Parte 37

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- Karol o que você tem? Acabei de sair do consultório com Lina que veio fazer sua última consulta e o Luan vai nascer super saudável.
- Quero... Nao consigo falar corro até o cestinho de lixo e vômito.
- Droga.
- Karol. Quando consigo respirar vejo a doutora Ana com os exames da Lina.
- Vem comigo. Ela me chama e me faz deitar um pouco.
- O que está acontecendo?
- Acho que estou grávida.
- Kah porque não falou? Lina pergunta.
- Acha, não fez o teste? Faço que não.
- Ok, vamos tirar sua dúvida.
- Com quanto tempo acha que está?
- minha menstruação está atrasada a dois meses.
- Tudo bem. E lá estava eu na mesmo lugar, a cinco anos atrás eu descobrir minha pequena Heloísa e agora....
Tum. Tum.tum. meu coração dispara ao ouvir o som na sala, Lina chora e acaricia a barriga de oito meses.
- Ah Li não chora, não quero você chorando.
- São os hormônios, estou feliz.
- Estou com medo.
- Você é forte e saudável Karol, seus exames estão em dias, não tem porque ficar com medo.
- É que... Vou matar meu marido de felicidade. Começo a rir secando as lágrimas, basta pensar nele e na minha filha e todo o medo desaparece.
Saiu do consultório, e levo Lina para casa, resolvo fazer uma surpresa para Ruggero, foi assim que contei da Helô.
- Karol. Sebastian vai saindo da sala de reuniões e olho para dentro atrás de Ruggero.
- Oi Sebas, o Rugge está aí?
- Não, ele iria encontrar com o Mike e depois passaria na mansão para pegar Heloísa.
- O que houve?
- Nada demais, queria ver meu marido, vou ligar pra ele. Sorrindo ele beija minha testa e vou embora.
Ligo para Ruggero mais o telefone dar caixa postal, estranho.
Quando vou saindo do prédio encontro Mike.
- Ei Mike.
- Oi Kah, você estava com o Rugge? Ele pergunta.
- Ué ele não foi te encontrar.
- Eu estava com um técnico esperando por ele, mais não apareceu.
- Como assim? Mike onde está meu marido?
- O telefone dele está na caixa. Mike confirma o que aconteceu comigo.
- Vou para mansão ele deve ter ido pegar a Helô primeiro.
- Certo eu venho com você.
Ele entra no carona ao lado de Ricardo, Tomy ficou na mansão com a Helô.
Paramos no portão e um outro segurança abre pra gente.
- Segurança novo, não lembro de novas contratações. Mike comenta e Ricardo olha estranho.
- Tem algo estranho senhor, o pátio está vazio.
- Droga, Mike aperta um botão travando as portas.
- O que está acontecendo?
- Ainda não sei Kah, mas acho que invadiram a mansão.
- Heloísa... O ar me falta.
- Calma Karol.
- Mike estou na escuta. É a voz de Agustin.
- Agus, precisamos de reforços a mansão foi invadida.
- Não é impossível.
- Agus me escute, é só questão de tempo eles perceberem que não descemos do carro, preciso que venha rápido e precisa rastrear o Ruggero.
- Ok estou indo. Código 2 pessoal rápido.
- Karol preciso que saia do carro e finja que nada aconteceu, entre em casa, Ricardo preciso que entre com ela, vão fazer você de refém não resista.
- Mike tem uma porta nos fundos, da para os quartos dos funcionários.
- Eu sei, vou esperar vocês entrarem e vou tentar entrar por ela.
Abro a porta do carro respirando fundo.
- Karol, tenha cuidado. Assinto e saiu do carro.
Abro a porta e empurro, Ricardo vem com a sacola em duas mãos e me segue.
- Querida filha você chegou. Me viro dando de cara com Roberto sentado no sofá bebendo e fumando um charuto.
- Mamãe. Escuto a voz da minha filha e olho ao redor perto da entrada da cozinha ela está sentada no colo de Valentina que chora com a boca cortada e a testa escorre sangue.
- Valentinaaaa. Grito e Ricardo puxa a arma.
- Opa, opa calminha aí. Quando me viro um cara está com uma arma na cabeça de Ricardo.
- Rick não, abaixa a arma.
- Karol.
- Por favor não quero que façam nada a você.
- Você vem comigo. O cara fala arrastando Ricardo e corro para minha filha e Valentina.
- Aninha. Valeu sussurra e olha para o final do corredor na cozinha e vejo o corpo de Ana no chão um grito escapa da minha garganta e levanto na fúria querendo apertar o pescoço desse velho.
- Filho da puta desgraçado eu vou matar você. Dois caras me seguram e ele desfere um tapa na minha cara.
- Mamãe. O choro da minha filha.
- Não admito que fale assim comigo eu sou seu pai.
- Pai, você não passa de um verme seu maldito, eu sabia, eu sabia que ainda era o mesmo.
- Eu sei que você sabia, acha que foi fácil engolir seus chiliques. Arregalo os olhos.
- Você não perdeu a memória porra nenhuma.
- Ainda bem que sabe não perco tempo explicando nada.
- O que você quer seu doente.
- As contas do exterior.
- Que contas.
- As contas que estão concentrado a maior parte da nossa fortuna.
- Pega a porra do dinheiro, pegue o que você quiser e saia das nossas vidas.
- Ainda não, para ter acesso você e Valentina precisam autorizar.
- Traga a porra do papel que eu assino, porque teve que machucar as pessoas que amo.
- Você está falando deles, eu não machuquei, sua prima precisava de um corretivo e a Ana se meteu foi só isso, já o seu marido. Fico espantada e dois brutamontes arrastam o corpo de Ruggero.
- Vejo que trataram muito bem meu genro.
- Tivemos que apaga-las chefe ou nada feito.
- O que vocês fizeram com ele.
- Ainda está vivo querida não se preocupe, mais será por pouco tempo, esse infeliz deveria está morto.
- Você deveria está morto, me soltem. Grito de novo e eles me soltam, corro em direção a Ruggero que está todo machucado.
- Amor, fala comigo, amor por favor fala comigo. Seguro seu rosto.
- Não senhora pode ficar aí sentadinha como o vovô falou.
- Não olha filha abraça a sua madrinha.
- Olha pra mim Helô, para a dinda ok.
- Mãe eu tô com medo, cadê o papai? Valentina aperta Lucas em seus braços e volto para Ruggero.
- Amor seguro seu corpo e beijo sua testa.
- Traz a porra do papel que eu devolvo seu dinheiro.
- Você mudou tudo querida, para ter acesso precisamos ir até a Suissa eu você e Valentina então preparem-se nós vamos viajar.

Entrelinhas - Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora