Estreito os olhos, olha só cabeça de mulher é assim, se ela desconfia que tem algo errado pode ir atrás que tem.
Pego o papel em minhas mãos.
- E isso?
- É da Nanda ela esta de.... Ele para de falar e arregala os olhos quando cruzo os braços e faço minha cara bem debochada.
- Espere não a Nanda está de férias mas... Levanto a mão para interrompe-lo.
- Não precisa dizer mais nada, obrigado.
Saiu do prédio respirando fundo várias vezes segurando as lágrimas, era isso então, que burra que eu fui.Entro no prédio da Sevilla só lanço um olhar para a magrela e passo direto para sala de Jônatas.
- Kah... Jogo o envelope na mesa.
- Explica essa porra. Rosno furiosa e vejo Jônatas mudar de cor.
- Ruggero me procurou e pediu que fizesse os papéis e eu fiz para que seja tudo amigável.
- Amigável meu cu, você sabia não é? Na verdade todos sabiam só a idiota aqui que não.
- Do que está falando?
- Não precisa fingir, sabe o que mais me dói é que eu confiava em vocês achei realmente que eram meus amigos minha família mas estava enganada.
- Karol espere...
Paro na porta e volto abro o envelope pegando uma caneta em cima de sua mesa e assino essa merda.
- Prontinho.De volta ao apartamento, abro todos os meus armários recolhendo minhas coisas e jogando em cima da cama.
Olho a hora no relógio são duas horas da tarde, pego o telefone e ligo para Jane ela está me ajudando, Valu está grávida e não quero preocupa- lá.
- Oi Kah, conseguiu descansar?
- Na verdade não, preciso de um favor?
- Claro pode falar.
- Preciso de alguém para empacotar minhas coisas.
- Suas coisas?
- Depois te explico, vou deixar a chave com o porteiro mande a empresa aqui tudo que quero vai está no meu quarto o restante pode deixar.
- Tudo bem e para onde enviamos?
- Te mando o endereço mas em hipótese alguma vai passar para alguém.
- Tudo bem.
- Para ninguém sem exceção.
- Nem Valentina.
- Nem Valentina com ela eu me resolvo só mantenha isso pra você.
- Tudo bem Kah mando ainda hoje.
- Obrigado Jane, tem mais duas coisas?
- Sim.
- Preciso de um número novo, pode mandar bloquear esse?
- Sim.
- E preciso de um vôo para Cancún.
- E deixa eu adivinhar?
- Isso mesmo.
- Ok será feito.
- Obrigado.Você queria o divórcio e eu quero que suma da minha vida e agora só falta uma coisa.
- Agustin.
- Oi Karola. Agustin responde sorrindo, mas ele também devia saber e nesse momento estou pouco me fodendo.
- O que houve Karol pelo seu tom não está nada bem.
- Impressão sua estou ótima, só liguei para pedir uma coisa.
- Opa você manda.
- Estou mudando a minha segurança, pode recolher seus homens.
- Como?
- Você ouviu Agustin, recolha seus homens nosso contrato termina aqui.
- Karol trabalhamos juntos a anos o que está acontecendo?
- Simples resolvi mudar a minha segurança.
- Eu poderia ter mudado se não gostou dos seguranças.
- Oh eles são ótimos, não quero mais trabalhar com a sua empresa.
- Que porra está acontecendo com você? Karol fale comigo sabe que é muito mais do que trabalho entre a gente gosto de você pra caralho como uma irmã.
- É mesmo? E ainda assim me deixou no escuro, valeu Agus mas nosso contrato acaba aqui, meu advogado vai resolver as questões burocráticas obrigado pelos seus serviços.Desligo o telefone e ligo para a última pessoa que pensei em pedir que me represente.
- Arthur...
- Karol Sevilla a que devo a honra?
- Preciso dos seus serviços querido.
Passo cerca de uma hora ao telefone explicando o que queria e Arthur prontamente fez tudo o que eu queria.
Pego a mala que eu nem tinha desfeito ainda e saiu do apartamento, entrego as chaves ao porteiro explicando que vinham pegar e levariam minhas coisas.
Quando o segurança vai abrir a porta para mim abano a mão na frente.
- Obrigado, mas vocês não trabalham mais para mim eu vou pegar um táxi.
- Senhora o que houve?
- Nada vocês são ótimos de verdade, e obrigado por tudo. Aceno para o táxi.
- A senhora não pode pegar táxi é perigoso.
- Não se preocupem liguem para o chefe de vocês, ele já sabe.
O motorista do táxi coloca minha mala no bagageiro e entro no táxi eles fazem menção de vir atrás mais um deles está com o telefone no ouvido e levanta a mão para para-los.Duas horas depois o carro para em frente a casa, um arrepio percorreu minha espinha, coragem Karol você cresceu nessa casa, bem não essa porque eu mandei derrubar e construir uma nova mas o lugar é o mesmo, pago ao taxista e entro em casa tiro os sapatos e me jogo no tapete é Karol uma hora essa dor ameniza e você vai poder levantar a se vai.
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Entrelinhas - Segundo Livro
Fiksi PenggemarE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...