Cedric- Aqui, pegue.- disse me entregando uma xícara de porcelana com chocolate quente que ele tinha preparado antes de voltar para o quarto.- O que está lendo?
S/n- Literatura brasileira.- Respondi, sem desviar o olhar do livro e estendi a mão para segurar a xícara.- Devia ler, é muito boa.
Cedric- Alguma para me recomendar?- perguntou se jogando na cama e me fazendo quicar um pouco no colchão por causa do balanço da cama.
S/n- Morte e Vida Severina.- beberiquei um pouco do chocolate quente, mas o início de meus lábios se queimou e afastei a xícara quase como se por reflexo.- É um clássico. Aliás, devia avisar que estava quente! Quase me queimei.
Cedric sorriu rouco e se acomodou melhor na cama, ficando ao meu lado e deixando sua mão deslizar pela minha coxa em movimentos de cima para baixo.
Cedric- Se chama chocolate quente por algum motivo, pequena.- revirei os olhos e continuei lendo o parágrafo que lia antes de Cedric voltar para o quarto.- E por que não lê um pouco para mim?
Ri um pouco e comecei a ler em voz alta o parágrafo enquanto sentia sua mão deslizar para a parte interna de minha coxa. Já havia cerca de três semanas desde a noite no hospital. Parei de ler por um momento sentindo o frio na barriga que ele me causava com aquele toque.
Cedric- Por que parou?- mordisquei o lábio e não precisei olhar para ele para ver aquele sorriso malicioso de pura provocação em sua boca e seus olhos brilharem de luxúria. Engoli a saliva que se acumulava em minha boca e tentei prosseguir, lutando contra suas provocações.
S/n- "E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia."
Fechei o livro assim que acabei o parágrafo e um pouco de vento veio do fechar de páginas ao meu rosto. Virei o rosto para ele, ah aquele olhar provocante. Estava deitado de lado perto de mim com o olhos nos dedos que subiam e desciam pela minha coxa. Vi um leve sorriso malicioso em seus lábios e revirei os olhos.
S/n- Eu disse que viria aqui para relaxar, não fazer isso.- falei colocando o livro na cômoda ao lado da cama e afundando um pouco no colchão.- Além disso, seus pais estão em casa.- censurei.
Ele não paro com os movimentos dos dedos em minhas pernas, apenas desviou o olhar para mim. Alguns cabelos morenos caíam sobre sua testa e seus olhos se escondiam um pouco por debaixo deles.
Cedric- Posso te fazer relaxar mais que um livro, meu amor.- sua voz rouca ecoou um pouco mais baixa e soube o que estava por vir antes que ele o fizesse.- Cavalgar faz bem para saúde.- murmurou deixando que seus dedos parassem de brincar no interior de minha coxa e fossem diretamente para o meio de minhas pernas. Senti a ponta de seus dedos forçarem um pouco o tecido para me provocar e fazer pressão contra meu ponto fraco.
Apertei os lábios parar conter qualquer som, mas isso se tornou quase impossível quando sua outra mão passou por dentro do meu vestido e começou a fazer carícias em minha barriga. Deixei escapar um gemido curto e Cedric logo riu, um pouco rouco.
Cedric- Mas se não quiser podemos deixar para depois...- disse tirando as duas mãos de mim e parte de mim se decepcionou um pouco. Um brilho de pura provocação brilhava em seus olhos. Droga.
Em um movimento rápido, parti para cima dele na cama e minhas pernas se entrelaçaram por sua cintura. Meu colar ficou pendurado pelo meu pescoço, fazendo ele desviar o olhar sorridente dos meus olhos para a bijuteria.
S/n- Agora que começou, acabe o serviço.- falei, passando a mão por seu peitoral, formando círculos e formas que logo o deixaram mordendo os lábios. Ele levou as mãos as minhas pernas, apertando a coxa ao lado de seu tronco e colocando um pouco de força no abdômen para inverter as posições, mas pressionei meu quadril contra sua cintura e ele logo concentrou as forças para não gemer alto.
