JANE HOPPER
good girl
❥Eu e Max estávamos bem novamente estou radiante e isso é tão perceptível quanto o brilho do sol lá fora. Ela havia me apresentado a família dela que me recebeu com carinho e amor, sempre instigando o nosso relacionamento não oficial. Por mais, que tenhamos passado apenas uma noite por lá, eles me fizeram sentir como se eu fosse da família. E isso é incrível!
Estamos, nesse momento, se despedindo de seus familiares para partimos até a ilha da família Mayfield, eu estava tão ansiosa porque as histórias que ela me contava de suas aventuras no local quando era pequena me deixou extasiada.
— Jane! Psiu! Ei vem aqui - Laura, a prima mais velha de Max me chamava para o outro lado da sala, um pouco mais escondido. Eu me virei para vê o que ela queria, e a mesma fez um sinal com as mãos para ir até lá, me voltei para Max que conversava com sua tia distraída, e sai dali sem que ela percebesse.
— Oi, o que aconteceu?
— Eu quero te entregar uma coisinha para te ajudar com a Max - ponderou. Eu arregalei meus olhos no mesmo instante, chocada por sua coragem de me falar isso tão abertamente. — Eu sei que a Maxine é difícil às vezes, ela quer ir devagar com você e que seja na hora certa. O que é muito estranho porque ela nunca foi tão romântica assim.
Eu segurei o riso, e passei as mechas dos meus cabelos para detrás da minha orelha. A garota pegou uma bolsinha de plástico e enfiou na minha bolsa de mão que eu carregava os meus documentos, rapidamente.
— Acho que é agora a hora certa para ela, vamos para uma ilha deserta, só nós duas, não é possível que ela dê essa desculpa novamente.
— Ela pode ate resistir, mas quando te vê com isso aqui - apertou a bolsinha, com um olhar malicioso e eu logo deduzi o que era.
— O que tem aqui dentro?
— Ei - max veio até nós, Laura deu um sorrisinho fingido e retirou a mão da minha bolsa - O que vocês estão aprontando?
— Ah nada! Eu só tô falando para ela que é para vocês virem aqui antes de partirem para Hawkins.
Falou de um jeito convincente, e olhou para mim sarcasticamente, antes de sair em direção aos outros.
— Espero que a Laura não esteja te perturbando com as ideias mirabolantes dela - afirmou a ruiva.
— Para, amor! Sua prima é legal e bem agradável. Só é um pouquinho excêntrica.
— Até que ela é legalzinha - sorriu. Eu me aproximei dela e envolvi meus braços contra o seu corpo, deixando com que minha cabeça se apoiasse em seu ombro, ela me puxou para mais perto e depositou um beijo em minha testa — Você vai amar, a ilha é incrível! Nem acredito que vou para lá após tanto tempo, e melhor, eu vou com você. Tem como isso melhorar?
— Na verdade, sim - falei maliciosamente.
— Que tal parar de me provocar, hm?
— É inevitável.
Sorrimos juntas, e se viramos para tia da Max que estava frente a frente conosco, ela carregava o mesmo sorriso simpático e acolhedor.
— Minhas queridas, o táxi já chegou.
Alertou, e se virou para a porta aberta com o táxi amarelo estacionado na calçada. Eu me adiantei e peguei minha mala, mas Max, tomou ela de minha mão e carregou até o porta-malas, e depois a sua; eu sorri com seu ato, e me sentei no estofado do carro esperando que ela entrasse logo. Ao embarcar no automóvel, e fechar a porta, eu abri a janela para vermos as primas e tia de Max lá fora, acenando para nós.
— Titia um e titia dois - Hera se aproximou da janela com um carinha marrenta — É pá voltar pra cá, tá? Eu quero vê as titia bonitinha de novo.
— Tudo bem, Hera. Nós voltaremos, eu prometo!
Ela sorriu, deixando aparente a falta dos seus dentes da frente.
— Tchau!!
Acenamos juntas para elas que acenavam e se despediam de volta. O táxi começou a se locomover e cada vez mais que acenávamos, mais elas ficavam distantes, ao ponto de sumirem em meio a estrada.
— Não era para você ter prometido para Hera.
— Mas nós voltaremos - falei e me apoiei em seu ombro, fazendo com que meus sentidos logo capitassem o cheiro dos seus cabelos ruivos e bem perfumados
- Por que não voltaríamos?— Tudo bem, espero que dê tempo - ressaltou.
São Francisco é, literalmente, fascinante! Passávamos por um dos maiores pontos turísticos do local, os tambores batiam e o sol raiava, era uma espécie de protesto de alguma religião e tivemos que esperar pelo menos uns 15 minutos para seguirmos o nosso caminho.
Qualquer pessoa ficaria chateada por esperar, mas eu não, eu nunca havia saído de Hawkins e está conhecendo, pelo menos, uma parte do mundo com a Max era maravilhoso. A maioria das pessoas que cercavam o carro eram negros, que batiam tambores, cantavam músicas estranhas e carregavam bandeiras de algo que seria semelhante a um monstro, embora suas expressões parecessem gentis.
— Quem são eles? - indaguei, ao finalmente conseguirmos seguir em frente. Eu estava sorrindo como boba, totalmente impressionada.
— São os índios, lutam pela sua cultura. A casa deles é na mesma ilha que nós vamos; O caseiro que cuida da casa, e sua esposa, são da mesma tribo que eles.
— Índios que cuidam da casa de vocês?
— Meio que sim, eles vão ocasionalmente verificar e arrumar as coisas já que é muito difícil irmos para lá. Provavelmente minha tia já os avisou que estamos indo.
— Brilhante!
Ela sorriu e botou sua mão em cima da minha coxa, a apertando logo em seguida. Olhou para mim, com aquele seu olhar tão cativante e sorriso sarcástico. Por que ela tem que ser assim? Me deitei em seu ombro, implorando que ela descesse mais a mão, mas ela não desceu.
O carro, depois de um tempo havia parado, estávamos agora no porto onde os navios e barcos iam e vinham. Um homem, nós chamou, parece que Max já o conhecia, pois sorriu simpaticamente, o que não era muito comum, e logo embarcou no mini iate branco.
Eu a segui e me sentei perto dela, no sofá que tinha do lado de fora do barco, ela pôs seu óculos preto que lhe deu um ar de bad girl e seguimos velejando pelo mar. Era uma sensação estranha velejar pelo mar, mas vê a imensidão azul era melhor que qualquer coisa. Melhor que qualquer coisa, além da Max.
De longe, avistei uma porção de terra firme em volta da água e uma casa enorme que aumentava conforme nos aproximávamos.
Olhei para Max que sorria abertamente, eu amava aquele seu sorriso tão intenso quanto seus cabelos.
Meu Deus! Eu estou tão apaixonada.
— Chegamos! - anunciou, ao motor parar e uma âncora ser jogada na terra para sustentar o barco.
— É, nós chegamos - ressaltei.
Cap fraquinho só para complementar a história, NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR!
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darkness and shadows (Concluída)
FanfictionO que tinha sido roubado, foi restaurado; O que havia sido retirado dos monstros, voltou para eles novamente. Eleven nunca foi do lado bom do tabuleiro.