Minha musa, minha vida, minha Monalisa

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Parem de me elogiar, não sei receber elogio KSKSKSKSKS que ódio, sei nem como reagir.

                    MAX MAYFIELD
                          bad girl
                             

Eu não sabia se eu estava feliz, ou mais sedenta de desejo por ela. Mas uma coisa eu posso afirmar de fato: de todas às vezes que eu me deitei em uma cama com uma garota, essa foi a melhor de todas. O fato de ser ela, a minha Lady Jane ali, só intensificou e melhorou tudo.

Já era de tarde, e depois de uma noite quente e cansativa acabamos dormindo a manhã inteira. Só tirando a hora que ela acordou, após ter um pesadelo.

Passei meu braço para alcançar sua cintura do outro lado da cama, mas sua presença não se encontrava ali. Me levantei, retirando o lençol de cima do meu corpo, e percebi que a porta do banheiro estava entreaberta, deixando o reflexo do banheiro visível pela brecha que tinha ali; ela estava se analisando, e eu como uma boa analisadora, me levantei da cama e segui até onde a mesma estava.

Ao entrar no cômodo, observei aquela obra-prima. Ela estava com minha camiseta sobre o seu corpo, deixando aparente o bico do seu peito e metade do busto, enquanto o tecido da veste descia ate metade das suas coxas. O cabelo estava em uma bagunça harmoniosa, jogados para o lado esquerdo dando lhe um ar extremamente sexy. Se olhava no espelho cuidadosamente, prestando atenção nas marcas que lhe fiz ontem, ao me vê pelo reflexo da vidraça, se virou.

Eu respirei fundo, e fui ate ela, ficando atrás da mesma. Pousei minhas duas mãos em seus ombros, e depositei um selinho naquela região, sem tirar os olhos do seu reflexo tímido. Ela sorriu, e pôs as mãos em cima das minhas, permitindo-me vê uma marca roxa escura em seu antebraço.

Puxei seu braço para olhar melhor, e ela puxou de volta, impedindo que eu fizesse aquilo. Franzi o cenho, chocada comigo mesma, e a puxei de volta, porém dessa vez levantei a camiseta que ela usava, para eu vê o estrago por de baixo dos tecidos. Algumas mordidas desciam até à área da sua barriga, enquanto outras cercavam os seus seios, alguns machucados roxos e avermelhados, enquanto outros sobravam apenas resquícios de que estiveram ali.

— Por que não pediu que eu parasse?

— Porque eu não queria que parasse.

Se virou, e entrelaçou seus braços em meus ombros. Deixando que eu visse mais de perto seus traços marcantes e inesquecíveis, me aproximei dela e encaixei meus braços em volta da mesma; encostei minha testa na sua, fazendo com que sobrasse pouco espaço entre nossas bocas, e que a atmosfera que dividíssemos fosse a mesma.

— Me desculpa! Acho...acho que eu me animei demais, não deveria me dá tanta liberdade.

— Tudo bem - passou meu nariz contra o seu, em um gesto carinhoso — Eu gostei.

— Você está toda machucada.

— Isso seria um pretexto para cuidar de mim? - indagou — Porquê se sim, eu aceito ser machucada quantas vezes for preci-

Ela se desvencilhou dos meus braços e correu até o vaso sanitário, abrindo a tampa dele rapidamente e deixando que o vomito viesse. Fui até lá, amarrando seu cabelo em um coque para que ele não lhe atrapalhasse

— O que você comeu hoje?

— Não comi nada - ressaltou, ao finalmente parar com a sequência cansativa de vómito.

Se sentou no chão do banheiro, e respirou fundo, tentando controlar seu próprio estômago.

— Deve ser por isso - retirei a mecha que lhe cobria os olhos — Não comeu nada, seu estômago está vazio.

darkness and shadows (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora