darkness and shadows (Concluída)

Chego junto, ela sai fora

Têm muita gente vindo brigar comigo por os acontecimentos recentes, mas eu gostaria de lembrar que, a ademira aqui não dá ponto sem nó 💪😼

Lembrando que hoje só tá tendo dois capítulos porquê é aniversário de uma das minhas leitoras favoritas @citrus_max, parabéns linda.

Coloquem a música para melhor experiência.

                  MAX MAYFIELD
                         Bad girl
                              ❥

Não é como se eu não gostasse mais dela, ao contrário, meu coração se disparava a cada pensamento em que ela aparecia. Minha boca se umedecia, ao lembrar dos seus lábios nos meus. Minhas mãos sentia a sensação de pegá-la pela cintura. E minhas pupilas se dilatavam ao lembrar da sensação de vê seus olhos castanhos, que tanto me hipnotizavam, encarar-me.

Essas lembranças, essas sensações, ainda estavam vividas na minha mente; e só Deus sabe como eu queria repetir cada um daqueles momentos novamente.

Mas agora, não era questão de sentir, e sim, de preservar. Por mais que eu odiasse o Mike com todas as minhas forças pôr o que ele fez, o mesmo nunca esteve tão certo. Eu era realmente culpada por aquilo, eu realmente carregava esse fardo que eu nem sequer sabia que tinha sobre as minhas costas, mas que foi mostrado para mim, da maneira mais violenta possível. Eu tinha que preservá-la, preservar a minha Jane nunca foi tão preciso, eu sempre soube que isso acabaria assim.

Eu sou uma bomba-relógio. Posso está calma e desarmada, mas quando eu sinto, eu realmente sinto para valer; e tudo de mais sempre é ruim. Aí toda aquela sensação de morte, que anda sempre  ao meu lado ataca! E só me resta atacar também. E eu me estilhaço, e quando eu me estilhaço, os meus cacos sempre acertam alguém; eu não quero que meus cacos acertem ninguém, principalmente ela. Por isso eu me afasto, não é porquê eu não a amo, mas sim, porque eu a amo até demais.

Eu sou a porra de uma bomba relógio. E o pior, é que eu nunca sei quando eu vou explodir.

A casa das minhas tias é reconfortante, me lembra o tempo que eu era feliz e minhas únicas preocupações eram não levar outra queda de skate.

— Titia Max! Titia Max! - minha sobrinha mais nova veio até mim, tinha sua Barbie em mãos e um sorriso banguelo no rosto, já que seu dente da frente havia caído.

— Oi Hera. Olha que Barbie bonita! Quero ela para mim - tomei o brinquedo das suas mãos e abracei a Barbie, impedindo que ela pegasse.

— Nananinanão. Pode não titia, a mamãe ela, ela faiou assim - ela errava metade das palavras no caminho e eu só conseguia sorrir — Pode roubar não, puque, puque papai do céu catiga.

Tomou a Barbie da minha mão e fez um biquinho fofo. Eu gargalhei e a peguei, pondo a mesma no meu colo, ela começou a mexer no cabelo da boneca.

— Max, querida. - minha tia, com um sorriso simplório no rosto apareceu na porta da sala onde eu assistia tv — A Laura está te chamando lá fora, quer fazer um piquenique, o pôr do sol está maravilhoso para essa ocasião.

Eu sorri, e olhei pôr as janelas de vidro que rodeavam o local o tom alaranjado que acobertava os céus. O pôr-do-sol da Califórnia não tem igual, e nunca vai ter.

— Ah tia, eu não sei se eu vou - não estou animada, embora eu não estivesse em Hawkins, meus pensamentos estavam.

— Vamos titia, pru favor. A laurinha, ela, ela fez bolo de chocoaite o peferido da titia, né?

Olhei para Hera, um pingo de gente, com cabelos ruivos assim como os meus amarrados em uma maria chiquinha, um biquinho nos lábios rosados e uma carinha sapeka.