Se ela passa, eu fico todo

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                      JANE HOPPER
                           Good girl
                                  ❥

Eu e Max estávamos deitadas na sua cama, a mesma dormia profundamente. Eu era a conchinha maior e ela a menor, estava amando sentir seu corpo contra o meu e embalar a mesma em um abraço, enquanto ela suspirava calmamente. Max era tão diferente do que eu pensei, quem diria que a 'pegadora' da escola estaria hoje cochilando em meus braços.

Retirei as mechas ruivas de cima dos seus olhos adormecidos, e passei meus dedos devagar por suas sardas, traçando um caminho lento e carinhoso ate sua boca. Sua bela boca.

Senti vontade de beijá-la, mas não fiz. Quando ela me chamou para sua casa, pensei que fosse para algo mais...inapropriado. Eu claramente, queria aquilo e deixava sinais óbvios disso, mas ela fingia que não via ou simplesmente ignorava.

No começo eu não entendia, mas agora eu entendo. Toda vez que Max se relacionava com alguém, era sempre para fins sexuais e não amorosos, ela tem medo de forçar a barra para transarmos e eu acabar pensando que sou como as outras que ela ficava, apenas para uma noite de prazer. Ela queria ir devagar, mas eu queria ir cada vez mais rápido e esse era o problema.

Já não aguentava mais chegar perto dela, pois minha calcinha se molhava instantaneamente. Ela me deixava louca sem ao menor me tocar, e isso é insano. Só de ouvir sua voz, a imagino me chamando dos nomes mais inadequados e impróprios possíveis; só de avistar suas mãos, a imagino as passando em volta do meu pescoço e o apertando. É tão excitante ficar perto dela que ninguém jamais me entenderia se eu contasse.

Eu queria tanto que ela me tocasse, mas eu mesma era obrigada a fazer isso imaginando suas perversões, caso decidisse que me foderia, queria tanto que ela me castigasse. Isso está me deixando louca.

Acabei escorregando minha unha até sua boca e tocando ali sem querer. Ela inclinou a cabeça para trás, fazendo com que seu maxilar ficasse marcado e bem desenhado, logo gemeu baixinho e suspirou em seguida. Era o suficiente, eu já estava completamente molhada e excitada, minha vagina já pulsava por algum toque imediatamente.

Ainda dormia um sono pesado, então cogitei fazer algo bem errado. Passei minha mão para de baixo do short jeans que eu usava, enfiando ela em contato direto com minha vagina pulsante que prolongou seus pulos ainda mais quando sentiu meus dedos passarem por minha umidade.

Tirei meu outro braço, que se encontrava em volta da sua cintura e o apoiei na cama colocando minha cabeça em cima do mesmo. Isso me facilitou a vê-la melhor. Escorreguei meus dedos de cima para baixo em minha buceta, e me arrepiei inteira no mesmo momento.

Vê-la estava me ajudando na visualização do momento que eu tanto almejava. Encaixei minha cabeça na dobra do seu pescoço, ofegante com os meus dedos escorregando com tanta facilidade em minha entrada. Eu praticamente, empurrava minha buceta para frente e para trás, enquanto meu dedo entrava e saia dela, gemi baixinho e retirei minha cabeça do seu pescoço, virei para vê-la e voltei a meter mais rápido. Quando ia encaixar minha cabeça de novo nela, minha mão foi segurada com força, me impedindo de fazer qualquer coisa.

Ela se virou para mim, com um sorriso malicioso no rosto e uma luxúria no olhar que antes eu jamais vi. Ficou frente a frente comigo, e aproximou sua boca do meu ouvido.

— Posso te ajudar com isso? - sua voz estava rouca, por acabar de acordar, sentir seu hálito quente batendo no meu pescoço fez minha buceta pulsar, novamente.

— Sim.

Sussurrei, retirando minha mão de dentro da roupa. Ela desabotoou meu short e desceu o zíper lentamente, e devagar, desceu sua mão por cima da minha calcinha.

— Só fique quietinha, tá bom?

— Sim, senhora.

Passou sua mão para dentro da minha calcinha, e começou a descer a ponta dos seus dedos pela testa da minha vagina, com uma certa força que me fazia implorar para ela chegar no meu ponto logo. Ao entrar em contato direto com minha intimidade, passou seus dedos pelas paredes dos meus grandes lábios puxando todo o meu líquido para os seus dedos, e partiu para o entorno do meu clítoris. Começou a massagear em movimentos circulares, fazendo a umidade dos seus dedos arrastar por toda a minha vagina.

— Max...

— Calada.

Ela fazia cada um dos seus movimentos olhando no fundo dos meus olhos, me deixando completamente corada e envergonhada. Quando ia virar meu rosto, ela usou sua mão vaga para me puxar pelo queixo forçando-me encarar novamente suas esferas azuis, tão maliciosas quantas as minhas.

— É para olhar para mim - seu dedo do meio e polegar apertavam minhas bochechas com seu movimento firme para manter minha cabeça no lugar aonde ela queria, enquanto o indicador, descia pela minha boca puxando meu lábio inferior, eu revirei meus olhos e já ia deixar que escapasse um gemido, mas ao perceber isso ela meteu o seu dedo na minha boca, abafando o mesmo.

Sua mão lá em baixo, já havia trocado de posição. Agora, seu dedo mindinho descia e subia por cima do meu clítoris e o polegar metia com força dentro de mim, ela o retirava e colocava de novo, puxando para fora sempre mais fluidos.

— Era isso que você queria, não é? - meteu com mais força, e aumentou a velocidade do seu mindinho no meu clítoris, a sua coordenação motora era impressionante. Sua voz soava rouca e raivosa, como se tivesse sido vencida — Eu pensei no começo, não irei forçá-la, ela irá se sentir pressionada. Eu estava me controlando, mas você não ajuda, porquê no final você é uma baita de uma vadia.

Eu gemi alto com suas palavras, eu havia amado vê-la me xingar, eu praticamente me revirava na cama com lágrimas nos olhos por doer sentir seus dedos tão rápidos e rasteiros dentro de mim, os rodeando por minhas paredes com raiva e agilidade; apertava sua mão com minhas pernas, para tentar me conter.

Sua mão foi para detrás da minha nuca, puxando meu cabelo firme, olho no olho e um sorriso perverso nos lábios, enquanto metia seus dedos em mim.

— implora!

— M-max p-por-

Deu um, tapa na minha cara, fortemente, fazendo minha pele estralar e minhas pernas apertarem ainda mais.

— A cada palavra gaguejada é um, tapa, entendeu?

— Sim.

Apertou meus cabelos ainda mais, fazendo minha pele arrepiar e eu engolir um seco.

— Sim o quê? - tive um déjà vu com aquela frase, do dia que eu a espionei pela primeira vez, onde tudo começou.

— Sim, senhora.

A porta se escancarou, e Will surgiu ali de surpresa pulando de alegria.

— PRECISAMOS COMEMORAR!!! - gritou, mas se calou logo em seguida ao vê Max praticamente em cima de mim, com a mão dentro do meu short e eu gemendo alto e os cabelos desgrenhados, já fraca com os seus movimentos — Max você disse que vocês não iam transar agora.

— Merda Will - pronunciou. 

Ela pegou o lençol e me cobriu, ao perceber que eu estava muito envergonhada, eu apenas me meti ainda mais para baixo do pano.

— Foi sem querer gente, eu nem sabia que a EL estava aqui. Desculpa-me.

Max inclinou seu rosto para mim, como se avisasse que eu estava com vergonha, Will confirmou com a cabeça e saiu fechando a porta, logo em seguida.

— Pronto meu amor, ele já foi.

Avisou. Eu sorri, com o seu cuidado comigo e sai de baixo do pano morta de constrangimento, ela deu um selinho na ponta do meu nariz e abotoou meu short enquanto olhava minhas bochechas coradas.

— Vamos fingir que isso não aconteceu, tá bom?

— Tudo bem - confirmei.

darkness and shadows (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora