Parte 19

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- Karol.
Tomy vem até a mim assustado assim que saiu do hospital e me jogo em seus braços chorando muito.
- Calma Karol vai ficar tudo bem, vai dar tudo certo você já venceu uma vez e vai... Me afasto secando as lágrimas e começo a negar com a cabeça.
- Não.
- Vai sim, não vou deixar que diga o contrário... O interrompo.
- Tomy eu não estou doente...
Sorrio com lágrimas caindo dos meus olhos.
- Estou grávida, estou grávida..
Meu Deus.... Ele fica sério e depois começa a rir e me abraça mais forte.
- Ruggero vai explodir com isso você sabe não sabe?
Faço que sim e pego telefone ligando e Tomy faz o mesmo, tem várias chamadas e mensagens dele.
- Vamos para empresa agora, eu vou contar pra ele.
Paramos em uma lojinha eu queria comprar alguma coisa pra Ruggero, então Tomy me deu a ideia perfeita.
Ruggero não parava de ligar e pedir a Tomy que não atendesse.
- Ele vai arrancar minha cabeça.
- É por uma boa causa. Ele me olha pelo retrovisor sorrindo.
- Sabe ele contou que você era bem travessa. Comenta e fico surpresa de Ruggero falar de mim para ele.
- Caro Tomy a pior coisa aconteceu na minha vida.
- E o que seria?
- Cresci e virei uma velhinha monótona igual meu marido.
Tomy rir tanto que fica vermelho.
- Não creio que sua vida é monótona, Karol a maratona de shows que faz é correria total.
- É sim, mas sinto falta do tempo que ia pra balada saia com minhas amigas, dava festas em casa.
- Tenho certeza que tudo isso enloquecia Ruggero.
- Oh sim ele ficava furioso, em tempo de me dar uns tapas, na verdade ele me deu.
- Oh não me poupe dos detalhes... Dou risada.
- Não é sério ele me jogou no ombro e estapeou minha bunda para que ficasse quieta, sua frase favorita era Caralho de garotinha mimada. Faço a voz grossa.
E Tomy desata a rir.
- Chegamos vai lá e amansa a fera eu tenho amor a minha cabeça.

Entro no prédio cumprimentando alguns seguranças que eu já conhecia, vou até o andar dos garotos, e só encontro a songamonga não a vejo a anos, ela me olha de cima a baixo e empino o queixo.
- Estão todos em reunião. Ela cospe.
- Obrigado.
Agradeço com um sorriso fingido e vou em direção a sala de reuniões.
- Você não ouviu que estão em reunião não pode entrar.
- Não posso o que?
Pergunto rindo e abro a porta, na minha mente eu vi um monte de frango assado suculento sabe girando naquela paradinha lá, balancei a cabeça rapidinho apagando a imagem da mente, e mordi a bochecha interna para não morder os lábios e pensei, caralho de lugar pra ter homem gostoso, ainda bem que foi só no pensamento, falando em pensamento procuro meu homem no meio de tanta testosterona.
Ele me encara e sei que está bravo, não bravo só não furioso.

- Boa tarde senhores.
Eles estão todos de olhos esbugalhados em mim. Agustin pigarreia.
- Estamos em uma reunião belezinha.
- Eu sei...
- Desculpe senhores é só um minuto. Ruggero fala e levanta vindo na minha direção.
- Onde esteve? Caralho Karol quer me matar de preocupação? Cadê o Tomazo vou arrancar a cabeça dele fora.
Tomy tinha razão.
- Precisei fazer algo, antes de vir aqui.
- E não podia avisar?
- Não. Respondo e escuto as tosses.
- Desculpem gente a DR aqui é dura sabe bate e volta.
Volto a olhar pra ele e acaricio sua bochecha, fico na ponta dos pés e deixo um selinho em seus lábios.
- Não vai me comprar assim.
- Sei que não, talvez eu tire a roupa, tenho certeza que seria mais eficaz. Escuto a risada e ele olha para os caras.
- Karol acalme o homem de uma vez. Sebastián grita.
- Sim senhor comandante. Brinco e tiro a sacola do braço e entrego a ele.
- O que é isso?
- Abra.
Falo e vou para o meio de Mike e Agustin e sento na mesa com cara de paisagem.
- Sabe que eu tenho inúmeras dessa não sabe querida? Ele pergunta.
- Tem certeza?
Ele abriu a sacola e viu a camisa camuflada do exército.
- Até eu já estou curioso pega logo o que tem aí dentro cassete.
A voz de Gaston nos faz cair na risada, e Tomy aparece, Ruggero olha pra ele e tira a mão da sacola já querendo ir matar o pobre coitado.
- Ah não caralho abre a porra do presente, depois você acaba com ele. Mike reclama.
- Isso chefe o presente. Tomy fala com a voz por um fio.
Vejo Ruggero respirar fundo e olha para mim com aquele olhar matador.
- Eu sei depois você acaba comigo eu deixo.
Os outros seguranças tentam segurar a risada da cena.
Então ele tira a camisa e percebe que é minúscula.
- Mas... Vira a camisa do outro lado e ler a escrita. Seus olhos brilham, e olha pra mim buscando uma confirmação e faço que sim com a cabeça, a lágrima rola por seu rosto ele olha pra Tomy.
- Você... Ele sorri negando.
- E então porra o que tem aí? Agustin pergunta.
- Eu vou ser pai caralho.....
Sabe quando estamos em estádio de futebol e nosso time faz gol, pois é eles levantaram, todos eles inclusive os outros que eu não tenho ideia de quem são e esqueceram da grávida em cima da mesa.
Fazem aquela festa e vão abraçar Ruggero ou seja ele que é o pai mas quem está carregando sou eu que ainda estou sentada na mesa, que mundo injusto.
- Ehhh... Alguém aí notou que a grávida sou eu.
Eles riem e Ruggero vem na minha direção se ajoelha e abraça minha cintura, beijo sua testa e os garotos me abraçam de lado.
- Tomy venha até aqui.
Ruggero chama Tomazo pela primeira vez com o apelido que eu dei, o pobrezinho já vem retraído, Ruggero levanta e abraça meu segurança amigo.
- Obrigado.
- Disponha senhor, desculpe por desligar o telefone era uma ocasião especial.
- Eu sei que isso não foi ideia sua, conheço a mulher que tenho.
- Ei... Eu não sou...
- Karol você é impossível criatura. Agustin comenta e dou língua pra ele fazendo todos riem.
- Bem vou deixar vocês trabalharem.
- Amor pra onde vai?
- Nesse momento? Ele faz que sim.
- Fazer xixi minha bexiga está cheia.
- É amigo coisas de grávida, acompanhe sua mulher até o banheiro e chupe sua manga, a minha eu já chupei e me espera em casa. Mike comenta e Ruggero faz careta.

Entrelinhas - Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora