Sua boca me devora

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1/9 MARATONA

PALAVRA DE SEGURANÇA: usado na prática sexual BDSM, funciona como um código imediato que comunica para o parceiro que um ato específico ou um "cenário" deve ser interrompido ou que não há consentimento para realizá-lo. Esse termo vai ser usado ao longe do capitulo, e talvez alguns de você não saibam o significado.

           
MAX MAYFIELD   
Bad girl
  ❥      

A melhor parte do meu dia foi ver ela se tremendo, por inteira, com o meu toque. Eu estava jogando com ela, antes de me aproximar e deixar evidente que queria algo, precisava ter certeza se a mesma gosta de garotas. E ela gosta. Eu poderia ter falado foda-se para tudo, e fuder ela bem ali, mas eu não poderia fazer isso. Ela iria fazer isso e logo se arrependeria, porque agiu no calor do momento, e não valeria a pena, pelo menos não para mim. Quero tê-la por completo, quero tê-la inteiramente. E não só um momento que logo sumiria na sua memória como poeira, quero que ela lembre de cada detalhe de quando eu pegá-la e que não se arrependa em nenhuma circunstância.

Gemi alto ao sentir a língua de Liz passar pelo meu ponto G. Tombei minha cabeça para trás extasiada pelo prazer que a mesma me trazia, e fui a trazendo de volta para olhar a garota que se encontrava ajoelhada em frente a minha cama, com a cabeça entre as minhas pernas e um olhar tão submisso que me excitava ainda mais. Tudo bem, tudo bem, tudo bem, usar Liz como um fantoche para imaginar o rosto e corpo de Eleven ali não era nada saudável, mas nós duas conseguimos algo que queríamos, ela, finalmente transar comigo para poder sair contando para todos o quanto foi bom ser fodida por Max Mayfield. E eu, poder imaginar o corpo quente de EL subindo e descendo contra o meu, enquanto gemia o meu nome.

Tentei controlar minha respiração, mas ela estava ofegante e descontrolada. Essa garota sabia bem o que fazia, empurrei meu corpo para frente, possibilitando que eu ficasse cara a cara com ela. Fechei meus olhos por alguns segundos, e imaginei o rosto dela, cada detalhe perfeitamente esculpido, seu jeito compreensivo e...ah! abri meus olhos, e vi seu rosto no dela, minha mão foi rapidamente para trás do seu pescoço, segurei seu cabelo com firmeza, a puxei pelos seus fio e a joguei na cama violentamente de costas, sui em cima dela, peguei cada uma de suas mãos e botei para trás abaixo da sua bunda. Cravei minhas unhas em sua pele e desci rasgando por toda a extensão da mesma, um pouco de sangue começou a brotar dos arranhados, Liz sorriu satisfeita.

— Você é uma baita de uma vadia, não é? - indaguei, ela acenou com a cabeça freneticamente, tão vislumbrada quanto criança quando avistava doce — Qual a palavra de segurança?

Levei minha mão ate a cabeça dela e a pressionei contra a cama, para a mesma ficar paradinha.

— Eleven - Liz sussurrou.

Passei minha línga pelo seu pescoço e subi ate o seu ouvido, que escutava com toda à atenção meus comandos.

— Boa garota.

                              ❥

Já era sexta-feira, o final de semana prometia muito. Vários panfletos, eram colados nos armários da escola, anunciando a festa de comemoração da volta às aulas. Puxei um que havia colado no meu armário e observei a fonte em negrito.

FESTA DE BOAS-VINDAS

Junte-se a nós na festa de comemoração a volta às aulas. Hoje no clube evans, número 118. Vejo-te lá!
Inicio: 19:00
Final: desde quando tem hora para
acabar? ❞

Preguei de volta o papel, só que no armário ao lado do meu.

— Você vai não é mesmo? - Liz questionou.

Eu fodi ela uma só vez, e por incrível que pareça, a bocó pensa que estamos em algum relacionamento.

— Você vai?

— Claro! - se emocionou, como se eu falasse que iria só por ela.

— Então, não.

Segui meu caminho sem nem olhar para trás. Ela estava estragando minhas oportunidades com minha lady jane. Ah! em um dos meus momentos de devaneios durante a semana, acabei a apelidando assim. Eu já tinha até dado apelido para ela e a mesma pensava que eu não estou nem aí para ela, só porque eu apareci no dia seguinte do nosso quase beijo com a Liz. Eu não posso julgá-la, Liz deixou transparecer toda a sua alegria, em carinho e pior ainda, em mim. Quem olhasse de fora pensaria ser um casal, mas um casal é constituído por duas pessoas, e eu com certeza não estou nesse relacionamento.

Ao entrar na sala sentei logo ao seu lado, ela me olhou de canto um pouco indecisa. Levada por a minha auto-confiança, e aproveitando que o professor não havia chegado, me levantei da minha carteira movi minha cadeira para ficar ao lado da sua, coladas. Ela me olhou como se perguntasse o que eu estava fazendo ali e eu apenas pisquei para ela, me sentei ao seu lado e ao perceber que todos estavam distraídos demais com os seus próprios mundos, desci minha mão devagar pela sua cocha e sua pele logo se arrepiou com o meu toque singelo, cheio de segundas intenções, ao chegar na metade da sua cocha a apertei, ela mordeu os lábios rosados e isso me instigou ainda mais. Passei meus olhos por toda a sala verificando se alguém nos observava, e ao ver que não, desci meus dedos arranhando de leve sua pele até chegar no meio de suas pernas. Passei meus dedos por cima da renda da sua calcinha e deslizei facilmente até seu clitóris, onde apertei e fiz movimentos circulares que trousseram toda a sua umidade para os meus dedos.

Ela revirou os olhos, e eu já podia sentir sua boca salivar e sua pele implorar pelo meu toque, eu não iria dá exatamente o que ela queria. Fui retirando minha mão de dentro do seu vestido devagar, só para torturá-la ainda mais, quando percebeu meu leve indício para tirá-la, ela pousou a sua em cima da minha mão vaga na lateral da mesa, entrelaçou ambas como se implorasse para eu continuar.

Voltei minha mão para o local úmido novamente, apertei seu clitóris, porém com mais força e na hora que eu fiz a mesma apertou minha mão fortemente. Me retirei de baixo do seu vestido, e olhei para sua expressão quase indignada por ter a deixado com vontade pela segunda vez, esse era o plano.

— Você quer tanto assim que eu te pegue de jeito que nem consegue mais disfarçar Eleven? - perguntei — O que seu namoradinho vai achar disso, hm? O que ele vai pensar ao saber que a sua namorada - apertei sua cocha, fazendo ela arfar — Está louca para foder comigo?

— Ele não tem que achar nada - se afastou um pouco e começou a copiar algumas coisas no seu caderno. Me aproximei do seu ouvido, retirei o seu cabelo do pescoço o afastando para o lado e sussurrei:

— Te vejo na festa.

darkness and shadows (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora