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Entrei na boca e vi meu pai fumando na mesa dele, fiz toque com ele e sentei na sua frente.

Ret: agora?- assenti.

É hoje que eu vou me vingar do filho da puta, ah que prazer.

Meu pai me levou até o galpão onde ele tava sendo mantido e quando entrei ele se assustou e começou a me olhar com ódio.

Tadinho, tem nem chance.

Lobo: e aí filho da puta, cadê teus amiguinhos policiais agora?- olhei debochando pra ele que bufou.

Paulo: pode ter certeza que se eu morrer eles vão vim te matar.- ele falou com raiva e eu ri.

Lobo: cadê eles? Já faz quase 2 semanas e eles não vieram te procurar, que triste ein, triste fim.

Paulo: já não tá satisfeito? Destruiu minha família, minha filha, minha vida, tudo, e agora ainda quer me matar?

Lobo: só pra fechar com chave de ouro.- sorri debochado e mandei os vapores prenderem ele na cadeira.

Paulo: me soltem!- ele gritou e eu fiquei só olhando ele ser preso na cadeira.

Lobo: hm, deixa eu ver agora como vou te torturar...- ele me olhou com desespero.

Paulo: filho da puta!- ele gritou e eu peguei uma madeira que tinha em cima da mesa ali e meti na cabeça dele que já ficou tonto.

Lobo: dobra a porra da língua pra falar da minha mãe seu arrombado.- dei outra paulada nele que tava quase desmaiando.

Mandei os vapores pegarem água gelada e joguei dois baldes nele pra ficar acordado.

Lobo: fica acordado que ainda não acabou.- ele me olhou com a boca cheia de sangue.

Me aproximei dele e me abaixei ficando cara a cara com o mesmo.

Lobo: isso aqui é pela Safira, pelo que você fez ela passar.- peguei uma faca e comecei a fazer alguns cortes na pele dele que gritava de dor.

Lobo: o que custava deixar a sua filha ser feliz seu merda?

Paulo: ela merecia mais.- passei a faca pelo outro braço dele que gritou.

Lobo: esse aqui agora é por mim.- peguei um balde com água e sal e joguei por cima dos cortes dele que gritou.

Só se dava pra escutar os gritos de dor dele.

Lobo: ainda bem que meu filho não vai te conhecer.

Paulo: eu que acho bom, não vou conhecer um neto marginal.- bufei e peguei minha arma destravando a mesma.

Lobo: tua ganância te levou a tua morte.

Mirei nele e atirei bem no peito esquerdo fazendo ele apagar na hora.

Lobo: já vai tarde, sogrinho.- debochei mandando os vapores pegarem o corpo.

Sai do galpão e suspirei aliviado sabendo que tem menos uma alma ruim no mundo.

Ret: esse é meu filho mesmo. - ele me deu um abraço sorrindo.

Dedé: e da Anna ein, torturou o Maurício sem pena.- meu pai riu.

Ret: papo reto.- neguei rindo.

Lobo: mais uma vez vocês falando do passado e eu boiando.- ele negou rindo.

Ret: isso é uma história pra outro dia, agora vou cuidar do corpo.

Lobo: pode pá, fé.

Sai de lá e fui pra casa da Safira, quando entrei vi ela no sofá assistindo, dei um beijo na cabeça dela e sentei do lado da mesma.

Lobo: que foi? Tá tristinha aí.- ela me olhou e sorriu fraco.

Safira: eu sei que meu pai acabou de morrer...- fiquei calado por um tempo.

Lobo: escuta Sasa, como eu te disse, se você ficar com raiva eu não me importo, ele te fez sofrer e tô satisfeito em saber que ele pagou tudo que nos fez.- ela me encarou.

Safira: eu não tô com raiva, como eu falei, só fico triste porque ele mudou muito e isso me magoou bastante, tudo por dinheiro, a ganância dele tornou ele um mostro.

Lobo: será que ele já não era e só com o dinheiro ele conseguiu se revelar realmente quem ele era.- ela assentiu.

Safira: é... talvez... Mas me dói sabe.- assenti e abracei ela que chorou.

Lobo: tu tem uma família aqui, tu sabe né. E tu ainda tem tua família de Botafogo, que agora tão livres dele também, pode ter certeza que isso foi um livramento.- ela assentiu.

Safira: que merda, esses hormônios tão me matando.- ela falou rindo e enxugou as lágrimas.

Lobo: te amo minha gravidinha linda.- puxei ela pra cima de mim e beijei a mesma.

Fui subindo a mão pela perna dela e abri o short da mesma.

Safira: ó tu vai se machucar de novo.- ela falou rindo e eu fiz careta.

Lobo: já cansei dessa porra, que se foda também, só quero um chá.- ela gargalhou.

Safira: só quando cê melhorar, a gente já tentou duas vezes e não deu, não quero que tu vá parar no hospital de novo.- fiz bico e ela me abraçou.

Lobo: velho filho da puta, ainda bem que já pagou, tô assim por causa dele.- ela riu e saiu de cima de mim voltando a sentar do meu lado.

Safira: vamo assistir comigo.- assenti e ela deitou a cabeça no meu ombro olhando pra televisão.

Lobo: mó paz agora, sem ninguém pra nos perturbar.

Safira: amém, mó paz.

COVARDIA [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora