Termino de assinar mais alguns contratos na Sevilla e me despeço de Lina.
- Preciso de você aqui, já peguei as crianças.
Dizia a mensagem de Valentina, vou direto para a mansão tem uns oficiais do exército no pátio da mansão e meu marido está ali conversando.
- A Helô está aqui Tomy, não precisa ir buscá-los. Ele faz que sim e saiu do carro, os homens me olham de cima a baixo e meu olhar cai em Ruggero que revira os olhos, dar vontade até de rir, me aproximo dele e fico na ponta dos pés e beijo seus lábios e arrancando um sorriso seu.
- Tenente quero que conheça minha esposa. Olho curiosa.
- Então foi você quem domou a fera.
- Bem, se você entende por domar, ter amarrado e não deixá-lo voltar ao ofício, é acho que sim.
- Ei mocinha você não me amarrou.
- Shiu...
- Foi uma queda de braço não foi?
- Nem me fale amigo. Bato em seu peito.
- Karol. Estendo uma mão e ele aperta.
- Celso, servimos juntos no Afeganistão. Engulo em seco ainda não superei que foi o caralho que chamo de pai que...
- É um prazer conhecê-lo espero que não esteja aqui para levar meu marido. Ele rir.
- Não, fique tranquila.
- E eu estou, você não iria conseguir mesmo.
- Ah é?
- Terceira guerra mundial já ouviu falar?
- Tenho uma ideia.
- Ela se chama Karol Sevilla.
- Garotinha. Ruggero me repreende e faço uma careta.
- É Major já entendi porque deixou a base, você sempre adorou um campo de batalha e aqui encontrou o seu particular. Eles riem e estreito os olhos para os dois.
- Paramos.
- Bem, foi um prazer tenente.
- Igualmente.
- Espere amor.
- Valentina esta me esperando.
- Eu sei, é que.. ele aponta a ambulância mais a frente e franzo o cenho não tinha visto.
- O que aconteceu?
- Calma, não foi nada, quer dizer seu pai está aí. Fecho os olhos com força e entro em casa, pronta para dizer umas verdades a esse ser mas paro com a cena, Lucas e Heloísa estão sentados no colo dele que alisa o cabelo da minha filha e rir de algo que Lucas está contando. Valentina está parada em pé com os braços cruzados e branca que bem papel, eu também devo está, afinal vi o caixão descer e agora esse fantasma vem do além e baixa aqui. Pigarreio e ele levanta a cabeça seus olhos se arregalam como se estivesse assustado.
- Mamãe.
- Dinda. As crianças correm para mim e abaixo para receber o abraço mais gostoso do mundo.
- Mamãe o vovô está aqui, olha. Heloísa fala toda contente e não sei como agir, Analu aparece e leva as crianças.
- Roberto. Percebo que uma médica está sentada e chama seu nome.
- Roberto.
- Ah desculpe, ainda não acostumei que meu nome é Roberto. Ela assente.
- Quem é a mocinha, eu a conheço só não sei de onde?
- Ela é a sua filha Karol.
- Karol... Ele sussurra.
- Minha filha.... Parece perdido em pensamentos.
- Carolina. Ele solta e olho bem pra ele.
- É a minha mãe, do que exatamente você lembra?
- Nada, tenho esse nome na minha memória, mas não lembro de nada.
- Tem certeza?
- Você disse que Carolina é sua mãe, onde ela está? Um riso colérico escapa de mim.
- Kah por favor... A lágrima cai do dos meus olhos.
- Você deveria lembrar já que foi por sua causa que ela morreu.
- Co-como? Ele fica impressionado e lágrimas molham seu rosto.
- Eu.... Eu..
- Foi você, tudo de ruim que aconteceu na minha vida foi culpa sua, você é o culpado e não sei porque diabos está aqui?
- Karollllll. Valentina grita chorando.
- Eu quase perdi você duas vezes, não me peça para ter calma, porque eu não tenho. Grito e as mãos de Ruggero envolve minha cintura puxando meu corpo para ele, segura meu rosto.
- Fique calma, ele não lembra de nada e está sob efeito de medicamentos, você precisa ter calma.
- Roberto... Roberto. Olho e os enfermeiros já estão em cima dele.
- Não me interessa o que ele tem, que se foda eu não quero esse homem na minha vida.
- Karol por favor.
- Valentina, eu sei que seu coração é puro e gigantesco e te amo assim do jeito que é, mas não posso, não dá.
- Amor onde você vai?
- Estou sufocando, preciso respirar, parece um pesadelo.
- Ei espere. Ele segura meu braço.
- Dei que está sendo difícil, mas ele é seu pai e seu estado de saúde depende de você, desculpe mais é sua responsável legal.
- Que? Pergunto incrédula.
- Ele só tem você e a Valentina, mais você é a filha perante a lei, então é você que responde por ele.
- O caralho que vou, não quero esse homem perto da gente ou da nossa filha.
- Amor, ele precisa de você para o hospital, e para a justiça que você fale por ele.
- Vou manda-lo para a puta que o pariu não quero saber.
- Eu sei, sinto muito, vai ficar tudo bem. Ele me abraça e peço baixinho para acordar porque ainda não acredito que isso esteja acontecendo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entrelinhas - Segundo Livro
FanfictionE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...