- Karol o que você tem? Acabei de sair do consultório com Lina que veio fazer sua última consulta e o Luan vai nascer super saudável.
- Quero... Nao consigo falar corro até o cestinho de lixo e vômito.
- Droga.
- Karol. Quando consigo respirar vejo a doutora Ana com os exames da Lina.
- Vem comigo. Ela me chama e me faz deitar um pouco.
- O que está acontecendo?
- Acho que estou grávida.
- Kah porque não falou? Lina pergunta.
- Acha, não fez o teste? Faço que não.
- Ok, vamos tirar sua dúvida.
- Com quanto tempo acha que está?
- minha menstruação está atrasada a dois meses.
- Tudo bem. E lá estava eu na mesmo lugar, a cinco anos atrás eu descobrir minha pequena Heloísa e agora....
Tum. Tum.tum. meu coração dispara ao ouvir o som na sala, Lina chora e acaricia a barriga de oito meses.
- Ah Li não chora, não quero você chorando.
- São os hormônios, estou feliz.
- Estou com medo.
- Você é forte e saudável Karol, seus exames estão em dias, não tem porque ficar com medo.
- É que... Vou matar meu marido de felicidade. Começo a rir secando as lágrimas, basta pensar nele e na minha filha e todo o medo desaparece.
Saiu do consultório, e levo Lina para casa, resolvo fazer uma surpresa para Ruggero, foi assim que contei da Helô.
- Karol. Sebastian vai saindo da sala de reuniões e olho para dentro atrás de Ruggero.
- Oi Sebas, o Rugge está aí?
- Não, ele iria encontrar com o Mike e depois passaria na mansão para pegar Heloísa.
- O que houve?
- Nada demais, queria ver meu marido, vou ligar pra ele. Sorrindo ele beija minha testa e vou embora.
Ligo para Ruggero mais o telefone dar caixa postal, estranho.
Quando vou saindo do prédio encontro Mike.
- Ei Mike.
- Oi Kah, você estava com o Rugge? Ele pergunta.
- Ué ele não foi te encontrar.
- Eu estava com um técnico esperando por ele, mais não apareceu.
- Como assim? Mike onde está meu marido?
- O telefone dele está na caixa. Mike confirma o que aconteceu comigo.
- Vou para mansão ele deve ter ido pegar a Helô primeiro.
- Certo eu venho com você.
Ele entra no carona ao lado de Ricardo, Tomy ficou na mansão com a Helô.
Paramos no portão e um outro segurança abre pra gente.
- Segurança novo, não lembro de novas contratações. Mike comenta e Ricardo olha estranho.
- Tem algo estranho senhor, o pátio está vazio.
- Droga, Mike aperta um botão travando as portas.
- O que está acontecendo?
- Ainda não sei Kah, mas acho que invadiram a mansão.
- Heloísa... O ar me falta.
- Calma Karol.
- Mike estou na escuta. É a voz de Agustin.
- Agus, precisamos de reforços a mansão foi invadida.
- Não é impossível.
- Agus me escute, é só questão de tempo eles perceberem que não descemos do carro, preciso que venha rápido e precisa rastrear o Ruggero.
- Ok estou indo. Código 2 pessoal rápido.
- Karol preciso que saia do carro e finja que nada aconteceu, entre em casa, Ricardo preciso que entre com ela, vão fazer você de refém não resista.
- Mike tem uma porta nos fundos, da para os quartos dos funcionários.
- Eu sei, vou esperar vocês entrarem e vou tentar entrar por ela.
Abro a porta do carro respirando fundo.
- Karol, tenha cuidado. Assinto e saiu do carro.
Abro a porta e empurro, Ricardo vem com a sacola em duas mãos e me segue.
- Querida filha você chegou. Me viro dando de cara com Roberto sentado no sofá bebendo e fumando um charuto.
- Mamãe. Escuto a voz da minha filha e olho ao redor perto da entrada da cozinha ela está sentada no colo de Valentina que chora com a boca cortada e a testa escorre sangue.
- Valentinaaaa. Grito e Ricardo puxa a arma.
- Opa, opa calminha aí. Quando me viro um cara está com uma arma na cabeça de Ricardo.
- Rick não, abaixa a arma.
- Karol.
- Por favor não quero que façam nada a você.
- Você vem comigo. O cara fala arrastando Ricardo e corro para minha filha e Valentina.
- Aninha. Valeu sussurra e olha para o final do corredor na cozinha e vejo o corpo de Ana no chão um grito escapa da minha garganta e levanto na fúria querendo apertar o pescoço desse velho.
- Filho da puta desgraçado eu vou matar você. Dois caras me seguram e ele desfere um tapa na minha cara.
- Mamãe. O choro da minha filha.
- Não admito que fale assim comigo eu sou seu pai.
- Pai, você não passa de um verme seu maldito, eu sabia, eu sabia que ainda era o mesmo.
- Eu sei que você sabia, acha que foi fácil engolir seus chiliques. Arregalo os olhos.
- Você não perdeu a memória porra nenhuma.
- Ainda bem que sabe não perco tempo explicando nada.
- O que você quer seu doente.
- As contas do exterior.
- Que contas.
- As contas que estão concentrado a maior parte da nossa fortuna.
- Pega a porra do dinheiro, pegue o que você quiser e saia das nossas vidas.
- Ainda não, para ter acesso você e Valentina precisam autorizar.
- Traga a porra do papel que eu assino, porque teve que machucar as pessoas que amo.
- Você está falando deles, eu não machuquei, sua prima precisava de um corretivo e a Ana se meteu foi só isso, já o seu marido. Fico espantada e dois brutamontes arrastam o corpo de Ruggero.
- Vejo que trataram muito bem meu genro.
- Tivemos que apaga-las chefe ou nada feito.
- O que vocês fizeram com ele.
- Ainda está vivo querida não se preocupe, mais será por pouco tempo, esse infeliz deveria está morto.
- Você deveria está morto, me soltem. Grito de novo e eles me soltam, corro em direção a Ruggero que está todo machucado.
- Amor, fala comigo, amor por favor fala comigo. Seguro seu rosto.
- Não senhora pode ficar aí sentadinha como o vovô falou.
- Não olha filha abraça a sua madrinha.
- Olha pra mim Helô, para a dinda ok.
- Mãe eu tô com medo, cadê o papai? Valentina aperta Lucas em seus braços e volto para Ruggero.
- Amor seguro seu corpo e beijo sua testa.
- Traz a porra do papel que eu devolvo seu dinheiro.
- Você mudou tudo querida, para ter acesso precisamos ir até a Suissa eu você e Valentina então preparem-se nós vamos viajar.
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Entrelinhas - Segundo Livro
ФанфикE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...