Eu sabia que estava pedindo demais a minha garotinha.
- Pá onde voxe vai papai? Me abaixo ficando da altura da minha pequena.
- Papai vai precisar fazer uma viajem, mais volta logo.
- Vai cantar também? Sorrio, ela vê Karol viajar e dizer que volta logo e que vai cantar está pensando que vou fazer o mesmo.
- Não, o papai precisa ajudar umas pessoas. Pego ela em meus braços.
- Mas você vem logo? Rápido.
- Sim meu amor volto logo, e você promete que vai cuidar da mamãe por mim?
- Eu plometo.
- Eu amo você minha pequena.
- Eu também amo voxe papai. Ela abraça meu pescoço e sinto os braços da Karol envolver nós dois.
- E eu amo os dois. Ela diz e fica na ponta dos pés para beijar meus lábios.
Elas me acompanham até a porta onde vejo Ricardo.
- Senhor.
- Estou colocando em suas mãos tudo o que tenho, por favor...
- Não se preocupe senhor, vou cuidar delas com a minha vida se for preciso.
- Obrigado Ricardo. Levanto uma mão e ele aperta.
- Vai dar tudo certo. Assinto e pego minha mochila, beijo minha família e uma van do exército já está parada na porta esperando.
Entro e dou de cara com os caras.
Depois de montar um esquema, onde reunir os melhores homens da minha equipe de segurança, voltamos ao batalhão, aceitei participar com a condição de que meu pessoal fosse comigo, eles tentaram bater de frente, mas Gaston já deu um chega pra lá dizendo ou o comando da operação é nosso ou estávamos fora, não trabalhamos mais pra vocês.
Pronto foi o suficiente para eles calarem a boca e dar o suporte que precisaríamos, a parte difícil realmente era deixar nossas famílias, porque os caras eram muito bons e mesmo sem treinamentos para esse tipo operações, estavam preparados para qualquer coisa.
- Todos prontos? O helicóptero vai nos deixar em uma área de segurança vamos caminhar não mais que um quilômetro cercar o local, invadir e recuperar os prisioneiros.
- Entenderam?
- Sim senhor.
- Ótimo, boa sorte rapaziada, fiquem juntos e sairemos todos vivos desse inferno de lugar. Entramos no helicóptero.
- Como vocês fazem isso? Agustin pergunta arrumando o colete e me aproximo ajudando.
- o lema é sempre juntos, o cenário aqui é guerra pura, ou vai pra cima ou você dança.
- Certo.
- Concentração soldado. Falo e ele me encara.
- Tenho que te devolver inteiro entendeu? Ele engole em seco, não me perdoaria se algo acontecesse a ele ou qualquer um deles.
- Fiquem concentrados. Grita Sebastian.
- A cabeça aqui, esqueçam a vida lá fora, entramos pegamos e saímos.
- Tomy. Ele não responde.
- Tomazo. Grito ao seu lado.
- Sim senhor.
- Ótimo você está aqui. Ele rir.
- Concentrado, vamos entrar e voltar pra casa.
- Isso.
Aterrissamos e nos dividimos em grupo.
- Celso a esquerda é sua, Sebastian a direita, Mike pode deixar que derrubo os portões, Gás controla a área, Agus o Sevilla é seu, Michel você com a equipe de apoio. Ele assente e caminhamos pela mata cada um com seu grupo, chegamos perto do acampamento que mais parecia uma fortaleza no meio da mata, e cercamos o local.
- Ao meu comando, vamos colocar essa porra no chão.
- Como nos velhos tempos. Escuto a voz de Mike nos fones, estou com minha metralhadora apontada para a porta.
- Como nos velhos tempos. Respondo e ele explode o portão.
Os caras reagem rápido e o cenário de guerra está formado.
Conseguimos entrar, atirando e cobrindo um ao outro, as coisa estava feia eles eram em muitos.
- Michel libera a primeira tropa.
- Sim senhor. Com o reforço conseguimos contratar capturando os homens deles.
- Onde esta o coronel? Pergunto e eles ficam calados.
- Onde está porra?
- Na parte de trás.
- Você vai me levar até eles. Ele assente e Sebastian segura em sua camisa puxando ele para cima e começa a andar.
Quando vamos entrar, Tomazo está na frente e escuto um barulho só tenho tempo de puxar seu corpo uma bomba explode jogando nossos corpos para trás.
- Vocês estão bem? Celso pergunta chegando com Gaston. Meu ouvido está uma merda mais balanço a cabeça que sim, olho para o lado Tomazo está quieto.
- Tomazo. Chamo.
- Tomy... Tom fale comigo. Sacudo seu corpo.
- É a primeira vez que me chama como ela, é ainda estou vivo para ouvir.
- Ah vai se foder. Levanto.
- Todos bem?
- Senhor nós estamos, mais ele. Um dos soldados aponta para o cara que capturamos e esse não pode mais ajudar.
- Vamos revirar essa porra.
Nos dividimos e encontramos uma espécie de calabouço, descemos as escadas.
- Ruggero. Escuto meu nome.
- Senhor, aqui pessoal o encontramos.
- Não tão rápido.
Um cara aparece com mais dois e aponta a arma na cabeça do coronel.
- Ou saímos daqui em segurança ou ele roda.
- É mesmo? Eu tenho uma proposta melhor.
- Sou todo ouvidos.
- Você se rende com seus amigos, e eu não preciso estourar a cabeça de nenhum dos três. Eles riem e eu e os caras também.
- Muito engraçado mas... Não deixo ele terminar.
- Não era uma piada. Atiro na cabeça dele e na do cara da direita, e Gaston no da esquerda.
- Mira do caralho. Agustin reclama rindo e me aproximo do coronel.
- Demoraram seus filhos da puta, não treinei vocês para me deixarem morrer em um calabouço.
- Não mesmo senhor, peço desculpas pela demora, vamos tira-lo daqui.
- Esperem, tem mais um prisioneiro ele está naquela porta.
Agustin procura pelas chaves mas Mike tem outros planos e estoura a porta.
Agustin entra e ele está encolhido no canto.
- Senhor Sevilla. O homem não se move e Agus vai até ele e toca seu ombro, ele levanta a cabeça.
- Está tudo bem agora você está salvo, vamos embora daqui. Ele assente e deixa ser levado por Agustin.
Voltamos todos para o helicóptero mas antes mesmo de chegar uns carros com mais rebeldes tentam nós alcançar.
- Corram vão, corram. Grito e ficamos dando cobertura para que eles possam entrar.
- Vamos Ruggero deixa que eu cuido disso. Lionel grita e já está na metralhadora do helicóptero atirando em tudo que ver pela frente, corro e pulo no momento em que o helicóptero sobe.Chegando na base área do exército, do.oa direto para o avião que nos levaria de volta para casa.
Lavo meu rosto no banheiro.
E quando saiu um dos médicos está cuidando do coronel, me sento de frente para ele.
- Como isso aconteceu?
- Também me faço a mesma pergunta, como ajudar os necessitados me levou a isso?
- O que estava fazendo aqui?
- Eu vim com grupo que ajudava nós acampamentos, as pessoas aqui precisam sempre de roupas, alimentos, cobertores e um médico, fui descoberto quando pediram meus documentos.
- Mas esse cara o Sevilla já estava aqui, e muito machucado.
- Você não ligou o nome não é?
- Como assim?
- Ele trabalhava direto com o Salim, foi ele quem deu a ordem para matar o meu batalhão. O coronel arregala os olhos.
- Esse filho da puta desmemoriado?
- Como assim desmemoriado?
- Ele não lembra nem quem é, só ouvir os caras lá chamando ele por Sevilla.
- Isso é uma merda, porque estou casado com a filha dele, e ela não o quer nem pirado de ouro.
- Sinto muito.
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Entrelinhas - Segundo Livro
FanfictionE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...