Parte 12

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Eu sei sou idiota, mas não resisto a esse homem, principalmente quando ele deixa seu lado alfa de homens das cavernas bem explícito, não deixando espaço para que eu possa retrucar.

Pois é justo eu Karol Sevilla a que odeia todo tipo de comandos estou aqui comandada por ele, na verdade sempre estive, mas sempre queria sair por cima aprontava a minha e depois seguia sua regra descabida, poderia ter mandado ele para puta que pariu "desculpe sogrinha" por achar que ele está com pena, mas Ruggero antes mesmo de imaginar que poderia está doente, queria voltar comigo, então não, não é por pena.

Eu tinha que passar na gravadora antes da consulta e Ruggero na empresa, minhas coisas já estão arrumadas em seu devido lugar.
- Assim que terminar na gravadora você vem direto para empresa, vou mandar um dos meninos buscá-la.
- Eu tenho o Tomy.
- Pra porra com Tomy, que nome é esse?
- Ele se chama Tomazo, não reclame do nome dele o seu também é estranho.
- Porque eu sou italiano obvio. Reviro os olhos.
- E pare de chamá-lo de Tomy. Pego meu celular e ligo para Tomy.
- Tomy... Sorrio meio diabólica quando vejo seus dedos brancos no volante.

- Pronto ele vem me buscar.
- Não importa eu vou mandar do mesmo jeito, confio nos homens que trabalham para mim e que recebem meu treinamento.
- E eu que faço pirraça.
Resmungo e ele me olha de lado, mas não quero discutir acabamos de fazer as pazes quero aproveitar o máximo que posso não sei...
A realidade bate na minha cara toda vez que penso a respeito.
Não sei quanto tempo tenho, como será o tratamento, se irá funcionar? Suspiro.
- Amor o que foi?
- Não, não é nada vou prolongar minha pausa.
- Sinto muito que tenha que fazer isso, mas é para o seu bem, vai ver que voltará novinha em folha e cheia de energia.
- Será?
- Karol já falamos sobre isso.
Ele estaciona e se vira para mim.
- Eu sei... Só...
- Vamos passar ok, não vou deixar que fraqueje, estou aqui com você.
Acaricio seu rosto, como pude querer odia-lo, ele me beija e vou para gravadora.

Três horas mais tarde estou entrando no prédio de segurança e todos estão de olho em mim, mas hoje estou calma e relaxada nem pareço que tenho...
Argh deixa pra lá, tive tempo suficiente para pensar e refletir, sou sempre eu Karol que não abaixa a cabeça para ninguém e não será um... Uma doença que vai me fazer.
Entro na sala e vejo Gaston e Sebastian olhando algo no computador e na mesa próxima a songamonga, está na hora de ter uma conversinha.

Me aproximo e os garotos percebem minha presença os olhos se arregalam quando vêem onde estou indo, paro na frente dela que está com a cara no computador.
- Bom dia... A todos. Me viro para os garotos e volto a olhar para ela com a sobrancelha lá em cima e uma cara bem debochada.
- Caiam fora. Aponto para a porta.
- Karol... Olho pra eles e aponto novamente.
- Vazem daqui porra.
Falo alto e duramente e os garotos saem e volto a olhar para ela com um sorrisinho.
- Bom dia. Ela responde cinicamente.
- Espero que tenha aproveitado o tempo que estive fora. Ela sorrir.
- Ah sim bastante.
Sorrio mais ainda sabendo que não existiu nada.
- Se realmente tivesse aproveitado não estaria com essa cara de cu, Ruggero não é homem meia boca, ele fode e deixa uma mulher inconsciente e satisfeita então enfie suas mentiras no rabo e abra bem os ouvidos porque dessa vez não vou deixar ele conversar, eu mesma faço o serviço e estou pouco me fodendo para o seu treinamento militar, SAIA DO MEU CAMINHO. Rosno.
- Você se acha não é? Só porque é uma cantorazinha de merda acha que pode mandar no que quer, comigo não, se eu quero uma coisa eu vou atrás até conseguir.
- Pois temos algo em comum, e o que você acha de mim não me interessa mas sei exatamente tudo que aprontou dentro do exército e mesmo longe sei que seus superiores não ficariam nada contentes, pois é pobre garota, ao contrário de você eu tenho experiência em pisar em baratas.
- Algum problema senhora Pasquarelli. Tomy pergunta parado na porta e sorrio, sempre quando ele me chamou por senhora Pasquarelli ou senhora Karol eu o repreendia mas hoje não, estou maravilhada com a cara que a songamonga fez.
- Não Tom só estou explicando a minha queridísima amiga aqui como sou ótima em pisar em baratas.
- Ah isso tenho que concordar.
Ele fala e começo a rir, não sei se ele entendeu, parece que sim, a porta da sala de reunião se abre e um Agustin passa por ela e logo atrás vem Ruggero com a expressão em pânico.
- Está tudo bem? Rugge pergunta.
- Maravilhosamente bem, não é Nandinha.
Ela está bufando se pudesse tinha pulado no meu pescoço e pisco pra ela bem debochada.
Ruggero vem na minha direção e envolvo seu pescoço.
- O que está aprontando? Ele sussurra no meu ouvido.
- Nada demais.
- Eu te conheço garotinha, você não dá ponto sem nó.
- Ainda bem que sabe, vamos? Ele assente.
- Agustin...
- Vai lá... E Karol vocês vem jantar com a gente hoje e não é um pedido é uma ordem.
- Sim senhor. Falo com deboche.
- Você não muda.
- Mudar pra que, é tão ruim não é mesmo Nandinha. Ela engole seco e força um sorriso.
Ruggero encara Tomy na porta.
- Não olhe feio para o meu segurança, Tomy ele é inofensivo.
- Vou fingir que acredito, de qualquer maneira é um prazer conhecê-lo em questões normais, admiro seu trabalho senhor. Ele estende a mão e Ruggero olha pra mim e depois para ele então aperta sua mão.
- Vamos ter tempo para nos conhecer e entender porque minha mulher não lhe chama pelo nome.
- Ruggerooo...
- A senhora Pasquarelli é gentil.
O sorriso convencido dele aparece e reviro os olhos Tomazo sabe o que falar no momento certo.

👀🤭

Entrelinhas - Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora