MARATONA 4/9
MAX MAYFIELD
Bad girl
❥Como minha casa era perto do clube, eu e Will a arrastamos até lá. Mesmo que eu quisesse que ela dormisse em casa, não tínhamos ninguém para ir deixá-la, então ela ficaria comigo.
A rua estava deserta, e ela resmungava coisas sem sentidos durante o caminho.
— O que você acha aconteceu com aquele garoto? - Will perguntou. Sua voz ecoou pela rua deserta que caminhávamos.
— Não sei - dei de ombros — Mas uma coisa eu te garanto, ele nunca mais terá filhos.
Falei com firmeza e ele gargalhou, me lembrei do quão foi bom ouvir seu pênis estalar com a pisada que o dei.
— Quando você olha assim, parece uma psicopata.
Eu mostrei minha língua para ele, e ajeitei Eleven que já escorregava dos meus braços. Olhei para a mesma que tinha os olhos fechados, mas falava algo, como se brigasse com alguém e apontava o dedo para um ponto qualquer da rua. Sorri involuntariamente ao ver o seu cabelo escorregar sobre sua pele morena e bem acentuada, foi quase Impossível não ficar fascinada com sua beleza. Era como se lady jane, sorri com o apelido, houvesse sido esculpida por um coral de anjos, determinados a enviar para o mundo uma pessoa perfeita.
Uma pessoa perfeita para mim.
— Hm, alguém está apaixonada - ele disse ao perceber meu olhar nela.
— Vai toma no cu Will!
— Desde quando mandar viado ir toma no cu é ofensa? - ingadou. Eu gargalhei baixinho e eleven me assustou ao sorrir alto — Essa garota está maluca?
— Se ela estiver, você não tá muito diferente.
Ao chegarmos finalmente, a porta da minha casa, ele me ajudou a subi-la nos degraus e colocá-la na minha cama.
— Você vai dormir aqui? - perguntei, enquanto retirava os sapatos dela e os jogava para um canto do meu quarto. Ela tentou se sentar na cama, mas eu a empurrei para deitar novamente.
— Não - ele respondeu, olhando seu reflexo no espelho e ajeitando seus cabelos lisos. Já sabia do que se tratava.
— Não sendo o Marcos, eu posso até relevar e não te levar para o hospício.
— Relaxa curupira - se aproximou de mim, me deu um beijo na bochecha e outro na testa da garota deitada na minha cama.
— Juízo!
Alertei e ele saiu pela porta, sem se importar muito. Eu me preocupava com ele, tinha medo de que acontecesse algo que ele não quisesse e toda vez que o mesmo sumia, de repente, eu me desesperava. Eu me preocupava, por mais que ele pensasse que não.
Fui até a porta e girei a fechadura, eu obtive um certo trauma de dormir com a porta aberta, desde que uns sonhos estranhos começaram a ocorrer, sempre envolvendo o billy e o mundo invertido, que invadiam o meu quarto e se possuíam do meu corpo.
Engoli um seco ao lembrar, e na hora que depositei a chave em cima da cômoda e me virei, vi Eleven se livrar do seu vestido os jogando para longe. Ajeitou sua calcinha que havia dobrado com o movimento e puxou seu sutiã preto para baixo, na intensão de deixar seus seios estufados. Desci minhas esferas azuis pelo seu corpo, a penetrando como vidro, e a encarei, ela sorria ao me vê tentar manter o controle.
A garota começou a engatinhar pela cama com a bunda virada para mim, possibilitando que eu visse toda a sua vagina sendo coberta apenas, pela calcinha de renda. Desceu da cama e veio até mim, na ponta dos pés, me manter parada tentando ao máximo respirar fundo. Ela se aproximou e começou a descer suas mãos por todo o meu tronco, se apertou contra o meu corpo e se esfregou devagar nele, possibilitando que eu a sentisse por inteira, inclusive seus seios, seus belos seios, descerem por cima da minha roupa. Afastou seus cabelos castanhos para o lado, deixando a vista seu pescoço, o cheiro de um perfume doce inebriou o ambiente, e eu só conseguia sentir seu cheiro. Ela desceu a ponta dos seus dedos pelos próprios seios, e pegou minha mão a pondo por cima do mesmo, ao ver que eu não faria nada, ela mesma o apertou com minha mão. Senti seu seio ser praticamente esmagado com a força que ela o segurou, a mesma arfou.
— Por favor, Max.
Implorou. Eu desviei meu olhar perdido tentando achar o único fio de resistência que me restava para seus olhos. Tinha um brilho na pupila, um sorriso malicioso nos lábios e minha mão em seus seios, se aproximou novamente e esfregou sua parte íntima em minha coxa, pude sentir sua umidade melar a mesma.
— Me foda como uma vadia, max - passou a língua por minha clavícula e percorreu o caminho até minha boca — Me trate como eu mereço ser tratada.
Colocou minha outra mão vaga em seus seios e os apertou com tanto força que nem eu mesma imaginei que ela aguentaria. E ali estava meu ápice, suas próximas palavras acabaram comigo:
— P-por favor senhora.
Observei ela se ajoelhando devagar, aos seus joelhos encostarem o chão ela curvou sua cabeça.
Não. Não. Não. Ela está bêbada max, pense no trauma que isso vai acarretar para ela, caso se arrependa.
— Me diga o que quer que eu faça senhora para que você me foda? - eu abaixei minha cabeça para olhá-la melhor
— Para me foder como uma vadia, a sua vadia.— Quero que esteja sóbria!
A santa dos gays e das sapatão sabe como eu usei cada milímetro do meu autocontrole para me manter consciente e não tocá-la sem seu consentimento. A palavra de um bêbado não vale tanto.
A peguei no colo, deitei ela na cama, a cobri com meu lençol e depositei um beijo singelo em sua testa. A observei resmungar, mas mesmo assim aceitar deitar-se e ficar quietinha.
Fui para a poltrona do outro lado do meu quarto, e me sentei ali, ela não se sentiria confortável ao acordar e ver que dormiu só de calcinha e sutiã na mesma cama que eu, ela pensaria que aconteceu algo e que fiz algo sem seu consentimento. Dobrei minhas pernas para apoiar todo o meu corpo na poltrona pequena e dei uma última olhada nela antes de apagar a luz do abajur ao meu lado e tornar tudo escuro.
Mesmo no silêncio, totalmente confortável para dormir, embora estivesse apertado eu só conseguia pensar em uma coisa: e se eu não tivesse percebido? E se tivesse acontecido algo com ela?
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darkness and shadows (Concluída)
FanfictionO que tinha sido roubado, foi restaurado; O que havia sido retirado dos monstros, voltou para eles novamente. Eleven nunca foi do lado bom do tabuleiro.