Parte 26

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Aos poucos estava retomando a vida, claro uma rotina diferente agora já que eu tinha a minha pequena Helô, vida de mãe não é fácil gente sério mesmo.
Compor e passar horas no estúdio para gravar com um bebê ao lado não foi fácil, mas hoje tenho meu primeiro show, acertei para fazer uma turnê depois do primeiro ano de vida dela com poucos shows.
Voltei a treinar, mas o meu corpo voltou para o lugar nesses oito meses e fico feliz só os peitos que ainda estão gigantes para alegria de Ruggero.
Fechar uma calça jeans depois de só usar leggins e vestido é maravilhoso.
- Amor você vai ter que ficar com a Helô hoje, meu dia está muito cheio.
Me aproximo da mesa que ele acabou de colocar o café.
- Tenho uma reunião.
- Então vou chamar uma babá.
- De jeito nenhum, não quero outra pessoa cuidado dela.
- Então a deixo com a...
- Não ela fica comigo. Olho debochada pra ele.
- É minha filha eu sei cuidar. Levanto as mãos em rendição.
- Para onde a senhora Pasquarelli vai hoje? Faço uma careta e ele dá um tapa na minha bunda.
- Aiii... Ele rir.
- Imundo.
Tenho gravação, uma entrevista e uma sessão de fotos.
- Para o disco?
- Acho que não, Valentina me disse que era para uma marca. Ele me encara.
- Que marca? Me sento ao seu lado.
- Não tenho ideia, meu amor elas começam o trabalho, eu só termino.
- Porque não estou gostando da ideia.
- Porque você é um velhinho rabugento e coitada da minha pessoa com toda minha sua velhice. Ruggero segura minha nuca e morde meus lábios.
- Coitada de você com esse velho não é? Ele morde mais e meu gemido derretido me entrega e o safado se afasta.
- Golpe baixo.
- Temos um bebê na mesa. Ele aponta Helô que brinca de comer as mãos.
- Ela foi feita assim, com papai comendo a mamãe não é meu amor. Ruggero rir.
- Juro que essa sua língua atrevida me excita mais do que.... Seu olhar baixa para os meus seios e dou uma empinada balançando. Ele faz uma carinha sexy.
- Não, retiro o que eu disse fico com eles.
- Depois a pervertida sou eu.
- Você estará sempre em primeiro lugar meu amor.

Passo o dia na gravadora e a tardinha vou com Valentina para a sessão de fotos.
- Não perguntei, que publicidade eu vou fazer? Ela lança um sorriso malicioso e abre uma pasta, tira de lá um catálogo.
- Vocês querem me deixar viúva só pode. Dou risada folheando o catálogo.
- Eles te escolheram porque acabou de ser mãe e voltou em forma muito rápido querem esse corpinho para a campanha do dia dos namorados.
- Porra vou ficar gostosa pra caralho com essa aqui, já quero todas.
- Sabia que iria gostar.

Pouco depois Tomy estaciona na frente de um estúdio onde será realizado e entramos.

- Karol que bom que veio querida.
- Obrigado pelo convite Susan.
- É um prazer enorme pra gente, você já viu a nova coleção?
- Sim e amei todas as peças, espero que tenham um tamanho maior para colocar meus garotos. Aponto para o seios e ela rir.
- Não se preocupe eles vão ficar bem.
Ela pisca pra mim e já me acompanha para arrumar o cabelo e maquiagem.
Valentina está ao telefone e Jane também, as duas estão na correria com o show, assim que sair daqui vou fazer a passagem de som e depois descansar um pouco para está inteira.

Cabelo e maquiagem feita, me levam direto para um trocador, pego a primeira peça um conjunto vermelho rendado com a cinta liga maravilhosa.
Susan me apresenta o fotógrafo João.
- Karol, quero que fique a vontade se solte vou deixar você livre e espontânea.
- Sério?
- Sim essa campanha é totalmente livre então se liberte.
- Maravilha deixa comigo.
- Bem que a Susan falou que você me daria trabalho.
- Eu?
- Vou ter trabalho em te acompanhar. Dou risada.
E começamos, e João não estava brincando quando me disse para ficar a vontade, e como não sou besta nem nada me joguei, fazendo várias e várias poses, umas sensuais outras bem moleca o que arrancava gargalhadas dele.
Fizemos uma pausa para trocar por um espartilho preto com rosas vermelhas e retocar a maquiagem, trocando a cor do batom, e os sapatos por botas de cano longo, quando volto no cenário tem um sofá com uma manta Branca em cima.

- Que porra é essa? Escuto a voz de Ruggero, estou sentada no sofá com uma perna esticada e a outra dobrada um braço apoiado no sofá segurando meu queixo bem sexy.
- Senhor não pode entrar aí.
A menina da recepção fala pra ele que não dá ouvidos e marcha na minha direção. Prendo a risada com sua cara furiosa.
- O senhor não pode entrar na frente da câmera assim. João fala e Ruggero o fuzila, fazendo-o levantar as mãos pedindo desculpas.
- Que? Pergunto quando ele cruza os braços e me encara.
Ele faz um gesto com a mão está em tempo de explodir.
- João me dar um minuto, tenho que levar o homem das cavernas de volta para a toca. João rir.
- Ruggero o que faz aqui?
- O que eu faço aqui? Me diz você vestida assim?
- Estou em uma sessão fotográfica se você não percebeu.
- Preciso cobri-la não vou consegui gritar com você gostosa desse jeito. Gargalho e ele arranca a manta do sofá e me cobre.
- Satisfeito.
- Não... Droga a imagem está aqui, puta que pariu.
- Karol vai trocar de roupa, agora.
- De jeito nenhum, ainda tenho fotos pra fazer e você está me atrapalhando.
- Você não vai fazer isso.
- Vou.
- Não vai... Caralho como vou me sentir sabendo que todos esses idiotas estão olhando pra você.
- Fácil, nenhum deles me tem só você agora deixe de ser esse velhote ranzinza que eu tenho que terminar.
- Mas...
- Mas nada Ruggero, mas nada.
Vamos João. Eu sabia que estava pedindo muito ao meu velhinho tanto que só consegui fazer duas fotos antes dele me arrancar do sofá com a bunda pra cima rindo horrores.
É não teve jeito nada de fotos sensuais pelos próximos.... Cem anos.

Entrelinhas - Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora