Preciso me controlar, não perco a oportunidade de jogar na cara dele que a culpa de tudo é só sua, mas eu não sou assim estou ferida eu sei, mas isso não me dar o direito de ferir, só queria que ele me deixasse em paz porque sua presença... Me causa repulsa, ódio descomunal...
Mentira, sua presença me tranquiliza me sinto segura, amada e a vontade que tenho é de saltar em cima dele e beija-lo como se não tivesse amanhã.
Duas batidas na porta me trazem de volta e a médica entra acompanhada por outros dois.
- Oi, eu trouxe comigo o doutor Carlos e o doutor Marcelo.
- Uma comitiva, estou me sentindo especial aqui.
- Espere um momento você não é a cantora? Sorrio.
- Ótimo temos um fã aqui?
- Ah sim minha namorada adora suas músicas.
- Fico feliz.
- Então Karol precisamos conversar agora, onde está o Ruggero?
- Porque o que tem ele?
- Ele nada, só queríamos que estivesse presente é seu marido.
- Podem falar não preciso dele.
- Ehh.. Tudo bem, Karol seus exames apontaram o que já suspeitamos, cancer no colo do útero, você me falou que não podia engravidar por um bloco hormonal o que ocasionou a suspensão da sua menstruação mas não era um bloqueio e sim o câncer se enraizando.
- Ca-cancer?
- Sim, estamos no estágio dois e precisamos agir rápido para não retirarmos o útero já que você é muito nova e pretende ter filhos.
Levanto da cama procurando minhas coisas.
- Karol, espere precisamos discutir o melhor tratamento te explicar.
- Vocês ficaram doidos eu não tenho nada disso, vou embora.
- Não pode ir embora agora ainda está tomando medicação.
Arranco a agulha do meu braço e tiro a camisola do hospital os médicos se viram rapidamente não sei porque, são médicos vêem peitos e xoxotas o dia todo, reviro os olhos.
- Karol quanto mais cedo você aceitar mais rápido pode se curar, vamos conversar com o Ruggero e encontrar uma forma...
- Cale a boca. Grito já com as lágrimas querendo romper as minhas barreiras.
- Não vai falar nada com Ruggero, bem com ninguém é um direito meu e isso é loucura eu não tenho essa doença e pra mim já deu vão caçar doença no corpo de outro não no meu.
Faço um coque no cabelo e saiu do quarto mas vejo quando o médico segura o braço de Carmen, quando chego ao corredor o medico mais novo o Marcelo me alcança.
- Olha eu sei parece loucura mas não é, fique com meu cartão me ligue a qualquer hora e vamos te ajudar.
Êxito um pouco e pego cartão na primeira lixeira eu jogo fora.Entro no quarto de Valentina que está descansando mas quando beijo sua testa acorda e segura minha mão.
- Como você está? Pergunto.
- Bem, doida para ir pra casa, e você Mike me disse que se sentiu mal. Engulo em seco.
- Não foi nada, eu só passei para te dar um beijo, vou pra casa.
- Para a mansão?
- Não para minha casa.
- Que seria?
- Nem adianta, nos falamos por telefone tudo bem, amanhã você já deve ir pra casa eu te vejo lá, o Lucas é a coisa mais gostosa que existe no mundo.
- E ele tem a dinda mais babona no mundo.
- É claro meu bem se não pra que eu seria madrinha dele pra babar mesmo, levar pra fazer a tatuagem apresentar a camisinha essas coisas básicas.
Pisco um olho e Valentina faz uma cara de ofendida.
- Nem vem santa Valentina. Ela rir e eu também.Saiu hospital procurando Tomy e ele acena para mim e abre a porta .
- Para onde vamos senhora Pasquarelli?
Reviro os olhos.
- Vocês seguranças são todos iguais. Ele sorrir pelo retrovisor.
- Para casa.
- Está tudo bem? Parece cansada.
- Tudo bem Tom, o nascimento do meu afilhado alegrou meu dia.
- Fico feliz, criança sempre traz alegria.
Só assinto e encosto a cabeça na janela observando a vida lá fora tomando um tempo para pensar em tudo que aconteceu.
Chego em casa tomo um banho, peço uma comida e espero chegar, e depois de comer vou me deitar um pouco.- Estou em casa e quero a senhora aqui comigo, uff meus peitos parecem que vão explodir.
- Estou indo querida vaca leiteira, você comprou a bombinha?
- Sim, mas o Mike não sabe como usa e eu não sei se tiro ou se coloco o Lucas para mamar preciso de você.
- Homens... Estou indo.
Visto um shortinho e um top e um casaquinho entro no carro com um café nas mãos.
- Tomy vamos pra mansão.
- Certo, a Jane me informou do evento hoje a noite.
- Sim preciso acertar, vou me arrumar na mansão e de lá saímos.
Ligo para Jane por vídeo chamada, e ela confirma o evento em que vou me apresentar, é um concurso de música e fui nomeada na categoria de cantora, peço que mandem o maquiador e meu vestido tudo para a mansão que estaria saindo de lá, resolvemos mais algumas questões e o carro para na entrada.
- É parece que o senhor Pasquarelli mudou de função.
- Que? Tom faz um aceno com a cabeça e abaixa o vidro, Ruggero está na cabine com os olhos em alguma coisa e conversa com Luis.
- Bom dia. Tomy cumprimenta Luis.
- Bom dia Tomy, pode estacionar na vaga da senhorita Karol como sempre.
- Obrigado Luis. Os vidros pretos não deixam que ninguém perceba que estou aqui, mas ele sabe.
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Entrelinhas - Segundo Livro
FanfictionE eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo sentimento. Ruggero um ex militar, que no passado viu seu melhor amigo morrer bem diante dos seus olhos, superou seus demônios e encontrou o...