Os dias foram se passando, já havia quase duas semanas que eu estava no apartamento de Draco e nossa relação se nutria mais a cada segundo que passava. Devido ao longo período de tempo, tive que ligar para meus pais e avisar que estava bem, caso contrário acho que acionariam a polícia no meio disso tudo.
Já era tarde, estava vestindo apenas uma blusa de Draco que era um vestido para mim. Ele estava tomando banho e estaria com ele no box se não fosse pela ligação com meus pais. Ele ficou um pouco emburrado quando disse que não ia poder tomar banho junto dele e tive que conter o riso para ele não fechar ainda mais a cara.
S/n- Alô?- Falei depois de discar o número dos meus pais com um celular de Draco que ele comprou pelos arredores para os pais não manterem contato com ele.- É, sou eu, sua filha.
"ONDE DIABOS VOCÊ ESTÁ?" gritou minha mãe do outro lado da linha e tive que afastar o celular da lateral do rosto para não ficar surda. "Tem noção da preocupação que nos causou? Você sumiu há duas semanas e não deu notícia alguma. Vai voltar e ficar de castigo até morrer"
S/n- Mãe, eu sei que foi errado, mas a senhora não ia deixar eu viajar então tive que sair assim.- Me preparei para outro grito, mas percebi que ela suspirou, um suspiro de alívio por eu estar bem.- Olha, eu estou bem, tá? Estou na Inglaterra e
"Está aonde?!" Gritou novamente, mas dessa vez não tão alto quanto antes. "Pode ir fazendo as malas porque vai voltar nesse exato momento" continuou me dando sermões e me segurei para não bufar sem paciência.
"Primeiro você desobedece minhas ordens, depois vai para outro país sozinha, outro continente na verdade! E ainda por cima dá notícias depois de duas semanas? Quando voltar vai ficar de castigo para sempre, sem saída com amigos, sem amigos, sem celular, sem esse tal de Cedric ou Draco..."
Revirei os olhos escutando sua fala inacabável e me sentei na ponta da cama para me acomodar porque sabia que o discurso seria longo. Comecei a mexer nas unhas sem dar atenção à fala de minha mãe, aquilo não acabaria tão cedo.
Quando já estava morrendo de cansaço de escutar a briga e os infinitos castigos que minha mãe ia acrescentando à lista, Draco saiu do banheiro com apenas uma toalha envolta no quadril. Fora isso, seu corpo estava à mostra, principalmente seu peito com os músculos malhados e ligeiramente definidos.
Ele olhou para mim com um sorriso de canto, claramente malicioso, e eu fiquei um pouco boquiaberta tentando não deixar me deixar levar pela sua provocação. Ele se aproximou de mim e balancei a cabeça fazendo que não e mostrando que eu estava em ligação ainda.
Draco fez pouco caso disso e foi chegando perto da cama, mas fui me inclinando para trás evitando ceder. Ele estava chegando perto o suficiente e então fui mais para trás. Ele ficou de frente para mim e me apoiei nos cotovelos para não cair para trás na cama.
S/n- tá bom, mãe, já entendi.- Falei tentando acabar logo a chamada, mas ela voltou a fazer seu discurso sem fim. Draco foi se inclinando mais para perto e subiu em cima de mim na cama, empurrando minha testa com o queixo para que eu ficasse completamente deitada na cama.
Ele afundou a cabeça na dobra do meu pescoço e deixou a frente de seu corpo colada à minha. Seus lábios foram de encontro com meu maxilar. Joguei a cabeça para trás e ele foi traçando uma trilha de beijos por mim, passando por meu pescoço e chegando até o colo do meu peito.
Draco apalpou meio seio por cima da minha blusa e segurei um gemido com o celular ainda na orelha. Sua outra mão desceu por meu corpo, deslizando pela minha pele até chegar no meio de minhas pernas. Ele foi fazendo círculos na parte interna de minha coxa, me provocando aos poucos.
