Minha musa, minha vida, minha Monalisa

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                  JANE HOPPER
                        Good girl
                             

Já estava de noite, havíamos passado a tarde inteira no campo de girassóis, se divertindo e correndo pela grama fresca. O quadro que eu tinha iniciado, estava quase pronto, embora eu ainda não tivesse deixado que ela visse, pois, gostaria que fosse uma surpresa.

Estávamos agora, deitadas no sofá da sala assistindo ao filme na TV, era algo sobre uma heroína; eu realmente não estava prestando atenção no filme, pois a confortabilidade que os seus braços agarrados contra o meu corpo permitia-me sentir, era algo surreal. Depois de uma luta épica, na obra cinematográfica que me fez prender a respiração só com a possibilidade da morte da protagonista, senti sua mão se aproximando por baixo da coberta e apertando minha cintura ainda mais, tentei me afastar, mas isso só a fez puxar-me para mais perto. Sua mão deslizou por baixo da minha blusa, seu toque fez minha pele arrepiar, e uma onda de calor atravessou meu corpo, fazendo a temperatura em baixo da coberta aumentar quase 100 °C de um segundo para o outro.

Eu sentia as mãos fortes de Max massageando minha barriga, e por mais que soubesse que ela não se contentaria só com a barriga e suas mãos subiriam para outro lugar, não pude fazer nada para impedi-la, seu toque tinha um efeito ainda mais forte, um toque que me deixava mole e completamente sem reação.

Gradualmente fui me acostumando com sua massagem e me aconcheguei em seu colo. Ela apoiou a cabeça no meu pescoço, me abraçando mais forte, deixando um espaço quase inexistente entre nós duas. Seus lábios roçaram levemente no meu pescoço, e ali foi depositando pequenos beijos, percorrendo toda a área entre o pescoço, orelha e bochechas. Eu não a parei e nem a impedi, quando ela mordeu meu lóbulo e a apertou mais firmemente contra seu corpo, ao sentir-me arrepiar. Me virei para encarar Max, com um pouco de receio por tudo aquilo, e antes que ela pudesse tentar mais alguma coisa, me levantei rapidamente.

— Volto já.

Ela me encarou confusa, e antes que de sua boca eu pudesse ouvir questionamentos, corri até o banheiro onde puxei para fora a bolsinha preta que, mais cedo, a prima de Max havia posto em minha bolsa. Retirei a peça que se encontrava embrulhada no plástico com cuidado, pois o tecido da lingerie parecia frágil já que era completamente de renda. Era linda. O cetim acobertava a abotoadura, e a renda cravada com detalhes magníficos permitia também que ela fosse completamente transparente; a calcinha, da mesma maneira, só tirando o fato que sua parte detrás é relativamente fina.

— Meu Deus...

Falei em choque, enquanto colocava a lingerie em meu corpo. Fiquei bonita? Sim! Mas eu estava me achando estranha com aqueles trajes.

— O que eu não faço por ela, não é mesmo?

Respirei fundo e segui ate a sala, que no momento estava repleta de velas aromáticas cercando toda a extensão do cômodo. Ela estava no canto da sala, acendendo as últimas velas, e quando me viu passar pela porta do banheiro, a mesma soprou o fósforo no mesmo instante, vindo até mim em seguida.

— Por que usar roupas se eu irei rasgá-las em um instante?

— Porque eu quero vê-la, rasgá-las em um instante.

Ela se aproximou, deixando o espaço que havia entre nós quase, nulo, passou sua mão para detrás da minha nuca, puxando o meu cabelo e colocando pressão para que meu pescoço se aproximasse dos seus lábios quentes que começaram a distribuir beijos, e subir em uma trilha lenta e quente ate minha boca. A mesma passou suas duas mãos, uma para cada lado do meu quadril e começou a me empurrar para a parede mais próxima, onde me pressionou contra a mesma, com o seu corpo, impedindo-me de sair. Ela subiu e desceu lentamente contra mim, permitindo-me sentir seus seios friccionarem contra o meu e minha intimidade alcançar a sua ligeiramente, antes de retornar a posição inicial.

darkness and shadows (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora