MARATONA 6/9
Coloquem a música se quiserem.JANE HOPPER
Good girl
❥Eu nunca havia me sentido daquela maneira antes, é como se o seu toque tivesse um tranquilizador. Uma espécie de magia que me fez viajar por as mais diversas borboletas no meu estômago, como se sentir seus lábios contra os meus tivesse me teletransportado para outra dimensão. Uma dimensão onde existia apenas eu e ela.
Ela mal havia me tocado, mas foi o suficiente para sentir a abstinência das suas mãos em volta da minha cintura. Tentei retirar o sorriso persistente da minha boca, mas não consegui. Fui dormi com um sorriso no rosto, e sonhos bons.
Bons até demais.
O sol estava há se por no horizonte, dando ao meu quarto um aspecto alaranjado, desenhava no papel sulfite o esboço do rosto de Max, e as sardas em volta das suas bochechas. Fechei os meus olhos, para sentir novamente o seu hálito de chocolate se misturando com o meu de morango, nossas línguas dançando em perfeita harmonia, os abri novamente e com a imagem dos seus lábios risquei a folha com ponta do lápis falhada para dá um aspecto mais real.
Ouvi um ruído bater na janela, franzi o cenho, uma pedra bateu de novo no vidro. Me levantei rapidamente, deixando o meu caderno de lado, e segui para o lado da janela a abri, e vi ali Max com uma camiseta branca e um calça jeans, uma blusa xadrez por cima de tudo e colares de metal em volta do seu pescoço. Carregava um buquê em mãos e um microfone na outra, Will estava ao seu lado com uma espécie de pandeiro, Dustin com um violão pequeno e uma garota morena que eu conhecia de vista, Pansy Parkinson com uma flauta. Dustin começou a passar os dedos pelas cordas do violão, criando um ritmo, eu encostei minhas duas mãos na madeira da janela e minha cabeça apoiada na mesma, enquanto sorria olhando para baixo o grupo tentando se ajeitar bagunçadamente. Quando Will começou a bater o pandeiro eu gargalhei, estava literalmente, sem nenhum ritmo, Max começou a cantar e ao ouvir sua voz ressoar logo percebi que estava bêbada, pois sua voz estava embargada. Gargalhei mais ainda com seu jeito estranho e ao Pansy soprar a flauta desafinadamente, formando ali uma banda de bêbados não me segurei.
Max olhava para mim, de maneira sonhadora e apaixonada.
— Amor da minha vida, daqui até a eternidade - começou a bater os pés no chão para criar ritmo — Nossos destinos foram traçados na maternidade.
Pansy ressoou mais ainda as notas da flauta.
— Paixão cruel, desenfreada. Te trago mil rosas roubadas - me apontou o buquê de flores, que realmente pareciam ter sido recém cortados de alguma horta — Pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas....
Desafinou na última palavra, fazendo o microfone piar e meus ouvidos doerem com aquilo, eu estava no meu ápice, ria tanto que minha barriga já doía.
— EXAGERADO! - levantou as mãos e os buquês em minha direção — Jogado aos teus pés - se curvou até o chão, mas na metade do caminho seus joelhos travaram e ela caiu no chão, mas ainda continuava cantando enquanto tentava se levantar
— EU SOU MESMO EXAGERADOOOOOOOO. ADORO UM AMORRR INVENTADODustin foi ajudá-la, mas também se embalou nos seus próprios pés e caiu de cara no chão fazendo os dentes artificiais que ele usava voarem da sua boca. Eu posso jurar por tudo que é mais sagrado que eu nunca ri tanto na minha vida.
Will já havia parado e tentava se manter em pé, pois parecia tonto e mais bêbado que todos por ali. Apenas a risada da Parkinson zoava por toda a rua vazia, ela ria como uma hiena e eu a acompanhava nisso.
Fechei a minha janela, e fui em direção a porta da frente, quando a abri Max estava ajoelhada com as rosas em mãos, pelo menos o que haviam restado delas, o olhar tonto, tentado focar em mim e litro de vodka na outra.
— Eu sou mesmo exagerada, não é lady jane? - perguntou com a voz rouca.
— Sim, - me ajoelhei e a ajudei se levantar, por pouco não cair também — Você é muito exagerada, mas eu gosto de pessoas exageradas.
Dei um selinho em sua bochecha a fazendo corar e os nossos amigos, do outro lado da rua, que estavam sentados no chão bebendo alguma coisa, gritarem.
— QUE BEIJO DE HÉTERO É ESSE?? DÁ UM BEIJÃO DE GAY AÍ, EU EMMM - Pansy urrou, Max se virou para ela e lhe mostrou o dedo do meio.
— Então senhorita Hopper, você aceita ir para o parque de diversão conosco? - indagou, de uma maneira formal.
— Ir ao parque?
— Sim, my lady, hoje é domingo dia de parque. Você vem? - me estendeu a mão, eu a olhei desconfiada, e eu lhe estendi a mão.
— Espera! Eu vou pegar a minha bolsa.
Fui até o meu quarto e desci de volta indo até eles.
Desculpa pela demora gente, eu tô na casa da minha Vó e aqui a internet é bem ruim. Vocês perceberam algo de diferente no título de cada cap? KKSKSKSKSKS
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darkness and shadows (Concluída)
FanfictionO que tinha sido roubado, foi restaurado; O que havia sido retirado dos monstros, voltou para eles novamente. Eleven nunca foi do lado bom do tabuleiro.